Orange

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Amoooooooores! Como vocês estão? Todos bem? Então, eu gostaria de agradecer pelos mais de 1.000 votos que a fanfic recebeu até agora, e como agradecimento, esse cap está grande, eim?! Se quiserem entender exatamente o que aconteceu em NY me digam em comentarios ou redes sociais, pois não pretendo me aprofundar no assunto, já usei da maneira que achava interessante o episódio.

Gostaria de agradecer também a todos os leitores que eu descobri estarem divulgando a fanfic, vocês merecem um beijo na boca bem gostoso por serem tão lindos!

Enfim, espero que gostem.
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     Apreciação.

     Substantivo feminino. Avaliação; ação de avaliar para estimar o valor, a natureza. Julgamento, observação, análise. Qualificação positiva ou apreciativa sobre algo ou alguém. 
Juízo de valor moral sobre alguém ou sobre alguma característica dessa pessoa: apreciação da índole, da natureza de alguém. Estima; ato de apreciar, de gostar. Apreço dedicado ao ocasiona certo prazer.

     Filosofia. Análise para obter o valor do grau de perfeição de uma ideia, de um acontecimento e/ou fenômeno ético, em comparação com certo propósito.

     Apreciar é uma habilidade que possuímos desde que nascemos. Apreciamos sons, vozes, cheiros, contatos. Apreciamos temperaturas corporais e apreciamos características. As famosas características que sempre iremos buscar em todos ao nosso redor.

     No entanto, adquirir o apreço de alguém custa muito. Adquirir algo tão singular para com você trata-se muito mais de ser agradável aos olhos, ouvidos, olfato e tato. Trata-se de valores. Possuir o apreço de alguém, alguém que, realmente, valorize esse sentimento, trata-se de ser você mesmo e, independente das diversas diferenças e problemas.

     Adquirir o apreço de alguém trata-se de, como lhe é possível, ser o melhor para as pessoas ao seu redor. Adquirir o apreço de alguém trata-se de amor. Era tudo sobre o amor afinal.

     Apreço deveria ser desenvolvido e conquistado, como qualquer dos sentimentos mais bonitos que se pode existir. Apreço deveria, acima de tudo, tratar-se não de alguém que tem algo de bom, mas de alguém que tem algo de bom e o compartilha com o mundo. Sem medos. Disposto a, acima de tudo, doar-se para o todo. Usar o que se sabe em prol do próximo.

     Era tudo sobre ela.

    As rodinhas das malas pretas produziam um barulho constante e um pouco incômodo contra o piso liso e brilhante.

     A escritora marchava a passos largos de encontro ao guichê da companhia aérea que a levaria de volta para casa. No rosto, além de uma expressão fechada e bochechas inchadas, um óculos de sol impedia que os olhos levemente avermelhados fossem expostos.

     O fato é que Lauren havia sido atingida. Firme e diretamente atingida.

     Alguns metros atrás, Lucy tentava equilibrar-se sobre seus saltos, arrastar uma grande mala e digitar em seu aparelho celular, perdendo, momentaneamente, Lauren de vista.

     Seus olhos buscaram pelo grande saguão em busca de sua amiga, suspirando pesado ao encontra-la em uma pequena fila com o rosto tão baixo quanto era possível e braços cruzados contra o peito. Ela sentia muito por não poder fazer nada. Aquela situação já houvera acontecido outras vezes, mas nunca de uma maneira tão direta.

     A empresária se aproximou, tomando o lugar ao seu lado e deitando sua cabeça contra o ombro da escritora.

     — Diga-me o que fazer. — pediu, recebendo em resposta um suspiro.

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