Quer Reformular?

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- Quem eles eram? - Steve pergunta para o Bucky.

- A elite do esquadrão da morte. Mais assassinatos que qualquer um na história da hydra e isso foi antes do super soro.

- E todos ficaram como você? - Sam questiona encostado na parede.

- Pior.

- O médico conseguia controlá-los? - O Capitão voltou na conversa.

- O suficiente.

- Ele disse que queria ver um império cair.

- Com aqueles caras ele conseguiria. Falam 30 idiomas, escondem-se bem à vista, infiltram-se, assassinam, desestabilizam. Derrubam uma nação em uma noite, inesperadamente.

- Teria sido bem mais fácil semana passada. - Sam disse a Steve.

- Se nós ligarmos para o Tony

- Ele não acreditaria.

- Mesmo se acreditasse

- O tratado não poderia deixá-lo ajudar.

- Estamos sozinhos nessa.

- Talvez não. Eu conheço um cara.

Tony e Natasha conversavam com Ross. A russa estava preocupada que se quando o tiroteio começasse iriam matar Steve, um certo desespero subiu seu corpo quando o Scretário falou que se fossem provocados, sim, iriam acabar com Steve. E isso só gerou um pensamento do que iria acontecer com Wanda, o Capitão não estava com a reputação boa, mas Wanda as pessoas tremeriam ao vê-la passando na rua depois de lagos. Depois de todos os jornais a culparem.

Depois de Tony conversar com o secretário, ficou decidido que teriam 36 horas para pegá-los, ou as forças especiais entrariam em ação.

- Você está bem? - A viúva pergunta ao bilionário.

- Sempre.

- Estamos bem desfalcados.

- Seria ótimo ter um Hulk agora. Alguma chance?

- Acha mesmo que ele estaria do nosso lado?

- Nah.

- Eu tenho uma ideia.

- Eu também. Onde está a sua?

- Lá em baixo. - Natasha afirmou curiosa. - Onde está a sua? - O bilionário apenas sorriu de lado.

- Usando um moletom vermelho e azul e um óculos de natação preto horrível.

- Perdão?

- Tenho que voltar para Nova York.

No complexo Wanda pensava na ruiva sorrindo idiota para a parede. Lembrou de noites que passaram acordadas rindo. Do natal. Do dia na praia. A sokoviana entendia o lado da russa. Como disse antes, Natasha estava fazendo o que acreditava que era certo, mesmo que talvez aquilo colocasse um possível ponto final nas duas. A russa sempre defendeu seus ideais até o final e Wanda não estava surpresa que ela estivesse fazendo o mesmo agora, mas esse fato não eliminava a saudade que sentia da ruiva.

O colar que Natasha lhe deu ao mesmo tempo que queimava em seu pescoço trazia uma sensação de conforto. Romanoff poderia achar que aquela esmeralda escarlate no meio da esfera representasse os poderes de Wanda, mas para a sokoviana aquilo era o amor que sentia pela russa. Porque amar Natasha queimava em vermelho, na intensidade, conforto e em toda sua glória que a cor representava. Amá-la era como dirigir um Maserati novo em uma rua sem fim, mais rápido que o vento e tão apaixonante como um pecado. Tocar Natasha era perceber que tudo o que sempre quis estava bem na sua frente. Memorizar seu rosto era tão fácil quanto saber as palavras da sua música favorita e agora os momentos com a russa iam em forma de flashbacks na sua cabeça. O Eu te amo vinha em forma de eco e ficava na mente de Wanda.

Just Come HomeWhere stories live. Discover now