Não vou perder ela...

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Boa noite, meus amores...

Este capítulo de hoje é totalmente do Thierry, pois vocês sabem que a Rebecca está impossibilidade até o próximo capítulo. 

#beccamelhorelogo

R&T

beijocas...

Nanda <3

35º Capítulo do Thierry ( sem revisão)

Eu não posso acreditar no que estou vendo na minha frente o carro onde está a mulher que amo, capota varias vezes no ar. O maldito carro que bateu na lateral do carro do Pierre se evadiu do local sem prestar qualquer tipo de socorro, espero que um dos meus homens tenha anotado a placa do desgraçado. Pierre foi arremessado longe seu corpo bate no asfalto com tamanha violência que ele se quebra ao meio. Paro minha moto ao lado do corpo dele, desço da moto e fico parado por alguns instantes sem acreditar na cena que estou presenciando, me abaixo colocando a minha mão nele para ver se ainda tem pulsação, mas é em vão. O meu irmão está morto! Me aproximo do carro lentamente, a Rebecca continua dentro do carro ela está usando cinto de segurança por sorte ela se lembrou de colocar o cinto antes de sofrerem a batida, ou ela também seria lançada para fora do carro. O impacto foi tão violento que não da pra reconhecer a range rover preta do Pierre. Ouço ela gemendo de dor, isso dilacera meu coração. Eu deveria ter agido naquela hora, mas teria sido bem pior, eu poderia ter matado o meu irmão na frente dos meus pais. Mesmo ele sendo um bastardo ainda é meu irmão. Como irei contar para os meus pais que o Pierre morreu dessa forma tão brutal.

- Calma, Amor! - O resgate já está chegando. - ela só geme. - ela não me escuta, eu preciso que manter ela acordada. - Amor, por favor não me deixe, eu lhe imploro fica comigo. - Cadê a merda do resgaste. - grito. - à curiosos por todos os lados olhando a tragedia que se abateu sobre a minha família, têm alguns filmando com o celular. - Eduardo tire essas pessoas que estão filmando daqui e quebre ou arranque os celulares deles se for preciso. - Entendeu? - esbravejo. - Eduardo faz o que mandei. - eu volto a olhar para ela. - não! - Amor, por favor acorda. - ela não esboça mais nem uma reação. - eu perdi a única mulher que permiti entrar no meu coração.

- Se afaste, senhor! - Precisamos de espaço para trabalhar. - eu não quero deixar ela aqui.

- Senhor Oliver, deixe o pessoal do resgate trabalhar. - Paulo fala ao meu lado.

- Paulo, eu não posso perder essa mulher. - ele aperta meu ombro, olhar dele é solidariedade.

- Senhor, ela é forte logo estará nos seus braços. - ele fala. - mas não senti confiança em suas palavras.

- Espero que sim, Paulo. - Você sabe me dizer se algum dos nossos homens anotaram a placa daquele desgraçado? - falo ao me afastar do carro.

- Sim. - O João fotografou o carro, ele também comentou que tem quase certeza que era uma mulher ao volante. - uma mulher! - quem seria ela?

- Paulo, descubro pra ontem quem estava dentro daquele maldito carro, e traga ela até mim. - Entendeu? - ele dá um leve sorriso.

- Claro, senhor. - ele saí de perto de mim, indo conversar com o João e resto dos meus homens, eles foram acionados no momento que o Pierre saiu com a Rebecca.

Os bombeiros continuam trabalhando para tirar a minha mulher das ferragens, daqui por diante ela irá travar uma balhata para se manter viva. Eu preciso dessa mulher na minha vida para sempre, eu não vou conseguir viver sem ela. Ela me completa, essa mulher foi feita na medida certa para mim e ela sabe disso, assim como eu fui feito para ela. Esses minutos estão sendo uma verdadeira tortura, cada segundo para ser um século passando diante dos meus olhos. O carro do IML chega para retirar o corpo do Pierre da pista, meu irmão é coloco naquele caixão cinza como se fosse um nada, eu terei que ir para o IML reconhecer o corpo e tratar dos detalhes do velório e sepultamento, eu serei o alicerce para os meus pais nesse momento. Finalmente ela coloca na ambulância, peço que eles levem na para Sírio Libanês, quero que ela tenha o melhor tratamento do país. Ambulância sai costurando o transito que se formou na marginal e logo atrás com a minha moto eu acelero tudo para chegar junto com a ambulância no hospital. Cerca de vinte minutos depois estamos estacionando na frente do hospital, ela é levada as pressas para sala de emergência, mas sou barraco por um enfermeiro.

A Vingança do EscorpiãoWhere stories live. Discover now