Capítulo #40

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BIANCA

A Naty desceu da moto dela e se virou para mim me dando a mão e me ajudando a descer também, passei a mão pela minha bunda descendo a saia e fiquei do lado dela sentido ela abraçar minha cintura e me puxar para pertinho dela. Eu não me canso de dizer que a Naty tem a pegada mas gostosa do mundo, minha calcinha fica molhada demais com ela.

— Tá pensando no que? - ela sussurrou no meu ouvido enquanto me levava para entrada do baile, a música estava muito alta e o povo todo dançando mesmo alí na rua, uma curtição que só.

— Que você é muito gostosa é que me deixa muito louca - ela riu me olhando e me deu um selinho, eu abracei o pescoço dela rindo também. Assim que a gente entrou no baile foi como se todo mundo olhasse para gente, um grupo de meninas que estavam alí me olharam dos pés a cabeça e fizeram caras de nojo.

Eu conheci uma delas uma vez, ela me viu na rua e apontou o dedo na minha cara dizendo que eu era uma vagabunda e que eu queria o marido dela, aí ela disse que eu não ia conseguir porque ela era melhor que eu e eu só era uma prostituta que ele pagou por algumas horas, depois eu fui descobrir quem era o marido dela, e sabe o engraçado que em fez o programa com ele não foi nem eu, foi a Letícia.

A Naty me colocou na frente dela me abraçando e começou a me levar até uma escadinha, ela sempre falava com algumas pessoas tirando onda ou chamando atenção, não tirava a cara fechada, foi aí que eu percebi que ela era completamente diferente quanto estava só comigo e quando estava na frente dos moradores da favela na qual ela esta de frente, eu meio que entendo sei lá, é a tal da reputação.

— Chefia, tá de cadela nova é? - um loiro de pele bronzeada apareceu, ele estava sem camisa e uma arma enorme atravessada nas costas, me olhou de cima a baixo, senti a Naty me apertando mas e olhei para ela por cima do ombro.

— Não é nenhuma cadela não filho da puta, é minha mulher e se tu falar mais uma bosta eu meto uma bala no teu peito ou tiro uma perna tua porra - nossa, pela cara e o tom de voz ela estava quase fazendo isso ele só precisava respirar mais uma vez.

— Pô Naty, foi mal eu não sabia não vou encomendar mais não, não precisa fazer nada - a Naty só olhou para ele que saiu rapidinho, ela me levou até uma mesa onde estava o pipoca e a Rebeca perto da mureta onde se conseguia ver tudo lá em baixo.

— Biaah, que linda você cara - ela levantou e me abraçou tirando a Naty de perto de mim - porra tu tá muito gostosa.

— Segura tua boca aí Rebeca, que eu não to levando nada na brincadeira hoje - falou séria pegando a maconha que o pipoca estava estendendo para ela.

— Aí que mulher chata, e eu não tô brincando não ela tá uma gostosa, se eu não tivesse meu macho lindo eu pegava muito - a Naty nego com a cabeça e eu dei risada, o pipoca estendeu a mão para mim e eu bati cumprimentando ele - até que enfim você chegou amiga, eu estava esperando alguém para dançar comigo já que meu marido não faz isso.

— Deixa nois chegar direto primeiro Rebeca, depois tu leva minha mulher pra Rebeca e os caralho - a Rebeca colocou a mão na boca chocada e a Naty me puxou para ficar entre as pernas dela já que ela estava em pé.

— Você realmente tá namorando uma pessoa normal e linda desse jeito? - a Naty concordou e abraço minha cintura beijando meu pescoço, a Rebeca me olhou - Bianca coitada de você.

— Para, ela não é tão chata assim - a Naty me olhou e eu olhei para ela - é?

—  Eu sou chata pra caralho branquela - dei risada junto com os outros - mas tu se fudeu agora, tá comigo eu não largo mais.

— Amiga, é a primeira vez que eu escuto ela dizendo isso então é verdade, cuidado - ela tomo o gole da cerveja dela e eu olhei para Naty. Se ela me tratar do jeito que eu mereço, talvez eu até aceite esse papo se é minha e eu não largo mais, talvez eu use isso também, dependendo do momento.

— Bora - a Rebeca levantou tomando o último gole da cerveja dela e pegou minha mão me puxando para mas perto da mureta, estava tocando uma batida boa pra rebolar, já memorizei a batida na cabeça e comecei a rebolar junto com a Rebeca - que raba!

A Rebeca me acompanhou ficando do meu lado e dançando junto comigo, eu rebolava de um lado para o outro, quicava até o chão e tremia a bunda demais. Esse era o clima, eu tô me sentindo leve sabe? Eu acabei de perceber que quando eu sinto um olhar pesado encima de mim eu já fico com medo de ser o Daniel, eu só sinto a Naty.

Virei  para ela e vi sua expressão fechada, cheia de marra, ela sobrou a maconha e desceu o olhar para minha bunda eu rebolei mas e passei a mão pela minha bunda descendo a saia que eu sabia que estava subindo, ela nego com a cabeça me fazendo rir.

A Letícia chegou um tempinho depois e já ficou comigo e com a Rebeca, eu estava tomando um copo de uísque com energético que a Naty me deu. A Rebeca e a Letícia se deram muito bem também e nós três estamos curtindo juntas.

— Eu fico feliz que você tenha conseguido achar uma pessoa que te faça feliz bia, você merece demais, e nem esquenta com Jô e ou outros eles que se fodão sabe? - concordei.

— Brigada por todo, eu quero muito te ajudar também então tudo o dinheiro que eu estava guardando pra pagar ela e sair eu vou te dar, não é o valor total mas a gente dá um jeito depois - vi quando ela estava prestes a negar e eu cortei - é só você me dizer que quer isso Let, você me ajudou muito nesse momento e eu tô só retribuindo.

Ela me olhou com um sorriso no rosto e me abraçou eu abracei ela também bem forte.

— Brigada Bia, brigada mesmo - dei um beijo na bochecha dela e ela fez o mesmo. Senti mais um par de braços encima da gente e dei risada abraçando a Rebeca também.

— Vamo comemorar já que as duas estão felizes e eu tô feliz por encontrar gente parecida comigo.

— Eu não sou maluca igual a você não Rebeca - a Letícia falou e a Rebeca fez uma careta ofendida e eu só dei risada, a gente bebeu e voltou a dançar.

Até quê começou a tocar caos do cabelo e eu só via a Naty. E foi pensar nela que senti seu perfume.

A Naty me puxando pela cintura me fazendo ficar coladinha nela com a boca na minha, balancei meu corpo e ela segurou minha cintura. Começou a cantar a música para mim e eu para ela.

🎶Nem pensa em se afastar
Porque você não é nem louca
De abandonar a
minha pessoa
E, na cama, quem manda sou eu
Esse corpo nu é
todo meu
Vou deixar tu me chamar de seu
'To brincando, é claro
que eu sou teu
Só teu

Me dá valor, porque você não vai
achar outra pessoa como eu
Sou tóxico
Põe na tua mente que você
é toda minha ou tu não entendeu?
E nós dois juntos é o caos.🎶

— Gostosa - ela beijou minha boca e se afastou um pouquinho para pegar do copo dela, peguei da mão dela e tomei um gole, era whisky purinho e estava uma delícia - vamo ficar um pouquinho comigo agora, tô cheia de vontade de tu porra, dançando desse jeito.

— Eu tô adorando essa noite, brigada - dei um beijo na boca dela e ela começou a me puxar para um canto - eu adoraria mas não vou transar com você aqui amor.

— Me chupa então - ela mordeu a boca segurando minha bunda e pressionando o pau contra minha barriga, dei risada negando com a cabeça - tu tá gostando demais filha da puta, me avisa quando for sair gostosa desse jeito.

— Você que está linda demais, adoro seu estilo - ela começou a beijar minha boca com pressa, a mão dela que estava apertando minha bunda subiu até meu peito apertado forte, gemi abraçando o pescoço dela e segurando a corrente puxando ela pra mim.

— Vou te foder gostoso hoje - dei risada me afastando.

— Vem comigo que agora eu vou rebolar pra você - ela nego passando a mão no cabelo e eu puxei ela comigo.

Nossa História [ Pique Bandida ] Hikayelerin yaşadığı yer. Şimdi keşfedin