Capitulo 40 - Pedido de Ajuda

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Casa da Kofuku e do Daikoku, 15h00...

Yato

"O almoço estava muito bom, Daikoku." A Kofuku deu um pequeno sorriso ao mesmo, tinham passado alguns dias mas ainda estavam todos bastante deprimidos por a Hiyori se ter ido embora. O facto de ela nos ter esquecido tão facilmente também no ajudava nada, e à conta disso, o Yukine manchava-me um pouco mais a cada dia que passava.

"Obrigado." O Daikoku respondeu à sua Deusa, também com um sorriso bastante pequeno. "Vou lá para cima." O Yukine informou e levantou-se da sua almofada, ultimamente ele tem passado os dias fechado no nosso quarto e a ver aquele caderno com os desenhos que fizemos para a Hiyori.

"Yato, podes ajudar-me a arrumar uns caixotes, por favor?" O Daikoku pediu-me e acenti, levantando-me do chão. Surgiu mais uma tontura e tive que fingir que nada tinha acontecido.

Caminhei atrás do Daikoku e fui pegando nos tais caixotes que ele queria guardar, mas as dores da mancha continuavam a dar cabo de mim. Já só faltava arrumar 3 caixotes, por isso dei mais um esforço para os levar aos 3 de uma vez. Empilhei-os uns em cima dos outros e peguei neles, deixando-os no armazém.

"Obrigado, acho que já está tudo." O Daikoku informou-me e acenti enquanto caminhava atrás dele, para dentro de casa. "Vou para o quarto." Informei assim que entramos, a Kofuku estava a comer um chocolate enquanto via uma revista qualquer.

Mais uma das minhas tonturas surgiu e tentei chegar pelo menos às escadas, mas os meus olhos simplesmente fecharam e senti o meu corpo embater contra o chão.

Kofuku

"Vou para o quarto." O Yatinho disse assim que entrou em casa com o Daikoku. Continuei a comer o meu precioso chocolate enquanto via a revista de bikinis deste ano. Queria um deles, sobretudo porque eram lindos, mas não havia propriamente uma razão para eu os comprar, visto que não posso sair de casa e por isso não posso ir à praia. Se lá fosse, provavelmente ia provocar um tsunami só com a minha presença...

Saltei assim que ouvi um estrondo, algo tinha caído ao chão violentamente. Surpreendi-me assim que vi o Yatinho estendido junto às escadas e sem se mexer, por isso larguei de imediato a minha revista e o chocolate. "Yatinho!" Guinchei preocupada enquanto corria até ele.

"O que se passa?" O Daikoku perguntou mal entrou na sala, mas quando me preparava para me ajoelhar e tocar no Yatinho, ele puxou-me para trás e não me deixou aproximar dele. "Não lhe toques, provavelmente ele está manchado." O Daikoku alertou e fiquei a olhar para o Yatinho.

"O Yukine manchou-o outra vez?" Perguntei surpreendida e o mesmo desceu as escadas, provavelmente preocupado depois de ouvir aquele barulho todo. "Yato!" O mesmo gritou de imediato, ajoelhando-se ao lado do seu Mestre.

"Não... Não o posso ter feito outra vez!" O Yukine murmurou enquanto tirava o casaco ao Yatinho (ele estava de barriga para baixo). Assim que lhe levantou a camisola encontrou uma mancha que preenchia toda a sua zona das costas, o que fez toda a gente arregalar os olhos.

"Não... Eu corrompi o Yato..." O Yukine murmurou baixo. "Daikoku, arranja-me água benta." Pedi e o mesmo ficou a olhar para mim durante algum tempo, provavelmente com medo de que eu ficasse corrompida por tocar no nosso paciente.

"Vamos lá, Daikoku! Temos que ajudar o Yato!" Acordei-o dos seus pensamentos, acho que ele tinha ficado surpreendido por eu ter dito "Yato" em vez de "Yatinho".

"Certo." O mesmo disse e saiu de casa, provavelmente ia até uma fonte buscar a água benta que lhe tinha pedido. O Yukine virou o corpo do Yato para cima e o seu rosto e pescoço também já estavam corrompidos. No momento, a mancha estava já nos seus braços e provavelmente a caminho das suas pernas.

Noragami - Férias de NatalTempat cerita menjadi hidup. Temukan sekarang