Capítulo 4

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Boa leitura.

Não havia um despertador guinchando nos ouvidos de Kara na manhã seguinte, e ela ainda estava dormindo no quarto ao lado do de Lena Luthor, que ainda não havia chutado o traseiro dela para longe.

Talvez ela estivesse comprando a passagem naquele momento.

Kara nem mesmo considerou a alternativa que Alex havia oferecido.

Quando a conversa da noite passada ameaçou tomar a mente dela novamente Kara gemeu, rolou sobre o colchão macio, puxou o edredom sobre a cabeça e se aconchegou satisfeita no casulo quente e fofinho se negando a dar atenção a qualquer coisa, já bastavam às horas de sono que Alex tinha roubado dela.

Kara acordou novamente duas horas depois se sentindo a preguiça em pessoa.

Esticou os braços acima da cabeça enquanto se espreguiçava no colchão, seus músculos dorminhocos se tencionaram com uma dor bem vinda.

Ela levantou-se e puxou as cortinas da porta da varanda, o sol já estava alto, já devia ser metade da manhã.

O que significava que Lena já devia estar trabalhando, o caminho estava livre por enquanto.

Ela se encaminhou para o banheiro, e depois de sair do banho e de pentear os cabelos loiros e a franja horrorosa, Kara se encaminhou para o closet curvando o pescoço para alongá-lo.

Ela passou os olhos pelos cabides de roupas e franziu a testa quando encontrou uma pequena sessão de moletons, calças e blusas, eram poucos em comparação aos outros itens, mas considerando que Kara nem mesmo achava que Kira era humana o suficiente para usar moletons, era uma pequena vitoria, não que ela achasse que pudesse usá-los como bem quisesse.

Ela acabou agarrando uma calça jeans escura e uma camiseta rosa bebê fina e de mangas longas, boa parte do tecido que cobriria o tronco era feito de renda transparente, e por fim o preferido de Kira, salto alto.

Ela precisava fazer compras logo, se tivesse que ficar revirando as calcinhas de Kira por mais tempo ela iria queimar uma por uma.

Kara retirou a pistola debaixo do colchão e a escondeu dentro de uma das muitas bolsas dentro do closet.

Quando ela desceu para tomar café da manhã não havia ninguém na sala de jantar além do cozinheiro que tinha acabado de sair pela porta da cozinha.

— Bom dia Sra.Kira – James a cumprimentou assim que a viu— O que posso fazer pela senhora hoje?

—O mesmo de sempre– Kara respondeu com um gesto displicente da mão.

Quando James saiu ela se dirigiu para a varanda, uma brisa doce e suave a cumprimentou quando se sentou em um dos quatro lugares da pequena mesa redonda de vidro.

Sobre a toalha branca havia um pequeno vazo azul de porcelana cheio de rosas brancas e vermelhas frescas, Kara respirou o cheiro suave e absorveu os poucos raios de sol que manchavam sua pele.

Como ela convenceria John a deixá-la continuar com a missão? Ou mesmo fazer Lena deixá-la ficar?

Ela tinha passado horas revirando as alternativas na noite passada, mas ainda não tinha certeza do que faria.

Kara não sabia qual dos dois seria mais difícil de convencer, mas o que ela sabia era que de John ela tinha uma idéia do que esperar, Lena já era outra história.

Um prato de porcelana contendo uma única torrada com geléia de frutas vermelhas e um copo alto quase cheio de um líquido verde foi depositado na frente dela.

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