White II

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Ei, meus amores, eu não tenho como me desculpar pela demora, mas queria que soubessem que escrevi assim que pude.

Eu to morrendo de saudades de vocês, e para tentar compensar a demora, tenho uma surpresa nas notas finais. Então, por favor:

LEIAM AS NOTAS FINAAAAAIS

Enfim, penúltimo cap. Amo vocês, saudades. Boa leitura.

Aaaahh, última coisa. Quem for no show das meninas em BSB, estarei por lá eim. Beijão.

LEIAM AS NOTAS FINAIS, ADEUS
TT: @lylasexual

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Três anos depois...

19 de agosto de 2018 — Miami, Flórida.

     — Nós não estamos fazendo isso. — a frase deixou os lábios de Camila em meio à risadas, fazendo com que o sorriso no rosto de sua amada, já presente, ficasse ainda mais largo.

     — Não estamos? — virou-se para a jornalista, andando de costas para poder encara-la e entrelaçando uma de suas mãos na dela.

     Os pés afundavam na areia fofa, as barras dos vestidos raspavam levemente no chão enquanto elas se afastavam cada vez mais. Enquanto se afastavam cada vez mais do mundo todo.

     — Você é louca. — a escritora assentiu, muito embora não fosse uma pergunta, mas sim uma afirmativa.

     A mão de Camila colada na sua a puxou delicadamente, fazendo-as parar de andar e ter os corpos bem perto. Completamente inertes, no meio da praia, ainda processando o que haviam feito há algumas horas.

     — Você está linda. — o murmúrio se perdeu na brisa forte que parecia empurrar os corpos um para o outro. — Você é linda demais. — os finos e livres dedos da jornalista deslizaram pela bochecha um pouco fria de Lauren, seus olhos acompanhando os movimentos dos mesmos.

     Elas já haviam feito aquilo diversas vezes. A bolha que era só delas, o momento de adoração e admiração antes de um longo e profundo beijo apaixonado. Mas, daquela vez, soava como se fosse a primeira, e se parassemos para analisar, de fato, o era.

     — Eu sou toda sua. — a voz carregada de Lauren soou, atraindo a atenção dos olhos castanhos para as belas esferas verdes. — Até que a morte nos separe, não é?! — seus braços rodearam a cintura fina e puxaram Camila para tão perto quanto poderia.

     — Não casamos no religioso. — a jornalista respondeu com um sorriso, enfiando as mãos nos cabelos grossos e que dançavam com o forte vento.

     — Não precisamos casar no religioso para ter a benção de Deus, meu amor. — suas testas coladas, o frenesi de terem dito o tão esperado "sim" ainda borbulhando em suas veias.

     — Mesmo? — a escritora assentiu levemente com a cabeça, juntando ainda mais seus rostos. — Então, até que a morte nos separe, meu amor. — o impulso de abrir um enorme sorriso foi imediatamente cortado pelos lábios grossos e um pouco frios colando aos seus.

     Elas estavam casadas. Casadas uma com a outra, casadas com promessas silenciosas, casadas com o futuro que desejavam tanto descobrir juntas. Estavam casadas e livres. Livres dos seus pesadelos, livres dos tormentos. Apenas livres.

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