Capítulo #30

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NATY

Tinha algumas sexta feira que era o dia que eu não trabalhava, eu nem aparecia na boca papo reto, se vagabundo me vê na rua finge que não me conhece porque sabe que eu não quero saber de nada, eu fico puta se vierem encher meu saco.

Já fui lá corta o cabelo, finalizar minha tatuagem nas costas, pô fiz várias paradas.

Por um acaso eu acabei passando na frente da casa da branquela, fazia quase duas semanas que eu não via ela, fui na Jô perguntar e ela não me disse nada, deixei quieto.

Resolvi chegar, vi que estava tudo em silêncio, casa toda fechada num baita solzão que estava fazendo. Não vou fazer mais nada o dia todo mesmo, e pô, a companhia dessa gata e sempre boa.

Abri o portão, eu nem ia bater na porta dela mas estava trancada então bati, fiquei batendo até ela abrir. Quando abriu a morena estava com a cara toda inchada de choro, cabelo amarrado, triste.

- Naty - a voz dela quase não saiu, estava roca e pela careta que ela fez estava doendo, ela aberto as mãos e fez um impulso para frente como se fosse me abraçar mas aí ela parou no lugar e ficou me olhando.

- Que foi? Tá bem? - dei um passo para entrar e ela deu um para trás me dando espaço, fechei a porta e deixei do jeito que estava, ela ainda só me olhava - Vem cá pô - estiquei os braços e ela mordeu a boca vindo na minha direção não pensou duas vezes.

Passei a mão pela cintura dela deslizando e ela apertou os braços no meu pescoço, escutei o chorro baixinho dela e apertei mais a sua cintura. Ela não desgrudou de mim.

Aquela parada ali me deixou puta, eu só queria pegar o filho da puta que fez ela chorar e fazer ele chorar também, chorar de dor de tanto que eu ia bater, independente de quem fosse saco, eu descobri que para mim não era legal ver ela chorando, eu gostava demais do sorrisinho da Bianca.

- Fala pra mim quem fez tu chorar, eu deixou mijando rapidinho - ela me apertou mais e eu deixei um beijo no pescoço dela. A Bianca pareceu ter um choque quando eu fiz isso, ela me olhou e segurou meu rosto pertinho do dela.

- Porque o seu toque não dói - puxei a cintura dela para mais perto de mim e dei um selinho na boca dela ela me olhou confusa de novo com aquele olhinho todo vermelho, lindona.

- Eu sou o amor da sua vida - Ela deu uma risadinha e eu ri também dando outro selinho nela e depois vários beijos na bochecha até o pescoço enquanto ela me abraçava de novo - Vim aqui pra ficar contigo, tô sem nada pra fazer.

- Eu não sei se sou uma boa companhia hoje, tô meio mau essa semana, uma bosta na verdade. Eu só queria ficar deitada sem fazer nada - olhei nos olhos dela e papo reto, ali eu vi que estava completamente apaixonada por essa mulher, de um jeito que eu nunca fiquei, conheço ela a mais ou menos três meses, pouca coisa eu acho para já estar amarradona desse jeito, mais pô, ela é mulher mais linda que eu já vi, a mais gostosa a mais tudo tá ligado? Só quero ela para mim.

Eu tenho certeza que essa mulher vai me fazer matar e morrer por ela.

— Eu fico deitada sem fazer nada contigo - ela deu um sorrisinho deitando a cabeça para o lado - compro um lanche pra tu, aí?

— Isso não combina com você - não mesmo pô, mais sei lá, tô sempre querendo fazer isso com ela, além de ficar beijando a boca toda hora, ficar vendo ela pelada toda hora, porra quero tudo dela - tá me olhando assim porque?

— Tu é muito linda - ela fico vermelha na hora e eu dei risada tirando onda - caô pô, tá vermelha porque?

— Para, faz um tempinho que eu não escutava isso - passei a mão pelo cabelo dela e puxei um pouco mais perto de mim, dei um selinho na boca dela e agora continuei. Ela fez um carinho na minha bochecha com a mão dela e abriu a boca liberando para mim colocar a língua, ela chupando minha língua e depois minha boca, eu apertei a cintura dela levantando ela no ar e pegando ela no colo sem deixar a boca dela.

Comecei a levantar ela até o corredor e abrindo a última porta, passei a mão pela coxa dela fazendo um carinho e ela mordeu minha boca depois me deu a língua para chupar, a mão dela foi até meu cabelo começando a arranhar com as unhas e eu subi a mão até a bunda dela apertando.

— Você é a mulher mas gostosa que eu já vi, tudo em você deixa a gente hipnotizada sabia, você é a verdade causa sobre " não existe mulher hétero" - dei risada com o tom sério dela - é sério Naty, qualquer mulher que jura de pé junto não gostar de outra mulher gozaria com esse beijo seu.

— Papai do céu me fez para isso mesmo - ela riu negando com a cabeça - quando eu beijei uma garota pela primeira vez, eu logo pensei, porra que parada perfeita, eu com certeza quero beija toda mulher que existe nesse caralho - ela riu mais - beijei muita boca gostosa Bianca, mas nenhuma foi igual a tua papo reto.

Ela beijou minha boca de novo e eu apertei ela mais perto do meu corpo, meu pau estava durão só para ela. Caminhei com ela até a cama e coloquei ela deitada fiquei por cima beijando aquela boca, eu precisava de um alívio no pau então comecei a esfregar ele pela buceta dela, a Bianca parou nosso beijo.

— Desculpa Naty, mas eu não tô legal pra transar - concordei puxando a boca dela.

— Já já passa branquela, liga não - ela me agarrou pelo pescoço e com as pernas, me jogou de lado ficando abraçanda assim comigo, beijou minha boca de novo e depois se afastou com selinhos.

— Vai ficar comigo a noite toda Hoje? - concordei e ela me largou virando de costas e colocando o corpo pertinho do meu, a bunda estava encostado no meu pau mais eu tentei esquecer, abracei ela e fiquei ali.

A Bianca colocou um filme e ficou falando comigo e eu escutando ela. Não demorou vinte minutos ela já estava dormindo.

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