Amor&Ódio (parte II)

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- Eu vou até o fim. - ele se cala.

Na minha frente surgi um portão preto com a letra D em dourado, é bem a cara daquele, mostra dentro desse lugar ele é o único com poder. Os portões se abrem para o meu carro, meu coração está quase saindo pela a boca, estou vivendo em uma montanha russa de sentimentos que fazem o meu corpo ficar em alerta constante. Mas eu tenho a consciência de que vou sair dessa mansão ferida ou morta para a vida. O caminho é lindo as copas das árvores se fecham fazendo uma cobertura de verde e flores amarelas, a mansão vai surgindo aos poucos o estilo colonial é linda e imponente como o proprietário. Ele estaciona na entrada da mansão, um homem surgi ao lado do carro abrindo a porta para mim ele estende a mão para me ajudar a sair do carro, devo presumir que o tal Thiago.

- Bem-vinda a mansão, senhorita. - tenho as minhas dúvidas disso.

- Você é o Thiago? - ele sorri. - ele é mais baixo que o Eduardo, tem a pele morena, olhos verdes, cabelo castanho é um belo homem.

- Sim. - ele me observa atentamente deve estar achando que estou doente para estar usando esse casaco pesado. - sinto uma mão em meu ombro esquerdo olho é o Eduardo sorrindo.

- Rebecca, ele vai lhe ajudar a partir de agora eu devo ir, mas eu estarei perto numa rua paralela a mansão e quando você terminar deve me ligar, o Thiago irá levar você até mim. - ele está parecendo um irmão mais velho protegendo a caçula.

- Eduardo, você está parecendo um irmão mais velho selando pela irmã, que está presta entrar no covil de um vampiro. - Obrigada pela sua preocupação, mas a partir de agora eu dou as cartas nesse jogo. - dou beijo nele que sorri.

- Devemos entrar logo antes que outros seguranças descubram por que as câmeras estão desligadas. - Thiago está certo.

Eduardo entra no carro e sai, e eu entro na mansão nem da para reparar nos detalhes, subo direto para o quarto dele é onde vou esperar por ele. Thiago me deixa sozinha estou de frente para a porta do quarto dele, meu coração está quase saindo pelo a boca. Coloco a mão na maçaneta e abro a porta o quarto é lindo apesar de ser muito masculino com tons fortes que variam entre o preto e vermelho, a fragrância do perfume dele está no ambiente fazendo despertar um desejo incontrolável de ter ele entre a minhas pernas, a cama é enorme está forrada os lenções pretos. Será que ele já dormiu com alguma vadia nessa cama? Mas é claro que sim! Fecho a porta atrás de mim, retiro o celular coloco sobre o criado-mudo olho para ele esperando que vibre com a mensagem da Ana, confiro o horário ele deve estar chegando no escritório, me deito na cama fico olhando para o teto para ver se o tempo passa mais rápido, mas o tempo está pior que lesma, se bobear da para tirar um belo cochilo nessa cama macia. Ouço o meu celular vibrar finalmente.

Ana fala:

Rebecca...

Ele está na minha frente com cara de poucos amigos... O que eu faço?

Rebecca responde:

Ana...

Diga apenas o que combinamos... Eu estou com alguns clientes...

Ana fala:

Rebecca...

Eu já disse ele não acreditou... Ele notou que tem algo de errado...Ele vai me matar com esse olhar...

Rebecca responde:

Ana...

Calma... fale para ele que você tem a lista dos clientes de hoje e que você vai passar o endereço de acordo com o horário...

A Vingança do EscorpiãoWhere stories live. Discover now