"Deixe que eles duvidem, eles não são importantes. Porque essa vida é muito longa e esse amor é muito forte. Então, amor, saiba com certeza que eu nunca vou deixar você ir."— Justin Bieber (Never Let You Go)
VICTOR DRUMMOND
O ano começou daquele jeito, eu estava com bastante clientes na advocacia e no fim da semana eu já estava pedindo arrego.
Mas finalmente hoje é sábado e eu estava indo para Ventura, ver a minha mãe e ficar com a minha gata que tinha ido pra lá ontem com o Inácio e a Carina.
Sai bem cedo do Rio, queria aproveitar bastante o dia. Quando cheguei em casa, minha mãe só faltou arrancar as minhas bochechas de tanto que as apertou.
— Vai matar o moleque desse jeito, coroa — Vinicius falou e riu.
— É só ele aprender a não ficar tanto tempo assim sem vir aqui.— ela me bateu com o pano de prato.
— A última vez que eu vim foi no natal, nem tem tanto tempo assim.
— Tem quase um mês, Victor — ela falou.
— Ao drama, véia — Vinicius riu.
— Velha é o caralho — deu um tapa no braço dele e nós rimos.
— Vai fazer o que de bom pra gente rangar, dona Regina? Tô com saudade da sua comida.
— O que você quer comer, meu filho?
— Ah, pro Victor é assim né? É só ele chegar que tu trata ele que nem um rei, vou ter que sair de casa pra você me tratar com essa mordomia também, mãe.— Vinicius fez o drama dele.
— Que mordomia o que, moleque? — eu falei.
— Até parece que eu não faço a comida que você gosta quando você pede.
— Ciúmes, mãe. Faz aquele nhoque que só você sabe fazer — pedi.
— Hum, eu ouvi nhoque? Vou ter que vir almoçar aqui, tia — Natasha falou entrando.
— Bate mais na porta não, Nanat?— perguntei.
— Oi, priminho — me abraçou.— Saudades!— sussurrou no meu ouvido.
— Já que vai almoçar aqui, pode me ajudar, Nat — minha mãe falou.
— Eu te ajudo também, coroa — disse.
Eu e a Natasha ajudamos ela a preparar o almoço, as duas me atualizaram das fofocas que tava rolando na cidade. Quando o almoço ficou pronto, a minha tia, a mãe da Nat, também veio comer.
— Arrumei um trampo novo — Vinicius contou. — Lá na empresa Albuquerque.
— Sério? Que bom, mano. Essa é a empresa do pai da Gabi, né?— ele assentiu e começou a contar do trabalho e de como funcionava a empresa, parecia que tava bem animado.
— Ainda conheci uma mina maneira pra caramba lá — sorriu.
— Mas e a Marina? Terminaram?
— Terminamos, a Marina não quer nada com nada, eu cansei.
— Aleluia — ele riu.
— Essa mina que eu te contei é a minha supervisora, ela chama Sarah. Meu irmão, tu não tá ligado, a guria é gata demais — falou todo sorridente.
— Ela é gata mesmo, Victor — minha mãe disse.
— Então o rolo tá sério mesmo? Já apresentou até pra mãe?
Vinicius riu e começou a falar da Sarah, era bom pra caralho saber que finalmente ele abriu os olhos e visto que a Marina não era mulher pra ele. Ele parecia está feliz, e namoral, eu ficava felizão em saber que ele tava tomando um rumo na vida e encontrado uma mina bacana.
![](https://img.wattpad.com/cover/235084283-288-k120528.jpg)
YOU ARE READING
Amor Proibido II
Teen Fiction"A gente se tinha, não no sentido literal porque a gente não podia. A gente era alguma coisa, mas a gente não podia ser nada. Mas pelo menos a gente foi um clichê, amor proibido, frases de efeitos e noites escuras. A gente não aconteceu, mas a gente...