XLVIII

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N/a: Eu nunca vi esse tema ser abordado em fanfic alguma, então eu considero tudo o que vai rolar aqui uma novidade. Rsrsrsrrsrs

Acho que vai ser tipo um ame ou odeie, mas acontece, ne? Eu amo inovar.
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Camila Cabello Point's Of View

Romance de certo nunca fora meu forte, desde sempre e... Sempre. Gostava de festinhas, gostava de sexo casual e também gostava da energia que emanava ao ser implicitamente descarada.

Não era impensado, era proposital, eu gostava de confundir pessoas na hora de seduzir, de causar sensações tipicamente...

"Você me tem, mas... Será que tem mesmo?"

"Eu te quero, mas.... Será que eu quero mesmo?"

"Eu vou foder com você, mas... Será que não vou desistir antes de tirar a roupa?"

Fazia parte da minha personalidade, eu gostava da sensação de sentir controle por tudo o que girava em meu torno, era como caminhar lentamente rumo a minha presa, que desesperadamente dava passos e mais passos para trás, até que estivesse encuralada e sem chances de escapatórias.

E então eu predava e fodia, sem misericórdia alguma.

Eu gostaria muito de fode-la algum dia.

Não poderia jamais negar a Lauren Jauregui que nunca havia causado tensões sexuais confusas propositalmente, exatamente porque tudo o que era implicitamente explicito, me excitava de forma vertiginosa, levava a um êxtase de prazer que realmente:

Acariciar dedos, nucas, parte interna das pernas, tudo feito de forma inocente, agradavam e muito.

Me enlouquecia, e por vezes eu era incapaz de controlar todos os tipos de pensamentos descontrolados que me consumiam ao encara-la. Dividia-me o bom senso decidir ser uma completa vadia em suas mãos, ou evoluir nossas relações sexuais com calma. Eu gostava de ser doce com ela.

Mas queria muito ser maquiavélica também.

O grandioso ponto fora da curva é que Lauren era tão misteriosa e implícita quanto eu, algo que, pela primeira vez na vida, tirou-me de meu posto de poder ao ser seduzida, para então ver-se do outro lado da moeda, o lado em que questionava se tudo aquilo era real ou não.

Se ela me desejava desde sempre ou não.

Odiei a sensação — é óbvio — mas também era muito apreciadora do sofrimento, e, inegavelmente aquilo me fez, sem querer, tropeçar em meus próprios trajetos, obrigando-me a errar e errar ao estar hipnotizada por olhos verdes, boca carnuda, curvas majestosas e bunda mais bonita ainda. Jauregui era gostosa, quando nos aproximamos em afinco, senti um pouco de culpa ao deseja-la da forma carnívora na qual o sentia. Controlei e muito, mudei linguajares, inibi lado cafajeste que quebrou trilhares de corações por ai e foquei em somente ser agradável, sem maldades.

Ou talvez com maldades, mas todas... implícitas.

Se relacionar com alguém tão inexperiente poderia parecer entendiante para o meu lado 'putífero, mas era diferente com ela e a forma como eu me sentia dominante e submissa ao mesmo tempo, num paradoxo gigantesco onde penetrar provava com todas letras que não era sinônimo de poder. Ter um pênis — perfeito e lindo, por sinal — não a tornava narcisista num ponto a sentir-se obrigada a ser a provedora em cem porcento do tempo, e, aquele era o ponto alto em tudo que rondava minha mente:

Camila - Camren Where stories live. Discover now