Capítulo 52

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BIANCA

Senti a mão da Naty na minha cintura deslizando para cima e para baixo enquanto ela estava concentrada no celular. Já era de noitinha e ainda estávamos aqui na frente da casa da Rebeca, ela ultimamente tem chamada eu e a Letícia para ficarmos com ela, diz que estava se sentindo muito sozinha, já que o pipoca tá trabalhando feito doído, eu sinto isso também porque a Naty não para em casa.

- Tô só nisso gente, o foda é que eu sinto vontade de tomar uma gelada sabe? Só que quando eu pego um gole, parece que o gosto fica três vezes mas forte, eu sinto uma vontade de vomitar horrível, né amor? - pipoca tinha chegado agora pouco, estava um pouco afastado fumando um cigarro.

- Tá com muita enjôo? - a Rebeca concordou fazendo uma careta.

- Não sei oque tem aqui dentro pra mim vomitar, porque nem comendo direito eu tô, até isso me enjoa, a unica coisa que eu consigo comer é fruta e tomate, e olha que eu nem gosto de tomate - dei risada, bebi um gole da minha cerveja.

Me virei para Naty deitando a cabeça no peito dela e olhei para o celular dela, só que ela viro o celular e eu levantei a cabeça rapidinho olhando para ela.

- Oque foi isso? Porque você viro o celular? - fiz uma careta de nojo e ela deu risada, falei baixo só para ela escutar - eu não sei do que você tá rindo, porque me escondeu o celular Naty?

- Tá pirando com o que aí parceira, tá achando que é quem para fica com esses olhão em cima ? - ela bateu de leve a testa com a minha e deu risada.

- Primeira que nem foi minha intenção olhar, segundo quero saber que porra você tá escutando - ela riu de novo e tentou me beijar. Ela abraço meu pescoço e me fez deitar a cabeça no peito dela de novo e ela viro o celular para mim.

Foi impossível não gargalhar alto, ela riu comigo. Me contorci no peito dela rindo tanto que chegou a sair lágrimas do meus olhos.

- Que isso? - escutei a Rebeca falando - levei um susto com essa risada feia.

- Você é uma filha da puta - falei com a Naty e ela deu de ombro apagando o celular.

- Tava com saudades fui relembrar - ela abraço minha cintura me puxando para mas perto e eu dei risada, ela colocou o rosto no meu pescoço me cheirando.

Ela simplesmente estava assistindo um vídeo nosso transando. Foi uma vez que ela comeu minha bunda, essa mulher não existe ela faz oque quer, imagina você assistir um vídeo de sexo no meio de todo mundo, e ainda ela tava lá toda quietinha, o vídeo sem som graças a Deus.

Mas a Naty simplesmente é assim, faz oque quer e não liga para nada, principalmente aquilo que vão pensar dela, acho isso um ponto positivo sobre ela, queria não ligar muito para oque pensam de mim, infelizmente hoje em dia, nos estamos muito nessa, e a Naty está lá, sendo ela.

- Fiquei curiosa - a Rebeca falo de novo e eu olhei para eles.

- Não é nada amiga - abracei a Naty - eu tô com um pouco de sono e a gente já vai embora.

- Se vai amanhã no baile? - dei de ombro - Naty?

- Eu vou, quero ficar bem doidona - besliquei a barriga dela e ela deu um pulinho, eu sabia que ali era uma área sensível, ela morri de cócegas - paro Bianca.

- Sem essa de fica doidona - a Letícia riu com a Rebeca - mas acho que eu vou também amiga, você sabe, depende do meu humor - ela concordou bebendo a coca dela.

Naty desceu da moto e eu fui me despedir das meninas enquanto ela foi falar com o pipoca, a conversa durou uns cinco minutos. Depois nos subimos na moto e ela deu partida indo para casa dela.

Cheguei acendendo a luz da sala e tirando meu tênis deixando ali do ladinho, ela colocou a chave da moto encima da mesa de centro e eu fui até a cozinha ver oque tinha de bom para comer. Peguei um pedaço de chocolate e enfiei na boca voltando para sala.

- Natyeli, vou tamo um banho - ela me olhou e eu dei um sorriso.

- Natyeli o pau que te come Bianca - mordi a boca e me aproximei um pouquinho dela, ela só me olhando, toda séria, marrenta.

- Ele vai me comer hoje? - ela ia me agarrar mais eu me afastei rapidinho e fui até a escada - eu vou tomar banho agora, mas tarde.

- Vou te foder até tu desmaia gostosa - ela grito e eu gritei um delícia de volta. Separei um Babydoll branco azul com renda e fui até o banheiro, tirei toda minha roupa e comecei meu momento relaxamento.

Primeira um banho quente maravilhoso, com direito a esfoliante no corpo e tudo, depois do banho um creme hidratante bem cheiroso e um olho corporal, adoro fazer isso todo dia de noite, eu vou dormi levinha.

Sai do banheiro e a Naty estava na cama sem nenhuma roupa, assim que me viu sair do banheiro se levantou e foi procurar a roupa dela, fico se enrolando um pouco e depois entro no banheiro, saiu de lá dez minutos depois, toda cheirosa e só de top e cueca, ambos pretos.

- Tu vai realizar meu desejo? - ela disse se deitando do meu lado me abraçando por trás.

- Oque você quer - provoquei empinando minha bunda e ela esfregou o pau já duro em mim.

- Teu corpo inteiro - me arrepiei toda. Ela beijou meu pescoço e deslizou a mão até meus seios onde apertou e me fez gemer. Esfregou o pau em mim de novo e eu rebolei a bunda.

Ela se movimentou atrás de mim e sentou nos joelhos me virando para frente, me arrumei um pouco mais para cima dos travesseiros e ela abriu minhas pernas revelando minha buceta sem nada escondendo ela.

- Quando você veste essas roupinhas assim é porque tá na maldade - dei risada mordendo os lábios, e era verdade, eu sempre sinto um tensão por ela, mesmo parada sem fazer absolutamente nada essa mulher consegue ser gostosa.

Ela se curvou encima de mim e me beijou, eu abracei ela pelo pescoço e rebolei na coxa dela, queria muito uma atenção ali.

- Vou te foder gostoso - eu estava tão perdida na sensação de goza que nem me ligou nos foguete que começaram, já a Naty ligada em tudo como sempre se levantou correndo e foi até a janela.

- Qua foi amor? - me sentei na cama e ela abriu um pouco a janela, olhando de canto, era muito foguete.

- Anda Bianca, pega uma roupa minha é veste - vi que ela não estava brincando, então fui com presa fazer oque ela pediu. Coloquei a primeira calcinha que achei e o primeiro moletom e calça dela, ela já estava com uma jaqueta no corpo, se aproximou de mim com um boné e colocou.

Ela colocou a toca do moletom na minha cabeça também e na dela só o boné. A Naty pegou em baixo da cama uma metralhadora e a glock que ela sempre anda.

- É o seguinte, tu promete que vai ficar colado comigo, sem se afastar nem um pouquinho? - concordei - Os cana tão me procurando amor, eles querem me jogar várias merda no colo e dizer que fui eu, e eu facilitei quando matei o caralho lá, se eles me pegar vão me prender e é certeza que eu não saio de lá.

- E você vai fazer oque Naty? Fugir? - ela concordou.

- Vou fugir, já tá tudo no esquema, eu imaginava que eles ia fazer isso. Mas tu vai comigo.

- Eu não quero te atrapalha - ela nem me escutou, pegou o radinho dela e começo a falar com o pipoca.

Os policiais ainda estavam na barreira tentando uma negociação com os que estavam lá, eles queriam falar com a Naty e disserem que se não conseguissem iriam invadir.

- Bora Bianca - terminei de vestir meu tênis e ela me pegou pela mão me levando para cozinha, antes da gente sair pela porta ela parou - que foi?

- Shii - fiquei quieta e comecei a escutar passou do lado de fora, a Naty me puxou para um quartinho, ela trancou a porta e foi até uma janela, ela abriu devagar e me chamou sem fazer barulho - pula e da a volta na casa, fica me esperando na churrasqueira, fica lá.

- Naty - ela não falou nada, me pegou pela cintura e me ajudou a sair dali, eu fui até o final do corredor e vi os policiais na porta abrindo ela e fechando em seguida, olhei para trás e naty não estava mais na janela. Corri rápido até a churrasqueira e me abaixei atrás do balcão.

Meu coração estava tão acelerado que eu quase não conseguia respirar.

Nossa História [ Pique Bandida ] Where stories live. Discover now