(...CAPITULO NÃO REVISADO...)
Gulf se levantou.
- Melhor irmos para o hospital. Eu pago o táxi - Gulf acrescentou, como se tivesse acabado de pensar nisso. - Luke me deu dinheiro.
- Não vai ser necessário. - O sorriso de Mew se ampliou. - Vamos. Tenho uma coisa para te mostrar...
- Mas onde você conseguiu isso? - perguntou Gulf, olhando para amoto empoleirada na ponta do telhado da catedral. Era verde veneno brilhante, com rodas prateadas e chamas pintadas no assento.
- Magnus estava reclamando que alguém a havia largado na calçada de sua casa depois da última festa - disse Mew. - Eu o convenci a dá-la para mim.
- E veio voando até aqui? - Gulf continuava olhando para a moto.
- A-hã. Estou ficando bom nisso. - Mew passou a perna por cima do banco e acenou para Gulf sentar atrás dele. - Venha, eu te mostro.
- Bem, pelo menos dessa vez você sabe que funciona - Gulf disse, subindo atrás dele. - Se cairmos no estacionamento de um supermercado, eu te mato, você sabe, não é?
- Não seja ridículo - disse Mew. - Não tem estacionamento no Upper East Side. Para que alguém vai querer dirigir se pode receber as compras em casa? - A moto ligou com um rugido, e ele sorriu. Gulf agarrou o cinto dele enquanto a moto descia pelo telhado do Instituto e se lançava ao espaço.
O vento soprou o cabelo de Gulf enquanto subiam, por cima da catedral, no alto dos telhados dos apartamentos próximos. E lá estava espalhada diante dele como uma caixa de joias aberta de forma relapsa, esta cidade, mais incrível e mais populosa do que Gulf um dia havia imaginado: o quadrado esmeralda do Central Park, onde os tribunais das fadas se reuniam nas noites de verão; as luzes dos bares e boates ao sul, onde os vampiros dançavam a noite inteira no Pandemônio; os becos de Chinatown, onde os lobisomens descansavam à noite, as camadas de pelos refletiam as luzes da cidade. Lá caminhavam os feiticeiros com glória, olhos de gato e capas de asas de morcego, e aqui, enquanto se afastavam do rio, Gulf viu um flash e rabos multicoloridos sob a pele prateada da água, o brilho de longos cabelos perolados, e ouviu a risada das sereias.
Mew virou para olhar por cima do ombro, com o vento dividindo o cabelo dele.
- No que você está pensando Gulf? - ele perguntou.
- Em como as coisas são diferentes lá embaixo, agora que eu sei, agora que posso ver.
- Tudo lá embaixo é exatamente igual - ele disse, virando a moto na direção do East River. Eles estavam indo em direção à Brooklyn Bridge novamente. - Você é que está diferente.
As mãos de Gulf cerraram convulsivamente no cinto de Mew à medida que se abaixavam em direção ao rio.
- Mew!
- Não se preocupe.
Mew parecia absurdamente entretido. - Sei o que estou fazendo, não vou nos afogar.
Gulf cerrou os olhos no vento cortante.
- Você está testando a teoria de Boat de que algumas motos funcionam embaixo da água?
- Não. - Ele nivelou a moto cuidadosamente enquanto da superfície do rio. - Acho que isso é só história.
- Mas Mew - ele argumentou. — Todas as histórias são verdadeiras.
Gulf não o ouviu rir, mas sentiu, vibrando pelas costelas até a ponta dos dedos dele. Gulf segurou firme enquanto Mew angulava a moto para cima, projetando Gulf de modo que ele não se lançasse para a frente e voasse pela ponte como um pássaro liberto de uma gaiola.
Gulf sentiu o estômago cair quando o rio rodava e as espirais da ponte sob os pés, mas dessa vez ele manteve os olhos abertos, para que pudesse ver tudo...
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RomantizmIniciada: 26/12/2021. (1°temporada) Terminada: 27/07/2022 Gulf Kanawut decide passar a noite em uma boate popular em Nova York, e o maior de seus problemas possivelmente seria lidar com o segurança da entrada, certo? Errado. Gulf testemunha um cri...