<Cap 103 - So Much More>

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(...CAPITULO NÃO REVISADO...)

Gulf se levantou.

- Melhor irmos para o hospital. Eu pago o táxi - Gulf acrescentou, como se tivesse acabado de pensar nisso. - Luke me deu dinheiro. 

- Não vai ser necessário. - O sorriso de Mew se ampliou. - Vamos. Tenho uma coisa para te mostrar...

- Mas onde você conseguiu isso? - perguntou Gulf, olhando para amoto empoleirada na ponta do telhado da catedral. Era verde veneno brilhante, com rodas prateadas e chamas pintadas no assento. 

- Magnus estava reclamando que alguém a havia largado na calçada de sua casa depois da última festa - disse Mew.  - Eu o convenci a dá-la para mim.

- E veio voando até aqui? - Gulf continuava olhando para a moto. 

- A-hã. Estou ficando bom nisso. - Mew passou a perna por cima do banco e acenou para Gulf sentar atrás dele. - Venha, eu te mostro.

- Bem, pelo menos dessa vez você sabe que funciona - Gulf disse, subindo atrás dele. - Se cairmos no estacionamento de um supermercado, eu te mato, você sabe, não é?

- Não seja ridículo - disse Mew. - Não tem estacionamento no Upper East Side. Para que alguém vai querer dirigir se pode receber as compras em casa? - A moto ligou com um rugido, e ele sorriu.  Gulf agarrou o cinto dele enquanto a moto descia pelo telhado do Instituto e se lançava ao espaço.

O vento soprou o cabelo de Gulf enquanto subiam, por cima da catedral, no alto dos telhados dos apartamentos próximos. E lá estava espalhada diante dele como uma caixa de joias aberta de forma relapsa, esta cidade, mais incrível e mais populosa do que Gulf um dia havia imaginado: o quadrado esmeralda do Central Park, onde os tribunais das fadas se reuniam nas noites de verão; as luzes dos bares e boates ao sul, onde os vampiros dançavam a noite inteira no Pandemônio; os becos de Chinatown, onde os lobisomens descansavam à noite, as camadas de pelos refletiam as luzes da cidade. Lá caminhavam os feiticeiros com glória, olhos de gato e capas de asas de morcego, e aqui, enquanto se afastavam do rio, Gulf viu um flash e rabos multicoloridos sob a pele prateada da água, o brilho de longos cabelos perolados, e ouviu a risada das sereias. 

Mew virou para olhar por cima do ombro, com o vento dividindo o cabelo dele.

- No que você está pensando Gulf? - ele perguntou.

- Em como as coisas são diferentes lá embaixo, agora que eu sei, agora que posso ver.

 - Tudo lá embaixo é exatamente igual - ele disse, virando a moto na direção do East River. Eles estavam indo em direção à Brooklyn Bridge novamente. - Você é que está diferente. 

As mãos de Gulf cerraram convulsivamente no cinto de Mew à medida que se abaixavam em direção ao rio.

- Mew!

- Não se preocupe.

Mew parecia absurdamente entretido. - Sei o que estou fazendo, não vou nos afogar. 

Gulf cerrou os olhos no vento cortante.

- Você está testando a teoria de Boat de que algumas motos funcionam embaixo da água?

- Não. - Ele nivelou a moto cuidadosamente enquanto da superfície do rio. - Acho que isso é só história.

- Mas Mew - ele argumentou. — Todas as histórias são verdadeiras. 

Gulf não o ouviu rir, mas sentiu, vibrando pelas costelas até a ponta dos dedos dele. Gulf segurou firme enquanto Mew angulava a moto para cima, projetando Gulf de modo que ele não se lançasse para a frente e voasse pela ponte como um pássaro liberto de uma gaiola.

Gulf sentiu o estômago cair quando o rio rodava e as espirais da ponte sob os pés, mas dessa vez ele manteve os olhos abertos, para que pudesse ver tudo...





!¿Where it all began?!Hikayelerin yaşadığı yer. Şimdi keşfedin