Capítulo #12

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NATY

A última vez que eu olhei para o relógio eram quatro horas da manhã, nada tinha mudado, pelo contrário a putaria estava rolando solta nessa porra. Estava segurando um copo de whisky com energético e a maconha entre os dedos.

Deixei a preta de lado e fui atrás de uma ruivinha que estava chamando minha atenção, a saia da garota não parava de subir, consegui até ver que estava sem calcinha, ela percebeu que eu não parava de olhar e continuou dançando ainda mais.

Até que eu mandei chamar, a ruiva veio toda rebolando, não precisei falar nada ela já viro de costas para mim e começou a rebolar. Peguei na cintura dela acompanhando o movimento e ela me olhou mordendo a boquinha, puxei ela para perto de mim e ela deitou a cabeça no meu ombro quando eu comecei a chupar o pescoço dela.

— Porra Naty, não faz isso comigo - ela rebolou a buceta em mim e eu subi a mão que estava na cintura dela até os peitos, apertei um e ela deu risada virando o corpo para mim.

— Tu tava me provocando vagabunda - ela mordeu a boca abraçando meu pescoço e me puxou para um beijo, apertei mais o copo e a maconha na mão e abracei a cintura dela puxando ela para mais perto de mim.

Adoro uma mulher gostoso pô, e daquelas que só quer curtir o momento gosto ainda mais. Eu sou assim, difícil de me apegar, namorei por anos com a Ingrid mais nunca deixei a pirranha que queria uma transa comigo, saco?

Nunca tive aquela vontade de namorar, construir família entendeu? Vejo pelo relacionamento do Pipoca e da Rebeca, os dois moram juntos, tem planos para terem filhos, ela nunca traiu ele e ela nunca traiu ela, são só os dois tá ligado, isso eu nunca tive vontade de ter.

— Senta aqui - Chamei ela quando sentei em uma cadeira de plástico, ela sentou em cima de mim, passei a mão pelo pescoço dela e puxei ela para um beijo, a ruiva começou a rebolar no meu colo e eu já coloquei a mão na bunda dela apertando, subi a mão pela cintura dela até o peito onde eu puxei o cropped para baixo e já larguei a boca dela e colocando o bico do peito na boca e mamando.

— Ah porra - ela gemeu no meu ouvido, até que o gemido que estava gostosinho virou um grito e a mulher foi tirada do meu colo.

— Foi pra isso que você término comigo? Pra ficar comendo pirranha em cada esquina, foi Naty? Pra me passar te otária corna é? Filha da puta - A Ingrid estava lá fazendo o barraco dela gritando pra cima de mim, coisa que eu não gosto, principalmente quando tá na frente dos outros, e ali era baile pô, a coisa ia ficar feia, eu tinha que manter meu respeito tá ligado? Mais também não ia participa para covardia, sei que sou mais forte que ela.

Levantei da Cadeira indo com a minha mão direito no cabelo dela puxando para ficar pertinho de mim, ela choramingou.

— Tu abaixa tua bola porra - falei só para ela - Tu sabe que eu não gosto dessa porra.

— Você tá me deixando com cara de otária Naty, vamo conversar em casa - neguei com a cabeça - você terminou comigo esses dias Naty, e já tá comendo outra, na frente de todo mundo, desgraçada!

— Tu foi otária quando entro nessa porra achando que manda em mim, eu terminei contigo e não tô no teu pé porra, me deixa - ela nego - Vai para casa antes que eu faça merda e tu leve um pau aqui mesmo - ela engoliu seco e eu soltei ela.

Ameaço mesmo, mais bater de verdade eu não bato, ela sempre teve um medo que eu fizesse isso com ela, fora as vezes que nois duas saímos no tapa, e eu mais apanhei do que bati, porque eu tenho a noção da força que eu tenho, eu nunca encostei nessa filha da puta, não importa a raiva que eu estava, mas ameaça do jeito que eu fiz agora eu ameaçava.

Ela foi, saiu correndo entre as pessoas e eu dei um sinal pro baile não parar, nenhum maluco fico olhando, todo mundo voltou a curtir. Eu sentei na porra daquela cadeira e coloquei minha maconha na boca. Eu estava com uma raiva fudida, procurei a ruiva mas ela não estava ali.

Fui para casa apé mesmo, bebendo um whisky pela garrafa. já  tinha tirado a camisa, o Sol estava quente para caralho. Domingão ainda tinha mais, pagode daqui a pouco e eu vou continuar bebendo.

Quando cheguei em casa fui direto pro banheiro, tomei um banho e cai pelada na cama, dali eu só acordei às quatro da tarde.

Tomei mais um banho, coloquei uma bermuda preta e uma camisa do flamengo, passei as correntes e coloquei o boné e o tênis.

Puxei o radinho querendo saber onde que estava miny moto, os moleque que estavam cuidando da limpeza da quadra falaram que já iam me trazer. Fui toma uma água na geladeira e comer alguma coisa.

Quando ele chegou com a minha moto, montei nela e piei para o pagode que já tava rolando. Cumprimentei uns soldado ali e fui direto na mesa do pipoca e da Rebeca.

— Meu Deus que cara feia - a Rebeca olhou para mim e disse isso, o pipoca deu risada.

— Feia é tu. Senta no colo do teu macho lá - fiz ela levantar e sentei no lugar dela. Arrumei o boné na cabeça e peguei o litrão para colocar um copo de cerveja para mim.

— Saiu bolada do baile peixe - Olhei para o pipoca e ele deu uma risadinha curtindo com a minha cara - Relaxa pô, tô te zuando.

— Vão pra Puta que pariu vocês dois - tomei a cerveja, passei a mão no bolso peguei o baseado e coloquei na boca acendendo com o isqueiro, soltei a fuma devagar sentindo aquela sensação de leveza que me deixa no ponto, a maconha não me deixa doidona não, ela me acalma e ao mesmo tempo me deixa muito esperta, eu tô sempre alerta.

Tem maluco que acha que vai me paga quando eu tô chapada, não vão porque a maconha me deixa em alerta, eu tô sempre com um olho aberto e o outro fecha, um lado meu curtindo minha paz e o outro vigiando para nós ser feita de otária.

Eu sou viciada nisso

Olhei em volta e bati meu olho na morena branquinha, porra ela estava uma gata, um vestido rosinha até a coxa marcando toda aquela bunda e um saltinho, o cabelão dela chegava na bunda todo pretinho, namoral eu só lembro dessa mina de costa para mim.

— Que isso que eu tô vendo? - escutei a voz da Rebeca e olhei para ela - Naty babando desse jeito? Amor o Mundo tá acabando e nós nem teve nosso filho.

— Oh, para com esse teu deboche aí maluca - ela riu deitando a cabeça no ombro do pipoca, que me encerava com um sorrisinho também - Tô babando por quem garota?

— Aquela morena ali, com o cabelão lindo - neguei puxando meu baseado de novo - Eu te conheço tá, quem é ela Naty?

— Ninguém - respondi rápido e o pipoca começou a falar.

— É uma prostituta da Jô, a Naty comeu a garota e parece que gosto - a Rebeca fez um barulhinho com a boca, como se tivesse achado fofo. Olha o tipo dessa maluca.

— Que lindinho, se apaixonou no sexo é? - levantei.

— Vai se fuder Rebeca - sai escutando a risada dela, é minha amiga mais é maluca, só inventa e acha que tá certa. Papo reto? Gostei da branquela, mas não ao ponto de me apaixonar já, isso não rola pô.

Eu acho porra.

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