Dante's Inferno: A Heart That Refuses to Give Up

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A FAMILIARIDADE DA SEQUÊNCIA desastrosa de eventos me providenciou um acervo mais que especial de lembrancinhas de má sorte — a lei de Murphy sendo o agente determinante para tal

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A FAMILIARIDADE DA SEQUÊNCIA desastrosa de eventos me providenciou um acervo mais que especial de lembrancinhas de má sorte — a lei de Murphy sendo o agente determinante para tal. Para alguém que a única perspectiva vinha de despencar loucamente do céu pra terra no mesmo efeito dos anjos caídos, imaginar que na vida real, no mundo de Devil May Cry, existia algo meramente semelhante ao conceito de céu e o que se considera entidades angelicais, como uma fã da franquia certas coisas começavam a ter uma lógica melhor com esse conhecimento.

Entretanto, apesar da nova base, não significava que estava segura e inserir mais uma ideia na minha cabeça abarrotada de preocupações não ajudaria em nada na missão proposta. E, para ser honesta, a pior parte de estar caindo rumo ao abismo era mais o que me esperava lá embaixo que a concepção da dor.

Certamente a queda, em si, indicava que seria bastante dolorosa e o que sobrasse de mim nem poderia ser reconhecido depois. No entanto, presenciar mais uma vez o tormento de Dante parecia mais tenebroso.

Reparei, com um nó na garganta, que estava caindo rápido demais, mal podia ver em meu entorno. Tudo passou num borrões e as únicas coisas que podia diversificar eram as cores; vermelho e marrom eram as principais. Não podia evitar, sequer adiar um pouco o impacto para sair ilesa. Nesse momento de realização, desejaria que tudo fosse apenas um sonho bobo que meu cérebro descargaria em forma de espasmo pelo meu corpo no segundo que estivesse prestes a dar de cara no terreno ermo do inferno, de preferência acordaria do lado de Dante como se o episódio em questão nunca tivesse acontecido. Mergulhada de cabeça, o ponto de colisão parecia mais e mais perto, um prelúdio do horror, me restando encontrar uma posição que seria a menos dolorosa enquanto o vento chicoteava meu rosto. Coloquei meus braços na frente do rosto para poder protegê-lo.

Fechei os olhos esperando pela dor.

Nada aconteceu.

Para o meu alívio absoluto.

Já não estava mais caindo.

O déjà vu me dominou ao sentir braços fortes e quentes me envolverem e a leve respiração fazer cócegas contra minha bochecha. A sensação de ser acolhida, de ter um refúgio, despertou uma onda de sentimentos em meu interior. Lembrei o momento em que cheguei a esse mundo, quando Dante me salvou da morte e me deu um propósito. Lentamente abri meus olhos, encontrando os olhos vermelhos do meu algoz. Estava indefesa nos braços de Dante. Meu coração se apertou fortemente em meu peito e meu estômago se revirou. Dante me encarou momentaneamente, com um ligeiro sorriso perverso. Ele emanava uma indefinível aura de ameaça. Os olhos rubros cortantes e gélidos dele me alertaram para o que tinha que fazer.

Não cai do céu sem um objetivo definido.

Não desperdiçaria a chance.

— Pensei que tinha me livrado de você — disse friamente. Apesar da hostilidade que ele emanava, continuei firme.

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