"Minha mente presa num ciclo, eu olho para fora e encaro. É como se tivesse parado de respirar, mas tivesse acordada, pois você está me dando um milhão de razões."— Lady Gaga (Million Reasons)
GIOVANNA RAMIREZ
Quando chegamos no bar, a Maya e a Bruna já estavam lá, a Stella e a Sol chegaram logo depois e a gente pediu uma torre de chopp pra começar os trabalhos.
— E os boys, deixavam vocês vim de boa?— Stella perguntou pra Bruna e pra Maya.
— Sim, o João tinha que fazer o TCC dele.— Bruna falou.
— E o Leonardo foi beber com o Pedro e o Guto.
— Tão de vale night então?— Sol diz e nós rimos.
— Hum, olha que boy gato ali.— a Carina falou indicando com a cabeça um carinha em uma mesa um pouco mais afastada da nossa. A Sol deixou o disfarce em casa e se virou pra olhar na hora.— Disfarça mais, garota.
— Hum... carinha de bebê.— fez careta.
— Sol tá na vibe sugar daddy agora.— Stella diz e Sol assentiu e sorriu com malícia.
— Bonitinho, mas além de ter cara de bebê tem cara de boy inútil.— bebi a minha cerveja.
— Meu tipo, né mores? Vou fazer a piranha, me
desculpem.— Gabi disse, ela arrumou o cabelo ruivo e sorriu na cara de pau pro menino.
Eu ri dela e voltei a beber a minha cerveja numa tranquilidade.
— Eita, tem um boyzinho muito melhor olhando pra cá hein.— Stella indicou com o queixo alguém atrás de mim. A Bruna riu e balançou a cabeça negativamente, e eu, burra que sou, me virei pra olhar. Óbvio que elas estavam tirando uma com a minha cara e eu dei de cara com o Victor me encarando de uma mesa um pouco mais afastada.
Victor acenou pra gente e voltou a atenção para o cara que tava com ele, parecia que eles tinham acabado de chegar no bar.
— Quem é aquele?— perguntei.
— Diego, um cliente do Victor.— Sol explicou.
— Trabalhar num bar em pleno sábado a noite?— Maya balançou a cabeça.
— Eles acabaram ficamos amigos também.— Sol disse e eu dei de ombros e pedi outra cerveja para o garçom.
Eu já tinha perdido a conta de quantas cervejas nós tínhamos tomado e de quantas caipirinhas a Maya tinha pedido, só sei que eu já estava achando tudo muito engraçado.
— Não, é sério. Ele disse isso mesmo. Ai eu olhei pra cara dele e disse "garoto, você acha que eu tenho cara de mãe pra querer cuidar de macho?" Até parece né? Mal consigo cuidar de mim.— Carina estava contando do carinha que ela tava ficando.
— Mas é real oficial, ninguém é obrigada a aturar macho bebezão.— disse e revirei os olhos.
— Ninguém é obrigada a aturar macho.— Stella corrigiu.
— Ih! Olha ela toda sapatão.— Bruna falou.
— Isso porque ela diz que não tem nada sério com a Anaju hein, imagina se tivesse...— digo rindo.
— Me soltem, suas chatas.— Ste mostrou a língua pra nós.
— A Anaju não vem mesmo, amiga?— Gabi perguntou e tomou sua cerveja.
— Não, ela disse que tinha combinado de ir pra casa da mãe.— ela disse e tomou o resto da cerveja que estava em seu copo.— Vou lá no banheiro, já volto, mores.
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Amor Proibido II
Teen Fiction"A gente se tinha, não no sentido literal porque a gente não podia. A gente era alguma coisa, mas a gente não podia ser nada. Mas pelo menos a gente foi um clichê, amor proibido, frases de efeitos e noites escuras. A gente não aconteceu, mas a gente...
