Capítulo 28

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Opa! Foi aqui que pediram uma atualização?

Oi,

Galera, esse capítulo aborda algumas coisas sobre abuso sexual infantil, nada realmente acontece, mas apenas pelo caso de ser um gatilho para alguém, se considerem avisados.

Boa leitura :) 


Lena nunca havia dirigido tão rápido em todos os quinze anos desde que tinha tirado a habilitação, pelo contrario, ela se orgulhava de ser uma motorista responsável, mas naquela noite ela ignorou todos os sinais vermelhos e os limites de velocidade enquanto acelerava pelo asfalto molhado.

Mesmo enquanto dirigia seu cérebro continuava tentando desembaralhar toda a confusão em que havia sido aterrado. As três fotos continuavam passando pala mente dela como em uma apresentação de slide, a cicatriz sobre a sobrancelha brilhando em neon.

Quando o carro derrapou na entrada Lena quase estourou o portão de ferro com a frente do carro, mas ela freou no ultimo instante e proferiu todos os palavrões que conhecia enquanto os segundos corriam e o maldito portão se movia milímetro por milímetro.

Quando ele se abriu o suficiente para ela poder passar Lena acerou e os pneus cantaram.

Ela parou o carro no centro do pátio lateral e pulou para fora sem se importar em fechar a porta ou em pegar a bolsa enquanto corria pelos tijolos molhados, a garoa grossa a encharcando cada vez mais.

Rápido.

Ela retirou os saltos com fúria e os jogou dentro da sala quando torceu o pé. Eles atingiram o chão com um barulho seco.

Se apresse.

Lena correu pela sala, os pés molhados deslizando pelo piso antes que conseguisse chegasse à escadaria, então ela agarrou o corrimão para se impulsionar degraus acima.

—Senhora Lena!

Não!

Lena olhou rapidamente por cima do ombro e viu Jess subindo os degraus atrás dela.

—Jess!– Lena exclamou pulando os degraus, suas roupas molhadas pingavam no tapete de veludo que cobria a escadaria. — Luna está no quarto?

—Luna? Acho que sim senhora, mas...

Lena a ignorou depois disso.

O dedão dela bateu em um dos degraus, mas Lena não sentiu dor.

Ela chegou ao topo da escadaria e então disparou pelo corredor em direção ao quarto da filha.

Se apresse.

Mas ela não parecia ser rápida o suficiente.

Lena finamente alcançou a porta e a abriu bruscamente e acendeu a luz com um tapa.

Ofegante os olhos dela examinaram o quarto freneticamente em busca da filha.

A cama vazia estava revolvida com cobertores e havia bonecos de dinossauros e repteis caídos sobre o tapete, mas Luna não estava no quarto.

Lena caminhou em direção a porta semi-aberta do banheiro com o coração na garganta e a abriu com um empurrão.

Vazio.

Não, não, não!

O coração dela se apertou dolorosamente e seu estômago se revirou.

Ela estava com medo, tanto medo.

Operação LuthorOnde as histórias ganham vida. Descobre agora