Amor Proibido II

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"Essa é minha fodida palavra também. Só me deixe te amar. Me ouça, eu vou lhe dar tudo que eu tenho. Me dê tudo isso, eu preciso de confiança em mim. Me escute, eu te darei tudo de mim."— The Weeknd (Wicked Games)

INÁCIO RAMIREZ

Eu estava me sentindo um puta de um babaca por ter magoado a Sol, ela é uma guria massa demais e eu consegui estragar isso também.
Parece que ultimamente eu não estava acertando em nada.

E o pior era a Carina, que nem olhava na minha direção, fingia que nada tinha acontecido, mas eu sei que ela queria me beijar, não era só coisa da minha cabeça.

Sol também não me olhava, na verdade, ela parecia estar se divertindo bastante com o Pedro, os dois riam e dançavam juntos.

Eu já estava meio de saco cheio de ficar ali, fui pegar uma cerveja e procurei a Giovanna ao redor, ela não estava com as meninas.

— Viu a Giovanna por aí?— perguntei para o Fred quando ele abriu a geladeira.

— Da última vez que eu a vi estava com as gurias.

— Eu também.— digo e Fred fechou a geladeira, ele olhou ao redor também.

— Ah cara, o Victor também não está aqui...— Fred riu.

— Victor?— franzi a testa.

— É pô. E tu tá de boa com isso?

— O quê?

— Você finalmente aceitou a Gio e o Victor?

— A Giovanna não tá...— deixei a frase no ar, ela não seria tão burra assim.

— Olha ela lá.— Fred disse e apontou para Giovanna que tinha acabado de subir as escadas. Fui até ela rapidamente.

— Onde você tava?

— No banheiro, ué — falou e pegou a lata de cerveja da minha mão e tomou um gole.

— Amiga, vamos dançar — Gabi puxou ela e Giovanna foi.

Tocava uma pagode que eu não conhecia, Gio começou a sambar com a Gabi e a Maya, logo depois a Sol se aproximou e começou a dançar com elas.

Eu olhava para a Giovanna desacreditado, ela não podia ser tão tola a ponto de ter caído de novo na do Victor. Começou a tocar uma pagode que a galera toda conhecia e o povo se animou cantando junto.

— Aí você veio e me deu proteção, baixou minha guarda mexeu com a emoção. Tiro fulminante no meu coração, já era, já era — a Giovanna cantava e eu vi de longe ela olhar para o Victor.

— O amor quando cega não dá pra correr, pode até ferir mas eu quero viver. Eu corro esse risco se for com você, já era, já era — Victor também cantarolou e sorriu pra ela.

Só pode ser brincadeira!

Quando eu vi, já estava me enfiando no meio das gurias parando de frente para a Giovanna que me olhava sem entender.

— Vai me falar que porra tá acontecendo?

— Ei, qual foi?— colocou a mão na cintura.

— Vai me falar o que tá rolando entre você e esse moleque — ela olhou para o Victor. — Em, Giovanna, ia me falar quando?

— Inácio...

— E aquele papo de que não queria nada com ele?

— Inácio, aqui não, vamos conversar em outro lugar.— pediu e tentou me puxar.