Um brinde a isso

1.5K 127 65
                                    

Indo para a cidade ao som de Cheap Thrills da SIA tocando no rádio sua mente foi até o dia em que Ross chegou ao complexo. Talvez se eu tivesse conseguido convencer Stark isso aqui não estaria acontecendo. Estaríamos todos sendo procurados, mas pelo menos estaríamos na merda juntos. "Eu poderia segurar Wanda em um abraço e dizer que iria ficar tudo bem, mesmo não tendo ideia do que poderia acontecer. Deve ser difícil esquecer o lance de agente duplo. Fica no DNA.'Talvez Tony esteja certo." Natasha virou o carro na ponte e em menos de dois segundos foi atingida com uma explosão. "VOCÊ TEM QUE ESTAR DE SACANAGEM COM A MINHA CARA! EU SÓ QUERIA UM DIA DE PAZ". O carro girou no ar e parou na beirada da ponte, metade quase caindo. Enquanto Natasha se recompunha, um outro veículo se aproximou lentamente.

A russa olhou pela janela quebrada e viu uma figura encapuzada. Natasha rapidamente abriu seu cinto de segurança, seu corpo caiu para frente fazendo com que o carro se inclinasse mais para o rio que corria embaixo da ponte. Esticou seus braços, pegou uma pistola e puxou seu corpo para ficar atrás de um banco em frente a janela.

- Tenho certeza que Ross não tem jurisdição aqui. - Colocou o cartucho na pistola. - E tenho que avisar que eu atiro melhor quando estou puta. - Disparou duas vezes, mas as balas foram bloqueadas com um escudo preto rapidamente. Natasha ia atirar de novo, mas a pessoa lançou o objeto circular que prendeu na diagonal da janela do carro. "PUTA MERDA!" - Quanta falta de originalidade. - Murmurou baixinho. - A ruiva saiu do carro pela janela de trás e a figura não estava mais ali.

Natasha se concentrou por frações de segundos e escutou um barulho vindo do carro. Mirou a arma para cima e atirou na pessoa misteriosa que se defendeu com o escudo, deus dois passos para frente e desarmou a russa com um chute. A mulher tentou o derrubar passando os braços em volta do seu pescoço e girando as pernas para o ar e falhou miseravelmente. A pessoa derrubou Natasha com o mesmo movimento.

Os dois caíram no chão, a russa lançou-lhe um olhar. Ela conseguiu sentir algo vindo por trás da máscara, algo familiar. Natasha se levantou rápido em um pulo posando com o joelho e mão direita no chão. A pessoa se levantou com o exato mesmo movimento e os dois se encararam. "Quem é você?" Ela se perguntou sentindo uma onda de familiaridade com a figura. Natasha inclinou a cabeça e a pessoa a imitou. "Mas o que..."

- Não está aqui por mim. E eu até poderia me sentir ofendida com isso se não tivesse tentando me matar tipo...
um segundo atrás. - A russa percebe quando ele olha e começa a andar em direção a maleta pequena e preta perto dos escombros do carro. - Seja lá o que aquilo for, não vou deixar você pegar. ela avança correndo com uma faca.

O ser joga Natasha no chão com um soco na barriga. A russa tenta se levantar, mas é impedida com uma falta de ar devido ao golpe na boca do estômago. Ela tenta se levantar com dificuldade, mas é jogada no chão novamente com dois chutes. A ruiva puxa um dispositivo e o usa para lançar um cabo na perna do ser que caminha lentamente em direção a maleta, joga a corda no alto do suporte da ponte e o puxa pelos pés. Ele puxa uma espada e corta o cabo enquanto Natasha corre e pega os frascos. A russa o escuta se aproximando novamente e pega seu escudo no chão, bloqueia suas investidas com a espada, mas ela é lançada para o rio com apenas um chute.

[...]

Budapeste.

Natasha subiu as escadas em espiral para o seu antigo apartamento. Parou ao lado da porta e abriu um compartimento que continha uma pistola Tokarev 33 e uma chave. Voltou sua atenção para a porta novamente e tentou abri-la com a chave sem fazer muito barulho quando escutou alguém dizer.

- Eu sei que você está aí. - A voz familiar com sotaque russo carregado fez um sentimento percorrer seu corpo. Medo de como a encontraria? Apreensão?... Saudade?

Just Come HomeOnde as histórias ganham vida. Descobre agora