<Cap 102 - Everything is Good>

32 6 2
                                    

(...CAPITULO NÃO REVISADO...)

-Tudo bem - Namjoon disse. - Você vai precisar de carona mais tarde?

Gulf negou com a cabeça.

-Luke me deu dinheiro para pegar um táxi. Mas você quer me encontrar amanha? - Gulf acrescentou. - Podemos assistir a Trigun, fazer pipoca. Estou precisando de um tempo de sofá.

Ele concordou, fazendo um sinal com a cabeça. - Boa ideia - Namjoon então se inclinou para a frente e deu um beijo em sua face. Foi um beijo leve como uma folha, mas Gulf sentiu calafrio até os ossos. 

Gulf olhou para ele.

- Você acha que foi coincidência? - Gulf perguntou. 

- Acho que o que foi coincidência?

- Termos ido parar no Pandemônio na mesma noite em que Mew e os outros estavam lá caçando um demônio? Na noite anterior à que Valentim veio atrás da minha mãe?

Namjoon balançou a cabeça.

 - Não acredito em coincidências - ele disse.

- Nem eu. 

- Mas tenho que admitir - acrescentou Namjoon. - Coincidência ou não, acabou por ser uma ocorrência fortuita. 

- Fortuitas Ocorrências - disse Gulf. - Esse, sim, é um bom nome para a sua banda.

- É melhor do que a maioria dos nomes que a gente pensou - admitiu Namjoon.

- Pode apostar que sim. - Gulf saltou da van, fechando a porta atrás de si. Ele o ouviu buzinar enquanto passava pelo caminho para a porta entre a grama alta e acenou sem virar-se para ele.

O interior da catedral estava frio e escuro, e cheirava a chuva e papel molhado. Os passos ecoavam alto no chão de pedras, e Gulf pensou em Mew na igreja do Brooklyn: "pode ser que haja um Deus, Gulf, e pode ser que não. Seja como for, é cada um por si."

No elevador Gulf olhou para o próprio reflexo no espelho enquanto a porta se fechava. A maioria dos hematomas e cortes já se curara e estava praticamente invisível. Ele imaginou se Mew já o vira tão formal quanto ele estava hoje - Gulf tinha se vestido com uma calça preta plissada, batom cor-de-rosa e uma blusa vintage. Ele achou que parecia um menino de 8 anos.

Não que importasse o que Mew pensava sobre sua aparência, ele se forçou a lembrar, nem agora nem nunca. Ele pensou se eles algum dia seriam do jeito que Namjoon é com a irmã dele: uma mistura de tédio e irritação amorosa. Gulf não conseguia imaginar.

Gulf ouviu os miados altos antes mesmo de a porta do elevador se abrir.

- Olá, Church - ele disse, ajoelhando-se ao lado da bola cinza no chão. - Onde estão todos? - Church, que claramente queria um carinho na barriga, ronronou. Com um suspiro, Gulf cedeu. -Gato maluco - Gulf disse, acariciando vigorosamente. - Onde... 

- Gulf! - Era Mild, surgindo no saguão em uma saia longa vermelha, com o cabelo cheio de acessórios. - Que bom te ver!

Ele abraçou Gulf com tanta força que quase o derrubou. Mild engasgou Gulf.

- É bom te ver também - Gulf acrescentou, permitindo que Mild o levantasse outra vez.

- Estava tão preocupado com você - Mild disse, alegremente. - Depois que vocês foram para a biblioteca com Hodge, e eu estava com Boat, ouvi uma explosão ensurdecedora, e quando cheguei, é claro, vocês não estavam mais lá, e estava tudo espalhado pelo chão. Havia sangue e uma coisa preta por todos os lados. - Ele deu de ombros. - O que era aquilo? 

!¿Where it all began?!Where stories live. Discover now