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⊶⊷
Depois de ouvir aquela autorização tão importante e necessária e de perceber o forte significado por trás de cada palavra de Jimin, não tive receio e não pensei em mais nada a não ser em nós dois. Uni os nossos lábios em um selinho duradouro, segurei a sua mão e o guiei até o ponto de táxi localizado no final da rua. Eu já tinha o lugar perfeito em mente. Embarcamos em um veículo livre e enquanto fazíamos comentários sobre o que vimos no bar, o carro seguiu o trajeto até o hotel mais charmoso da localidade. Não era o mais luxuoso e caro, porém era o que mais me encantava por seu conforto. Sempre gostei de me hospedar nele quando vinha para Seattle e fazia isso até no período em que estudava na cidade e compartilhava uma residência alugada com Claire e Peyton. Às vezes eu só queria ficar sozinha em um espaço aconchegante e lindo, duas coisas facilmente encontradas nesse estabelecimento.
— Aqui é bem bonito... — Park disse durante a análise que fazia no quarto que reservamos. — Chique sem ser metido a besta — falou com seriedade, mas eu ri alto. — É sério.
— Você solta cada uma... — Descansei o meu corpo na porta fechada de vidro que dava acesso à varanda e o encarei. O moreno sorriu e eu logo o retribuí.
— Só que agora... — Pausou para se aproximar de mim em passos largos, porém lentos. Ainda sorrindo, esperei pacientemente a sua chegada. — Agora eu vou segurar — brincou e o meu riso voltou a ecoar pelo cômodo. — Estive esperando por este momento.
— Eu também — confessei em um sussurro, focada em seus olhos que transbordavam euforia. Nós dois sabíamos muito bem o que estávamos fazendo quando reservamos um quarto e o que isso significava. — A noite toda.
— Tenho que admitir que espero há muito mais tempo — segurou os meus quadris e me puxou ao seu encontro, não permitindo que o meu suspiro viesse antes que seus lábios vorazes se apossassem dos meus em um beijo necessitado.
Envolvi o seu pescoço com os meus braços e pressionei o meu tronco contra o seu, correspondendo ao beijo da melhor forma que conseguia. Jimin praticamente devorava os meus lábios, beijava-me com tanta energia que tirava todo o meu fôlego. As suas mãos permaneciam fincadas em meus quadris e me impediam de sair daquela posição, algo que eu jamais seria capaz de desejar. Enquanto as nossas línguas se tocavam e o beijo assumia um ritmo frenético, o arrepio se espalhava por meu corpo, as minhas pernas perdiam a força de sustentação aos poucos e os meus dedos, ansiosos, se emaranhavam e apertavam os fios pretos do cabelo daquele homem tão sedutor. Park Jimin não precisava de mais do que alguns sorrisos e palavras bonitas para seduzir alguém. Ele era um conquistador nato, fazia isso sem esforço e agora eu me via completamente entregue ao seu poder arrebatador.
Quando a nossa respiração ofegante nos alertou sobre a urgência de interromper aquele beijo tão longo, Park afastou minimamente os seus lábios e os arrastou, entre prazerosos suspiros, por minha bochecha antes de descer para o meu queixo. O coreano envolveu essa região com as partes carnudas e úmidas que segundos atrás me beijavam com tanto desejo e não hesitou em sugá-la ao mesmo tempo em que, tão entregue quanto eu, levava as mãos firmes para as minhas nádegas e me apertava contra o seu corpo como se pudéssemos ficar ainda mais próximos. Estremeci no momento em que a sua língua atrevida tocou o meu queixo e sem cerimônia abriu um caminho molhado pelo meu pescoço. Totalmente rendida, fechei os olhos e pendi a cabeça para trás em um ato involuntário.
Jimin subiu uma das mãos pelas minhas costas para que chegasse à minha nuca e com a boca refez o trajeto até o meu queixo, dessa vez distribuindo breves beijos. Após apertar o meu pescoço – e me deixar ainda mais arrepiada –, Park roçou a sua bochecha na minha e não demorou a dar início a mais um beijo. Eu o retribuía e tinha total consciência de que era impossível ter qualquer outra reação. Sentir o seu desejo, reconhecer a dimensão do quanto ele me quer, estar nos braços de alguém que me admira... Isso me deixou desnorteada durante alguns minutos. Quando enfim despertei, o sul-coreano já se ocupava de tirar os sapatos e me fazia um aviso silencioso de que eu deveria dar algum sinal de que pretendia continuar. E não havia sinal mais claro do que arrancar as próprias roupas. Assim fiz. Comecei pela jaqueta, puxando-a para longe do meu corpo e jogando em um canto do quarto. Depois, levei as mãos para trás com o intuito de retirar o vestido e fui interrompida pelas mãos quentes do moreno.
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Impostor | Park Jimin
Фанфик「 𝐅𝐢𝐧𝐚𝐥𝐢𝐳𝐚𝐝𝐚 」 Eu estava frustrada, infeliz. Nem nos meus piores pesadelos imaginava que passaria por um momento como esse. Fiz inúmeros planos que não se cumpriram ao longo de dois anos completos de casamento e o pontapé inicial para os p...