- Capítulo 22 -

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N/A: Oi, gente! Só parando para dizer para vocês se agasalharem e não esquecerem de beber água, pls <3 Além disso, se tiverem roupas de frio sobrando, tentem doar nas instituições perto das casas de vocês, mesmo que seja uma roupinha mais surrada, essas doações são sempre bem vindas para quem precisa. É isso, boa leitura, bjos.

Mesmo orgulhosa de seu feito, Mina tinha esperança de que a história sobre como ela e a professora de Sana brigaram no escritório fosse esquecida rapidamente. Ela faria o mesmo sem pensar duas vezes, é claro — talvez com alguns puxões de cabelo a mais e socos ao invés de tapas —, porém, sabia que não tinha sido um bom exemplo para dar à suas filhas e não queria lembrar repetidas vezes como elas poderiam sofrer nas mãos de outras pessoas longe de sua vista.

Para sua consternação, esse desejo de deixar o ocorrido no passado foi ignorado por Momo, que passou os últimos quatro dias contando com a mesmo entusiasmo para toda a família o que ela havia feito:

— ...aí a mamãe jogou ela na estante e puxou o cabelo dela bem fortão e chamou ela de...!

— Momo! Eu já disse para você pular os palavrões! — A japonesa interrompeu o relato exagerado da filha com um suspiro.

Ela sabia que não iria adiantar pedir para que parasse, não quando a Hirai havia conseguido duas pequenas atrizes para ajudá-la com emoções e exageros que só crianças de 3 e 4 anos poderiam encenar. Entretanto, podia ao menos tentar conter o uso de palavras de baixo calão e se certificar que Dahyun e Chaeyoung não se machucassem no processo de atuar. Aliás, elas tinham talento para isso e Jeongyeon até sugeriu colocá-las em um curso de teatro, mas recebeu um não quase imediatamente. Elas já tinham muitas coisas para conciliar e mais uma atividade só iria sobrecarregar sua rotina.

— Mas mãe, aí não vai ficar completo! — Momo se virou para ela, fazendo beicinho e cruzando os braços sobre seu maiô da Barbie.

Mina parou de mexer a mistura de frango com maionese e apontou com a espátula para a criança, usando seu olhar maternal cada vez mais apurado:

— Sem palavrões ou nada feito, Hirai Momo.

— Tá bom. — Sem opções, a menina revirou os olhos, antes de se voltar para Jihyo e Sana e continuar sua narração.

A mais velha conteve outro suspiro, também voltando para sua tarefa de preparar o recheio dos sanduíches sobre o balcão da área gourmet.

Talvez ela mudasse uma coisa caso tivesse a oportunidade de voltar no tempo: pedir para suas filhas saírem do escritório antes de começar a confusão. Ela estava, de fato, cansada de ouvir a mesma coisa todos os dias.

— Momoring está ficando cada vez mais ousada. — Nayeon interrompeu seus pensamentos, se aproximando por trás e deixando as mãos pousarem na cintura coberta por um vestido florido.

— Nem me fale. — Bufou se deixando recostar na mulher — O pior é que nem sei se considero isso algo ruim. Ela quase nunca me contrariava e agora se sente confortável até para revirar os olhos. O que, apesar de não ser uma atitude muito legal, é um sinal de que ela confia em mim para não explodir e fazer o que quer que elas tivessem medo antes.

— Você está certa, mas é bom trabalhar com limites também, para as coisas não saírem do controle. — A morena aceitou um pouquinho da mistura que Mina lhe ofereceu — Coloca um pouco mais de sal, amor.

— Não acho que elas vão chegar ao ponto de serem desrespeitosas comigo, ou com qualquer um na verdade, mas vou me certificar disso. — Mina aceitou a sugestão, colocando mais do tempero e em seguida, adicionando a cenoura ralada, o milho e a salsinha — Terminou de encher a piscina?

Beautiful SkyeOnde as histórias ganham vida. Descobre agora