Capítulo #70

2.5K 265 22
                                    

BIANCA

Escutei a voz do Jean saindo do carro, todo animado e entrando correndo dentro de casa, eu já logo abracei ele apertado, matando minha saudade.

Ela fico falando sobre como adorou aqui, e disse que passou pelo Maracanã falou que era a coisa mas linda que ele já viu. Adoro também o quarto que a gente fez para ele, todo verdinho e com alguma coisas de heróis e do Fluminense, eu já fiquei toda emocionada.

Agora eu tô arrumando ele para gente sair, ele pediu uma pizza e a gente tá indo pra lá. Eu já tô pronta, com um macacão preto estilo aqueles de legging e um tênis também preto combinando com a Naty que tá de bermuda preta junto com o tênis e bermuda do flamengo.

Jean quis colocar uma bermuda azul clara e a camisa do Fluminense dele, todo lindo.

— Deixa eu ir no banheiro rapidinho - saiu correndo, me aproximei da Naty que estava sentada no sofá mexendo no celular dela, digitava rapidinho várias coisas.

— Tá tudo bem amor - ela bloqueio o celular e me olhou, concordo com a cabeça.

— Depois nois conversa sobre isso - concordei - mas tá tudo bem pô, preocupa não - ela se levantou e me deu um selinho - tá toda linda, cheirosa - me abraçou e começou a beijar meu pescoço.

— Brigada amor - abracei ela também aproveitando aquele carinho que eu adoro. Jean apareceu logo depois, mas animada que antes.

Peguei na mão dele e fomos apê mesmo até a pizzaria. Chegando lá a Naty pegou uma mesa do lado da janela, porque estava um calor demais e eu não tô podendo com ele, tô passando mal direto e ela sabe disso.

— Eu queria vir mora aqui com vocês - sorri com a cara de sapeca dele. Todo espertinho - mas eu sei que minha vó não deixa.

— A gente vai tentar falar direito com ela moleque, senta e conversa nois três fecho? - a Naty disse e entendeu a mão para ele que tocou e sorriu - tô já é nosso pretinho e só ela vim pra família também.

— Mas você sabe que sempre vai respeitar ela como sua avó  - ele concordou - não é pra brigar com ela se casa ela disse alguma coisa sobre nois, entendeu?

— Eu sei - ele concordou de novo - só queria que isso acontecesse rápido. Eu não gosto de dizer que não tenho família.

— Mas você tem pivete que papo é esse? - a Naty falou bagunçando os cachos dele, era um cabelo todo preto e com cachos curto, acho que a dona Maria deixo aqui para cuidar melhor, e fico lindo - tem tua vó, tem nois.

— Mas é diferente, eu queria poder chamar vocês de mãe, o bebê da tia Bianca de irmão - deu de ombro - mora aqui, queria que minha avó ficasse comigo aqui também.

— Quem disse que você não pode chamar a gente de mãe? - a Naty atiçou e a criança sorriu ainda mais - claro que pode.

— Eu quero esperar - concordei.

— Você é tão inteligente amorzinho - beijei a cabeça dele e ele sorriu.

Fechei a porta do quarto do Jean e sorri como uma boba, ele estava aqui, tinha brincando a tarde inteira, me dado atenção, mesmo que na maior parte do tempo ele tenha ficado com a Naty. Esse menino é tão esperto, eu fico boba conhecendo ele mas e mais vezes, e saber que ele tem o mesmo sentimento pela mim e pela Naty é especial de mais.

Eu e ela nois apaixonamos pelo Jean ao longo daquelas mês, eu todo dia sentia que aquele era o lugar que eu deveria estar naquele momento, bloqueando totalmente o acontecimento do primeiro dia, eu me permitir relaxa e conhecer o Jean, entender ele, e isso aconteceu tão natural que é até difícil de acreditar.

Eu me apeguei tentando a ele e quis tanto ele, que era como se eu o conhecê- se a vida inteira, acho que esse é o sentimento da adoção, você se apaixonar e se apega tanto, como se você conhece- se ele desdo primeiro dia de vida.

Eu sei que sou Nova, a Bianca de alguns anos atrás diria que engravidar ou ter um filho de sete anos com vinte um seria loucura, mas eu a Bianca de vinte e um, tô mais que disposta a viver e isso.

— Adoro teu sorriso assim pô - ela estava me esperando sentada na cama, me aproximei e abracei seu pescoço, sentindo de como ela é sempre cheirosa, me afastei um pouco e dei um selinho nela.

— Ele é a criança mais incrível que eu já conheci - ela concordou sorrindo boba como eu.

— Ele já é nosso amor, é questão de tempo até ele tá aqui, morando aqui, chamando tu e eu de mãe - concordei. Beijei ela novamente prolongando um pouco mais o beijo, depois a gente deitou na coma uma do lado da outra e ela me abraçou beijando meu pescoço.

Tô vivendo uma fase maravilhosa, de bem com todos que eu amo e sendo mãe, depois de e tudo que eu vivi eu finalmente tô tentando paz no coração, sem ter medo de viver e achar que tá tranquilo demais e que algo poça dar errado, não tá tudo dando certo, vai dá tudo certo, e eu tô feliz, é isso.

------

Eu tô indo com calma, mesmo com bloqueio eu tô escrevendo aos poucos, e isso tá me ajudando a voltar. Eu não sumiu não, só estou um pouco mais devagar kkk.
Bjos

Nossa História [ Pique Bandida ] Where stories live. Discover now