Capítulo 33

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Oi,

Chegou o momento do clichê.

Boa leitura :)


Quando Lena estacionou o carro no pátio de tijolos escuros em frente à casa de fazenda de dois andares o sol já havia se posto há vários minutos.

As luzes da área da casa e as que escapavam dos cômodos interiores pelas janelas ajudavam a iluminar o pátio, mas a maior iluminação vinha dos refletores que cercavam um lago oval de águas tranquilas a alguns metros de distancia da frente da casa.

Quando Lena desceu, Kara lançou um olhar cansado para Luna que estava dormindo com a cara colada no banco do carro, a boca meio aberta virada na direção dela.

Pelo menos ela não estava babando.

O carro de Lex estava parado a alguns metros de distancia, mais próximo da área lateral. Ele os havia ultrapassado na parada para curativo de Ruby.

A uns bons cinqüenta metros do pátio havia um enorme galpão construído de blocos de cimento. Um refletor instalado próximo ao teto iluminava o pátio em frente e a enorme porta de ferro verde de correr da entrada.

Além das luzes da casa e do galpão tudo ao redor estava escuro. Kara apenas sabia que não estavam sozinhos no meio do nada porque havia pequenos pontos de luz espalhados aqui e ali na paisagem, mas elas estavam a vários quilômetros de distancia.

Kara abriu a porta e desceu. Uma brisa fria varreu o pátio e ela esfregou os braços descobertos.

Grilos cricrilavam na grama ao redor do lago e sapos coaxavam na margem. Uma coruja piou em algum lugar perto do barracão.

Kara olhou cuidadosamente para a escuridão ao redor.

Dos fundos da casa surgiu uma silhueta escura e uma menor caminhando ao lado da primeira.

Kara franziu as sobrancelhas tentando ver quem era, mas só conseguiu ver o rosto da pessoa quando o rapaz entrou em um ralo de luz.

Kara revirou os olhos por de trás dos óculos escuros.

Louis, o primo de Willian, tinha um sorriso estúpido no rosto quando parou em frente aos faróis apagados do carro.

Kara o avaliou.

Ele mantinha o cabelo curto e loiro penteado para o lado, o que lhe dava a aparência de bom rapaz. E se vestia como um garoto da cidade grande que pisava pela primeira vez na vida em uma propriedade rural. A camisa xadrez vermelha estava impecável e para dentro da calça jeans apertada. Os coturnos não tinham um aranhão ou mancha, como se tivessem acabado de sair da caixa.

Os grandes olhos castanhos dele haviam se fixado em Lena desde o primeiro momento e não pareciam dispostos a deixá-la muito cedo.

Sentada aos pés de Louis estava uma das maiores cadela rottweiler que Kara já tinha visto.

As orelhas negras eram caídas e os olhos pequenos e negros prometiam violência, o corpo preto com manchas laranjas era robusto e os dentes pareciam muito afiados.

Louis mantinha a cadela controlada por uma grossa corrente prateada presa a coleira de couro grossa de rebites que circulava o pescoço do animal.

A rottweiler olhava para Kara como se quisesse um pedaço da coxa dela.

—Boa noite, Sra. Luthor– Louis desejou ajeitando a corrente na mão —Todos estávamos esperando a sua chegada, seu irmão e os outros chegaram alguns minutos atrás.

Operação LuthorWhere stories live. Discover now