Capítulo vinte e quatro

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Jungkook 

Minha mente estava a mil, era muitas perguntas para poucas respostas. Só estava pensando em como Jimin veio parar aqui, na ambulância fiquei de cabeça baixa e com as mãos trémulas, queria chorar por ver o ômega assim desse jeito, era tudo tão louco, estava a ponto de surtar. Fomos para um hospital mais próximo e o ômega foi levado, fomos atrás desesperados, porém fomos barrados proibidos de entrar, Jennie prostestou, mas ninguém deu ouvidos. Apenas sentei na cadeira e respirei fundo, encarando a alfa que estava de braços cruzados. 

— Vai falar nada? — Perguntei

— Ora, você que me seguiu do trabalho até em casa, estou cansada. 

— Eu também estou, é tantas coisas acontecendo que mal lembro o meu nome. Como o ômega veio parar na sua casa? 

— Ele que quis vim. — deu de ombros.

— Da para falar direito? Esqueceu como se fala, menina? — falei bravo

— Menina é seu cú, sou mais velha que você, me respeite. — bufou — Eu fui dar um passeio na Aldeia e vi Jimin sentado na grama, ele estava esperando por você, achando que iria buscá-lo. Eu disse pra ele que você foi embora de Busan.

— Por que disse isso? Hyung vai achar que eu abandonei. 

— E não abandonou? Deixou ele voltar para a aldeia com o marido louco, Jimin estava triste, então dei o endereço da minha casa aqui e o número para que se ele quisesse vinhesse para a capital. Eu juro que não contava com a presença dele, nunca pensei que tivesse coragem. Ele veio desesperado com o filhote nas mãos. 

— E você permitiu que ele abandonasse a criança em um orfanato? — ri sem humor. 

— Como sabe? 

— Hum, eu fui com um amigo e acabei vendo o garoto lá, o conheci pelo cheiro. Deveria ter impedido.

— Queria o que? Era a vontade dele, estava desesperado e sem dinheiro, eu apoiei. O mais importante é que Jimin está seguro.

— Não mais, ele tomou vários remédios. 

— Bom... Deve ser porque ele estava agitado por conta das mudanças repentinas, cidade nova, casa nova, costumes diferentes. Pelo que notei a vida dele era bem calma na aldeia, nem sequer tinha carros. Acho que essa mudança o deixou triste e talvez desenvolveu depressão, deve ter tentando se machucar com os remédios. — afirmou 

— Jimin não sabe que remédios machucam, ele não sabe que poderia correr risco de vida, Jimin pode ficar até triste, mas tentar tirar a própria vida nunca. O ômega nem sequer deve saber o que é uma depressão. — falei negando. — Céus, como o ômega aceitou ir pra sua casa? Você é uma safada. 

— Você está com ciúmes, eu também sou amiga dele. Tratei o ômega melhor que você, idiota. 

— Claro, cuidou tanto que Jimin veio parar no hospital. 

— Olha narigudo, vamos focar no Jimin que é importante. — cruzou os braços dando as costas, revirei os olhos com raiva dela, Jennie é uma capeta em forma de gente. Demorou algumas horas até um médico responsável vim com anotações na mão e com um leve sorriso. 

— Olá, acompanhantes do paciente Park Jimin? — assentimos — O paciente teve uma overdose, correu risco de vida, mas o salvamos a tempo, tiramos a substância que estava em excesso e estamos hidratando o rapaz, ainda está desmaiado, mas vai acordar logo. Ficará na enfermaria em observação por dois dias, depois de acordar pode ter alucinações, mas nada para se preocupar. Podem assinar a permissão para a internação do ômega? 

Hyung (Terminada)Onde histórias criam vida. Descubra agora