Capítulo 8

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Oi,

Muitas coisas nesse capítulo, espero que gostem.

Boa leitura :)

Kara deslizou do corredor para dentro do quarto e fechou a porta.

Do lado de dentro as paredes eram brancas e vermelhas escuro, como se tivessem usado vinho no lugar da tinta. Havia uma grande janela quase escondida por cortinas brancas e leves na parede frontal e a cama de casal tinha sido posicionada no centro do quarto, a cabeceira de madeira preta reluzia a luz que entrava pela janela.

Os travesseiros e as almofadas sobre a poltrona em um dos canto do quarto estavam perfeitamente arrumados assim como todo o resto.

Primeiro ela revirou as gavetas das mesas de cabeceira, depois a estante de livros, as gavetas das mesas no canto do quarto e por fim o closet.

Atrás dos vestidos de Alana e os ternos de Lex haviam caixas cheias de fotos e documentos, mas não eram importantes para ela.

O tempo estava correndo.

Quando ela deixou o quarto ela tinha muita consciência de que ave de rapina podia sair da lavanderia– onde a tinha trancado-a qualquer momento.

O próximo quarto era um quarto de visitas simples e impessoal.

O quarto seguinte era o que ela havia apelidado de "bate porta."

Havia acontecido naquela manhã também enquanto ela descia para encontrar o traidor na cafeteria, ela estava caminhando pelo corredor e então a porta bateu, mas desta vez Kara a viu se mexer.

Ela aceitava perfeitamente que uma vez podia ser a imaginação dela, ou quem sabe o vento, ou qualquer outra coisa que ela preferia não imaginar, como almas penadas.

Duas vezes era suspeito.

Três vezes significava que havia definitivamente algo de errado lá dentro.

Kara observou o corredor antes de testar a maçaneta, estava frio como aço na madrugada.

A porta não rangeu ou fez qualquer outro som quando ela a abriu lentamente.

A primeira coisa que chamou a atenção dela foi o cheiro, ele flutuou pela fresta que ela havia aberto: Quente como se ela tivesse aberto um forno, e cheirado a hospital e remédios, e abaixo de tudo isso ainda havia um cheiro esquisito, ela já o havia sentido antes, mas não conseguia se lembrar em que lugar especificamente.

Kara empurrou mais a porta e olhou.

O cômodo estava completamente escuro.

Ela abriu uma fresta maior e esperou em silencio, tentando ouvir qualquer som ou perceber qualquer movimento suspeito na pequena mancha de luz que foi laçada do corredor para dentro do quarto, mas não ela percebeu absolutamente nada, nem um ruído.

Mas o cheiro ainda fazia o estômago dela revirar, Kara tinha a sensação de que se desse um passo para dentro e acendesse a luz iria encontrar um laboratório macabro, com macas pilhadas de corpos.

Um arrepio subiu pela linha da coluna dela.

Isso, ótimo momento para deixar a imaginação galopar desembestada.

Ela já estava parada ali tempo demais, se houvesse algo vivo a vigiando– como ela tinha suspeitava– já teria pulado para fora, não teria?

Lentamente ela deu um passo para dentro, depois outro, o calor pareceu dobrar e ela começou a suar.

Operação LuthorWhere stories live. Discover now