Hyung (Terminada)

Capítulo trinta e quatro

Yoongi 

Todos ficaram pasmos em ver aquela cena tão horrivel, digno de filme de terror. Jimin estava ajoelhado perto de Jungkook, tentando acordá-lo e em poucos metros de distância, estava o corpo de Minji, cheio de sangue, lavando aquele corpo, percebesse que o homem estava morto. Ninguém entendia como e o porquê disso ter acontecido, porém o povo da alcateia comentavam baixinho que Jimin foi o responsável por essa morte. 

Não demorou muito para a polícia e a ambulância chegar, os profissionais afastaram o povo para que o procedimento seja feito, Jimin foi algemado e o ômega chorou muito, morrendo de medo, corri até a vistura junto com seus pais para acompanhá-lo.

— Senhor, podemos ir? Somos da família dele. — Perguntei educado, o policial assentiu e acompanhamos o mesmo até a delegacia, infelizmente o jovem foi afastado de nós, para uma sala, ele estava em choque, nem sequer falava. Os pais do ômega a mesma coisa, deu pra ver que eu vou ter que estar no comando. Pedi que eles ficassem sentadinhos esperando e prometi que iria resolver tudo. Fui até um policial que estava de braços cruzados sério e dei um sorriso fraco para amenizar a situação. — Olá, eu posso ver o delegado? Um parente meu está lá dentro e ele está em choque, acho que não vai conseguir responder as perguntas corretamente. 

— Precisa aguardar, creio que ele vá chamá-lo. 

— Por favor, o delegado Kim vai perder tempo. Eu posso ajudar com as informações, por favor. 

— Ok, não precisa ficar implorando. — revirou os olhos, indo até a sala e eu fui atrás nervoso. — Senhor, esse homem diz que é parente do suspeito e disse que pode ajudar nas informações, vai falar com ele? 

— Claro, esse menino não quer falar. — o delegado suspirou. — Sente-se! 

— Obrigado. — sentei perto do ômega, que encarava as mãos algemadas. 

— Pelas as informações que recebi, Park Jimin é suspeito de assassinar Park Minji, o próprio noivo e também outro alfa. — leu no papel. — É até engraçado, conheço bem cada pessoa daquela aldeia e Jimin é uma delas, conhecido por ser um menino calmo e doce. Aquele lugar nunca teve caso tão violento como esse, parece até trote. Fiz perguntas ao Park, porém não respondia nada, já estou perdendo a paciência. 

— Ele está com medo, eu não sei o motivo disso ter acontecido, mas Minji era um alfa abusivo, cometeu vários crimes e ele poderia pegar anos de prisão. Tenho provas e essas provas foram enviadas pra cá, creio que não deu tempo de ver, pois pegou esse caso. 

— Se esse Minji era abusivo como diz, por que o ômega não abre o bico? Não está colaborando, me faz pensar que ele assassinou o cara por raiva e o outro sujeito. Então vou ter que te colocar direto na prisão até chegar no julgamento. 

— NÃO! — gritou o ômega — Jimin não fez de propósito, nunca fiz mal a ninguém, só queria que ele parasse de me machucar, não me prenda, preciso cuidar do alfinha e do bebê. 

— Finalmente falou, quero escutar sua versão. Fale como conheceu o Minji até o dia de hoje. — cruzou os braços, esperando o ômega falar. 

— Bom, fomos apresentados em um almoço entre amigos e ele era perfeito para casar, como todos os ômegas querem. Me senti feliz, porque a gente se dava bem e ele era muito bom comigo, ficamos um tempo sendo só amigos e fui pedido em noivado, aceitei logo. — falou baixo. — Minji não era agressivo, sempre me dava presentes e fazia muito carinho, mas depois começou a ficar mais agressivo e boca suja. Quando fazia algo que não gostava, me beliscava bem forte. Achava que eu estava errado e queria agradar, então parei de sair para me divertir, só pra ficar com ele.