<Cap 59 - Reviewing the sorcerer>

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(CAPITULO NÃO REVISADO)

-Tente não irritá-lo, por favor. Assim ele não vai nos ajudar.

Mew parecia aborrecido.

- Eu sei o que estou fazendo.

- Espero que sim. -Mild passou por ele com a calça balançando. O apartamento de Magnus ficava no alto de uma escadaria perigosa. Namjoon se apressou em alcançar Gulf, que estava reclamando de ter posto a mão no corrimão para se recompor. Estava grudento, com alguma coisa que brilhava em verde-claro.

- Eca - disse Namjoon, que ofereceu o canto da camiseta para Gulf limpar a mão. Ele o fez. - Está tudo bem? Você parece... Distraído.

- É que ele me parece tão familiar. Magnus, quero dizer.

- Você acha que ele estuda na St. Xavier's?

- Muito engraçadinho. - Ele olhou com amargura para Namjoon.

- Você tem razão. Ele é velho demais para ser um estudante. Acho que foi meu professor de química no ano passado.

Gulf gargalhou em voz alta. Imediatamente, Mild estava ao lado deles, respirando no pescoço dele.

- Estou perdendo alguma coisa engraçada? Namjoon?

Namjoon teve a sensibilidade de parecer envergonhado, mas não disse nada.

- Não está perdendo nada - murmurou Gulf, e foi para trás deles. Os sapatos de solas pesadas de Mild estavam começando a machucar seus pés. Ao chegar ao topo da escadaria, estava mancando, mas se esqueceu da dor assim que entrou pela porta da frente de Magnus.

O loft era imenso, e quase completamente desprovido de móveis. As janelas, que iam do chão ao teto, eram cobertas por uma camada grossa de filme de sujeira e tinta, bloqueando praticamente toda a luminosidade do recinto para a rua. Grandes pilares metálicos acabados com luzes coloridas sustentavam um teto arqueado e escurecido por fuligem. Portas arrancadas das dobradiças e dispostas sobre latas de lixo entalhadas formavam um bar artesanal no fim da sala. Uma mulher de pele lilás com um bustiê metálico estava preparando drinques no bar em copos altos e coloridos que pintavam o líquido interior: vermelho-sangue, azul-cianose, verde-veneno. Até para uma barwoman de Nova York, ela era surpreendentemente rápida - provavelmente ajudada pelo fato de que tinha outro par de longos braços além do normal. Gulf se lembrou da estátua da deusa indiana de Luke.

O resto do público também era bem estranho. Um menino bonito com cabelos verdes e pretos sorriu para Gulf por cima de uma travessa que parecia carregar peixe cru. Ele tinha dentes afiados e serrados, como os de um tubarão. Ao lado dele, havia uma menina com longos cabelos louro-sujos, presos com flores. Sob a saia do vestido verde e curto, ela tinha pés como os de um sapo. Um grupo de jovens mulheres tão pálidas que Gulf imaginou se estariam utilizando maquiagem branca, típica do teatro kabuki, tomava um liquido vermelho grosso demais para ser vinho em taças de cristal. O centro da sala estava abarrotado de corpos dançando ao som da batida eletrizante que exalava das paredes, embora Gulf não enxergasse nenhuma banda em lugar algum.

- Está gostando da festa?

Ele virou para ver Magnus apoiado em um dos pilares. Seus olhos brilhavam na escuridão. Olhando em volta, Gulf reparou que Mew e os outros haviam sumido engolidos pela multidão.

Gulf tentou sorrir.

- É em homenagem a alguma coisa?

-Aniversário do meu gato.

-Ah. - Ele olhou em volta. - Onde está o gato?

Magnus desgrudou do pilar, com olhar solene.

- Não sei. Fugiu.

!¿Where it all began?!Where stories live. Discover now