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And in the streets you run a-free

Like it's only you and me

Geez, you're something to see

Oh, home, let me come home

Home is wherever I'm with you

- Edward Sharpe

- Eu não quero paz. Eu quero você. Eu quero você de volta.

- Ah, Wanda, eu nunca deixei de sua. - A russa deu um passo adiante. - Então é melhor vir me pegar.

Com um movimento de mão da sokoviana uma névoa vermelha surgiu ao redor de Romanoff e a puxou rapidamente. A russa não teve tempo nem de soltar um grito surpreso, Wanda acabou com o espaço entre as duas assim que Natasha colidiu contra si. Sem perder mais tempo, a mais velha colocou os braços ao redor da nuca da sokoviana, que a puxou mais pela cintura e apertou levemente o local. Suas línguas acharam seus caminhos uma para a outra rapidamente e então já estavam compartilhando um beijo profundo e a morena sentiu arrepios percorrer cada centímetro da sua pele, levando junto de si leves choques de eletricidade. 

Naquele ponto as duas já estavam uma bagunça de respirações pesadas e suspiros profundos. Natasha sentiu as mãos de Wanda percorrer de sua cintura, lentamente, pelos seus braços, ombros e descansar no seu rosto. A sokoviana precisava de ar, necessitava da russa, então passou os beijos para o seu pescoço, a boca de Wanda estava quente e a pele de Natasha fria e já molhada por causa da chuva e aquele choque térmico fez a russa ter que morder os lábios para não soltar um gemido baixo. 

Elas se despedaçaram um pouco sim, mas quando as duas estavam sozinhas era tão simples. Natasha sentiu algo mais quente que a chuva molhar seu pescoço, no início achou que era os beijos de Wanda, mas então ela escutou um soluço e percebeu que a sokoviana chorava.

- Wands, ei. O que aconteceu?

- Nada. Nada. 

- Você está bem? 

- Melhor do que nunca. - A sokoviana sorriu e selou suas bocas novamente. 

- Um beijo é especial pra mim também. - Natasha diz provocando, com um sorriso. Wanda conseguia sentir sua voz áspera percorrer seu corpo.

- Você é especial pra mim. - A sokoviana acrescenta e os dedos de Romanoff se agarram no casaco molhado da mais nova selando seus lábios novamente.

O beijo tinha um leve gosto salgado por causa das lágrimas, mas Natasha conseguia sentir. Sentia a dor, o prazer de Wanda e nada além dela. A sokoviana transportou sua atenção para aquele exato ponto embaixo da orelha e na linha da mandíbula da russa. 

- Deus, como eu senti falta de beijar você. - Wanda sussurrou contra a boca de Natasha. 

- Eu realmente não sei por que parou. - A russa disse inclinando sua cabeça para frente. 

Dessa vez não era lento e gentil como antes. Aquele fez o farol queimado, que era Natasha Romanoff, que chamejava na sua mente apenas para a russa se acender novamente. Wanda passou as mãos para a parte de trás das coxas de Natasha e ao redor de sua cintura. 

Um barulho estrondoso de um trovão a fizeram se separar com um susto. 

- A chuva está ficando mais forte. Acho que deveríamos voltar. - A russa sugeriu. Wanda apenas assentiu e a encarou sorrindo.

- Agora eu quero que saiba que não vai se livrar de mim tão fácil assim. Eu vou seguir você aonde quer que seja, por um parque, pela selva, pelo escuro. Quer saber o porquê? 

Just Come HomeWhere stories live. Discover now