Capítulo 52-É como se minha vida já tivesse um rumo.Um rumo onde andamos juntos

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DANDARA SCHILLER

Eu olho no relógio e vejo que é pouco mais de dez horas da noite, e Blair, Rosie e eu estamos ainda no Dynasty Club. Bebemos menos da metade da garrafa de gin e entre doses e dança, podemos dizer que nossas cabeças estão feitas já. Então entramos em consenso que a noite estava tornando-se tediante, e visto que havíamos tido o suficiente de álcool, decidimos encerrar. Blair manda uma mensagem para Wes, e uso seu celular para ligar para meu irmão visto que seria contramão para Wes me deixar em casa.

— Hmmm, seu irmão quente está vindo. Que idade ele tem mesmo?— A voz de Rosie era alta o suficiente para ecoar sobre a música que tocava.

Dei uma risadinha.

— Ele é jovem demais para você. Você é tipo... dez anos mais velha que ele.

Rosie franziu a testa.

— Ele tem dezoito anos? Ele não parece ter dezoito anos.
— Não, vinte e um.
— Ele é adulto, gostoso e altamente pegavel.

Eu fiz uma careta.

— Ele tem uma coleção de corações  quebrados. Acho bom avisá-la. Não quero que você se machuque.

Ela revirou os olhos com um suspiro.

— E quem disse que eu pretendo envolver meu coração?

Eu sorri. Rosie ainda está agarrada ao seu copo enquanto Blair está com a cabeça deitada na mesa, o sono começando a pegá-la. Antes que meu irmão chegue, eu decidi ir fechar a conta.

— Eu cuido da bela adormecida.— Rosie diz.

Eu aceno. Enquanto faço meu caminho, eu jurava que estava seguindo em um andar perfeitamente normal, mas graças a um super-poder que domina as pernas humanas depois de ingerir bebida alcoólica, eu piso com força demais para me manter em pé. Com o gritinho mais
estridente que já saiu de mim, me desequilibro. Entretanto, no minuto em que me preparo para dar de cara com o chão de concreto, braços
fortes me enlaçam e me colocam em pé novamente.

— Opa. Tudo bem aí? — A voz masculina calorosa era conhecida.

Levanto o rosto para meu salvador e reconheço o Dr. Peter me olhando preocupado.

— Droga, desculpa — Eu digo. Constrangida, me afasto de seus braços. — Obrigada pelo resgate.
— Sem problemas. É bom vê-la aqui, Dan. Se divertindo?
— Tive uma noite agradável.

Eu me aproximei do bar e tentei chamar a atenção do barman, mas ele estava inundado para baixo na outra extremidade.

— Você está saindo? Eu só cheguei aqui agora. Você tem que ter uma bebida comigo— Peter se expremeu ao meu lado.
— O...obrigada, mas eu já tive o suficiente por hoje.

Uma sobrancelha se empertigou e ele me encarou.

— Que tal uma dança, então?

Educadamente, eu recusei com um sorriso. Ou algo parecido com um sorriso.

— Vou passar mais uma vez, eu quase não sinto mais meus pés.

Eu tentei novamente chamar a
atenção da barman para que eu pudesse fechar minha conta. Ele ergueu a mão para me deixar saber que ela tinha me visto, mas ele ainda estava ocupado fazendo bebidas no outro lado do bar.

— Eles realmente precisavam de um outro barman com esta multidão —
Peter disse.

Eu concordei, agitando a cabeça com rapidez desnecessária. As luzes brilhavam, minhas bochechas estavam quentes e meu peito parecia leve, como se estivesse cheio de felicidade prestes a escapar.

Na batida do teu coração Where stories live. Discover now