Capítulo dezessete

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Jungkook

Ontem foi tenso, fiquei entre dois ômegas sensíveis e quase não dormi ontem a noite, por conta dos choros de Jimin. Jin foi embora depois de ter chorado e eu sugeri que ficasse aqui em casa, porém o ômega negou apressado. Acordei com dor de cabeça, olhei para o relógio e ainda era sete da manhã, eu deveria acordar às dez já que hoje é sábado. Deixei a preguiça de lado indo para a cozinha procurar algo para comer, porém antes de entrar no cômodo, no sofá da sala tinha três sacolas azul bebê com ursinhos. 

Me aproximei curioso, abrindo a sacola vendo roupas de bebê, mamadeira e meias. Deve ter sido caro, será que Hoseok entrou aqui e deixou isso? 

— Bom dia meu amor, acordou cedo. — Mamãe apareceu de pijama, me dando um susto. 

— Mãe?! A senhora chegou? Pensei que não estava em casa. 

— Cheguei de uma da manhã, você não viu porque estava dormindo. Ah, já viu as roupinhas que comprei para meu neto? São lindas. Vou fazer um almoço bem gostoso pra vocês. — disse animada, mamãe acha mesmo que o filho era meu, me sinto triste, mas eu não deixaria de amar a criança. Fui para a cozinha junto com a mais velha, tomámos café juntos em silêncio, depois peguei as sacolas indo para o quarto, me encontrando com o ômega sentado na cama, com carinha triste. 

— Ji?! Tava chorando? Olha, mamãe deu presentes para o nosso bebê. — coloquei no colo do mesmo, que sorriu fraco. — Hyung, por que não sorri? Cadê aquela alegria? 

— E-eu não consigo, sinto falta dos meus pais, da aldeia e de dançar a noite com meus amigos. A gravidez me deixa triste também. — soluçou.

— Mas meu amor, você sempre disse que queria um filhote, se casou com Minji por causa disso, lembra? 

— S-sim, nas E-eu tenho um alfa, esse alfa é o Kookie, queria o seu bebê, mas perdi. A culpa é do alfa malvado, não quero ter bebê de outra pessoa, quero o seu. 

— Mas esse bebê que está na sua barriga é nosso, olha como está grandinho. Sua Noona deu até roupinhas, ela está bem feliz. — tentei animar o mesmo.

— Não, sabe que não é seu filho, é do Minji. Não finja, alfinha. Não pode fingir que não sou casado e que não sou pecador. Como Hoseok disse isso é traição, mas te amo muito, por que iria ser tão errado? Sua mãe não sabe que tudo é mentira, ela vai me odiar quando souber. Esse bebê atrapalhou tudo, poderia estar no grupo também, todo mundo está, menos Jimin. — choramingou. 

— Não fala assim, por favor. — limpei seu rosto. — O que eu faço para te animar? Podemos sei lá... Andar pela cidade, conhecer mais prédios, como você gosta. 

— Não, só quero ficar aqui, Jimin está triste. — se encolheu. 

— Se ficar aqui vai ser pior, hoje é sábado, temos tempo para passear. Que tal a gente ir ao parque com Yoongi e Hoseok? Você veste suas roupas novas e vamos brincar no balanço, comer algodão doce. 

— Hum... Então deve ser legal, Jimin quer ir. — sorriu fraco, eu abracei o ômega, mandando o mesmo tomar um banho. Ele obedeceu, enquanto isso ligo para os hyungs falando sobre a tristeza do ômega, eles aceitaram na hora o convite, por causa do Ji. Depois do banho distraí o mesmo, escutando música e cantando junto a ele até o horário do almoço. Mamãe fez macarrão com almôndegas e Ji disfarçava a tristeza. 

— Querida, você viu o presente? Escolhi com muito amor. 

— Sim, Noona! Achei muito bonito, obrigado. 

— Mãe, hoje vou sair para o parque com Jimin, Hoseok e Yoongi vão estar lá. Não tem problema? Vamos voltar ao anoitecer. 

— Claro, é ótimo! Vocês só vivem em casa, mas cuidado com o grávido, sem brincadeiras pesadas. 

Hyung (Terminada)Où les histoires vivent. Découvrez maintenant