Beijar Harry Styles, com toda certeza do mundo, é muito bom. Poderia tornar viciante? Facilmente.

É apenas quando sentimos o movimento parar que nos soltamos e saímos da cabine, recebendo o ar frio da noite. Nós ficamos em silêncio, mas ele me dá a sua mão e continuamos andando por um tempo.

Eu entendo porquê não dizemos nada. O beijo de minutos atrás não foi para mostrar ou provar alguma coisa a alguém, não foi para atrairmos os olhares, não foi pelo contrato. Naquele momento, havia sentimento, não tinha ninguém por perto, foi apenas nós dois e o desejo que não fizemos questão de controlar. Foi diferente.

- Harry. - alguém chama e nós paramos de andar.

Uma garota loira e baixinha se aproxima de nós com um enorme sorriso no rosto.

- Olá. - ele sorri e acena para ela.

- Você poderia tirar uma foto comigo? - seus olhos brilham com a esperança de que ele diga sim.

- Claro.

Há uma mulher atrás dela, que imagino ser a sua mãe, e ela é rápida em pegar o celular e bater algumas fotos da filha com o ídolo.

- É tão bom ver você tão de perto. - ela diz e vejo seu rosto ganhando um tom avermelhado.

- Qual o seu nome?

- Rachel.

- É muito bom conhecê-la também, Rachel. - ele volta para o meu lado. - Me desculpe por ter que ir tão rápido.

- Tudo bem. Muito obrigada pelas fotos.

- Obrigado por me fazer ficar bem nelas. - ele pisca e se despede mais uma vez antes de continuarmos.

- Você é tão amável com seus fãs. - falo.

- Eu sempre tento o meu melhor. - da de ombros. - Afinal, o que nós seríamos sem eles?

- Verdade.

- Ali tem uma sorveteria muito boa, você quer?

- Claro!

Fomos até a sorveteria e escolhemos os sabores e coberturas. Como sempre, a combinação dele parecia muito melhor que a minha.

- Me deixe experimentar o seu. - pedi.

- Não. Eu disse que a cobertura de cereja era melhor. Você que perdeu.

- Não seja chato.

- Você que foi teimosa.

- A cobertura de chocolate costuma combinar com tudo. - resmungo.

- Aparentemente, não com tudo. - ele olha para o meu sorvete. - Deixe-me provar o seu.

Nós trocamos os sorvetes e eu fecho os olhos ao provar o sabor que ele conseguiu produzir com suas misturas.

- Não é tão ruim. - deu de ombros. - Mas eu prefiro o meu.

Tomo mais um tanto do seu sorvete antes de devolvê-lo.

- Trapaceira.

- Não trapaceei. - argumento. - Só fui esperta.

Chegando no carro, eu jogo o que restou do meu sorvete numa lixeira e entro, prendendo o cinto de segurança.

- Se divertiu? - Harry pergunta ao dar partida no carro.

- Sim. - sorrio. - Foi uma noite muito legal.

- Fico feliz que tenha gostado.

O caminho é feito todo de volta, ele não apressa para que eu possa admirar um pouco mais das ruas, agora, mais vazias do que quando saímos da casa do Louis.

Is Love Or Not? |H.S| Where stories live. Discover now