Dante's Inferno: After Darkness

34 3 4
                                    

A PRESSÃO ESMAGADORA NO meu crânio me desencorajou de sair da alcova e ter um contato com o mundo exterior como um ser humano funcional

Oops! Această imagine nu respectă Ghidul de Conținut. Pentru a continua publicarea, te rugăm să înlături imaginea sau să încarci o altă imagine.

A PRESSÃO ESMAGADORA NO meu crânio me desencorajou de sair da alcova e ter um contato com o mundo exterior como um ser humano funcional. Tudo que queria, além de não ser obrigada a conversar com alguém sobre meus problemas emocionais, era permanecer em estado vegetativo para fingir que o psicológico não estava em frangalhos e que passara as últimas horas chorando igual uma condenada com direito a olhos túrgidos e a cara toda rosada. Provei as diversas e infrutífera metodologias para não me chafurdar mais na autopiedade e no desgosto e nenhuma rendeu resultados — incluindo uma que consistia em não pensar no fator desencadeante.

Por mais que tivessem claras as boas intenções, resisti um pouco em aceitar ajuda e ceder aos diversos conselhos. Estava bem triste com os eventos e frustrada por não ter conseguido ajudar Dante, sendo nada que um peso que ele carregava por aí. Para combater uma parcela da negatividade que alimentei durante o primeiro período após o choque, dediquei meu abundante tempo ocioso em investigar os rastros deixados por Ace, sintetizando hipóteses para uma invasão irrastreável e que, pelas limitações, seria impossível.

Nos dias que sucederam o fatídico ataque, me levaram em um looping de pânico, angústia e raiva — não necessariamente nessa ordem. Rain e Vincent, os dois irmãos que deteram Ace e forneceram suporte na ocasião, não revelaram muito sobre a conexão com ele tampouco com Alexander, se mantendo margem. Agradecia o empenho deles em cuidar de mim, mas não os isentava da situação e do ressentimento que direcionei para os envolvidos sem distinção nessa revoada de caos.

— O Santo Graal criou uma redoma ao redor da ilha — Vincent explicou didático interrompendo minha linha de raciocínio ao checar a área no qual, outrora, a espada jazia. — Essa proteção impedia que entrassem na ilha fazendo com que todos os viajantes passassem por ela e chegassem ao outro lado sem grandes interferências.

— A redoma em si distorce o espaço.

— Como um buraco de minhoca. — disse convicta. — Então a redoma faz os de fora não enxergarem a ilha e irem do ponto A ao ponto B. Talvez seja uma percepção leiga, mas precisa muito poder pra gerar esse tipo de coisa, não?

Rain e Vincent se olharam quase que cientes que perguntaria algo assim.

— Você já deve ter escutado sobre os Peregrinos, certo?

Assenti.

— Arya era uma. — Vincent completou sisudo. Apesar da aparência, ambos de cabelos negros e olhos azuis escuros, que os classificaria como gêmeos, havia uma diferença de idade entre eles, sendo Rain mais nova que o carrancudo por uns cinco anos. — Na verdade, é mais complexo. Ela foi a mais poderosa da sua geração...

— Como Alexander foi da dele.

— Exatamente.

— Se para entrar na ilha é necessário um teletransporte específico, como Ace entrou sem ser notado?

Next DimensionUnde poveștirile trăiesc. Descoperă acum