Capítulo #11

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NATY

Passei a camisa pelo rosto tirando o suor do futebol. Estava com o Pipoca na pracinha agora a pouco jogando futebol com os menorzinha lá. Sabadão, o dia tava lindo com esse solzinho, eu doida para toma uma cerveja geladinha.

Pipoca estava saindo com a Rebeca agora, foi fazer a vontade da mulher dele que queria descer para praia, Eu conheço o Pipoca o cara odeia esse lugar, ainda mais ir no sabadão que tá cheio. Ele é aquele tipo de cara que eu não vou ser nunca tá ligado? O cara faz tudinho que a Rebeca pede, conheço o relacionamento dos dois e sei como ele é diferente quanto tá com ela, muda muito.

Sei disso por causa do meu relacionamento com a Ingrid, no começo eu tentava dar atenção para ela, não traia passava o maior de tempo possível com ela saco? Mas aí eu fui ficando como era antes, saia a hora que queira e nem lembrava que tinha mulher tá ligado? A parada é que eu fui deixando de gostar de namorar, mais gostava dela também,   acabei deixando para ela resolver se ficava comigo ou não, e ela ficou, até eu não querer mais.

Isso aconteceu tá ligado? Todo mundo fala que eu sou uma vagabunda por fazer isso com a ela, que eu não merecia. Eu nunca falei que merecia, e foi ela quem quis ficar comigo, não obriguei a nada saco? Ela quis pô.

Fiquei sabendo que ela ainda não saiu daqui, estava na mãe dela, ficando como tá não me enchendo o saco, tá bom. O foda é que conheço essa mulher, se ela me ver com outra na rua, no baile, o caralho que for, vai surtar até amanhã e eu já não tenho paciência tá ligado? Vai dar merda.

Levantei a cabeça quando escutei uma buzina do meu lado, era uns dos meus salgadosz levantei a mão cumprimentando, quando o carro passou do meu lado eu fiquei no sobrado da esquina, onde vivia as prostituta da Jô. A morena branquinha tava lá na frente, esfregando a calçada enquanto cantava uma música.

Parei no lugar só para olhar aquela garota, o vestido dela tava no meu da coxa e todo coladinho marcando aquela bundinha redondinha e empinada, a perna dela de fora mostrando as coxa grossa e a cintura era fininha porra, lembrava da minha mão ali, enquanto eu apertava ela perdia o fôlego.

A garota era a mais gostoso que eu já tinha visto, e tava lindona daquele jeitinho. O cabelão preto amarrado no topo da cabeça, rostinho sem maquiagem nenhuma, logo me deu vontade.

Atravessei a rua, tinha algumas mulheres ali também mais ela era a única que tinha a minha atenção, toda distraída.

Fiu... - Assobiei chamando a atenção dela, ela me olhou de cima a baixo e caminhou até mim - E aí Branquela - cruzei os braços, quando ela chegou perto eu já senti o cheiro doce que ela tinha, parecia chocolate namoral.

— Oi Naty, tá tudo bem?

— Quero te ver no Baile hoje - ela deu um sorrisinho e eu fiquei olhando aquela porra, o rostinho de menininha dela era foda pô, eu só conseguia lembrar do rosto branquelo dela todo vermelho. Sempre fui de pegar pretinha pô, pra mim ela são as fodona, sabem como que seduz tá ligado? Meu fraco era um pretinha de cabeça cacheado peladinha na minha cama, porra eu fico doida.

Mas a branquela tá conseguindo muda minha mente, transei com ela duas vezes já, gostei para caralho da nossa fodinha gostosa.

— Hoje eu não vou não, tô meia cansada - logo coloquei a minha carinha fechada, não ia obrigar só ia convencer.

— Tem certeza pô? Vou te proporcionar tudo - Ela mordeu a boca parecendo incomoda, logo parei de falar, já vi que não gosto da minha idéia - Ta legal branquela, se mudar de ideia me procura no Baile - ela concordou com a cabeça, dei uma piscada para ela e continuei descendo a Rua até em casa.

Estava na casa que eu morava com a Ingrid, era um barraco legal, confortável só para mim. Tomei um banho gelado e coloquei só um conjunto de top e cueca da puma, desci para sala e fui fazer alguma coisa para comer, tava morrendo de fome.

Fiz um pão com ovo e peguei um copo de coca. Levei tudo para sala e comi enquanto assistir tv. Joguei vídeo game um pouco e acabei dormindo na sala por um tempinho.

Sai do banho com a toalha na mão passando pelo cabelo, sequei um pouco assim. Peguei o top com a cueca que já estavam em cima da cama junto com a minha roupa, coloquei e passei a camiseta azul clara pelo pescoço, passei perfume e coloquei as minhas correntes. A calça era jeans e preta, junto com um tênis branco.

Peguei um boné preto de aba curvada e coloquei na cabeça. Parei na frente do espelho só me alisando, coisa gostosa do caralho viu.

Coloquei uma arma na parte de trás da calça e meu celular na cintura, peguei a chave da minha moto e sai de casa com ela. No baile o som tava estourando, geral animada, ninguém parada, eu gostava assim.

Me juntei com o bonde no camarote, Pipoca e Rebeca estavam dançando coladinho um no outro, Kaká estava como sempre estava colando em três mulheres de uma vez, tenta a sorte com alguém, o cara é chatinho demais não sabe chegar nas minas do jeito que elas gostam entendeu? Aí não consegue nada e depois de toma um fora fala que só tava querendo brincar com elas.

Cara maluco pô.

Cheguei mais perto da mureta do camarote, o povo lá embaixo tava fervendo, tomo muito animado. Rodei o olho pela multidão e reconheci uma garota da Jô, procurei mas um pouco por ela e vi que a garota não estava aqui mesmo.

Bebi o whisky que estava na minha mão. Senti uma beliscada no braço direto e olhei para ver quem era, até me surpreendi quando vi a Gabi ali, a preta tava mais linda que antigamente, cabelo todo transado saia justa e cropped preto, tava lindona.

— Oi amor da minha vida - ela mordeu a boca e eu dei risada - Porra Naty tu da um gata mulher, de molha qualquer calcinha.

— Tu que tá gostosa pra caralho Gabi, faz mó tempão que eu não te vejo preta - ela fez uma carreta e chegou mais perto de mim pegando meu copo e deu um gole na bebida - Tava por onde?

— Com Marido e uma filha fora da comunidade - que pena porra, Gabizinha já fez muito coisa louca comigo, o tempo bom pô - As vezes dá saudade dos baile, mais hoje eu tive muita vontade e deixei meu Coroa com a filha em casa - ela piscou.

—  Arrumo o Velho pra te bancar então - ela riu mordendo a língua - Que pena que deixou a puteira de lado então preta.

— Eu até tinha deixado, mas aí eu vi você agora - ela passou os braços pelo meu pescoço - Minha buceta tá toda te querendo gostosa, faz um tempinho que ela não sabe o que é ser chupada de verdade, com maldade sabe.

— Tu sabe como me provocar porra - ela passou a língua na boca e eu levei ela pra um cantinho. Chupa eu não chupei mas a buceta da preta fico inda mais malhadinha.

Nossa História [ Pique Bandida ] Where stories live. Discover now