"Sei vai ser inevitável a gente se encontrar, sei é natural a gente se esbarrar. Os mesmos amigos, os mesmos lugares, só a gente sem graça tentando disfarçar. Como tá a sua vida?
O seu aniversário? Cê tava acompanhada no último ano? E a faculdade? Deve tá quase formando E o coração como é que tá? Quer saber, deixa pra lá, prefiro nem perguntar."— Diego e Victor Hugo (Prefiro Nem Perguntar)
VICTOR DRUMMOND
Eu senti meu corpo gelar quando vi a Giovanna ali, ela era a última pessoa que esperava ver hoje, fiquei mais surpreso ainda quando descobri que ela era a tal amiga da Stella.
Agora tudo fazia sentido, Stella fazia jornalismo, assim como Giovanna, as duas trabalhavam num jornal. Mas eu nunca tinha parado para pensar que talvez elas se conheciam, elas podiam estudar em faculdades diferentes ou em turnos diferentes e nunca passou pela minha cabeça que elas pudessem trabalhar juntas.
Depois que a Giovanna saiu, o clima ficou estranho, Stella virou o resto da sua cerveja e deixou o copo vazio na mesinha.
— Vou lá ver se a Giovanna achou o banheiro.— ela se levantou e entrou na casa.
— Cara, vocês namoraram mesmo?— Cadu perguntou.
— Sim, foi quando a gente tava no ensino médio. É uma história bem complicada que eu não tô a fim de ficar contando.
— Então vocês dois eram de outra cidade?— Sol perguntou.— Eu pensava que você era de São Paulo.
— Não, eu só fui pra SP fazer faculdade, eu sou de uma cidadezinha, chama Ventura.
— Que coincidência vocês se encontrarem assim.— Sol falou.
— Muita coincidência!
Eu enchi meu copo e um tempo depois Stella e Giovanna voltam rindo, Ste se sentou ao meu lado e Gio no seu lugar, ao lado do Cadu.
— Quer cerveja?— Cadu perguntou para ela.
— Por favor — brincou e abriu aquele sorrisão, ela estava linda pra caramba, não me surpreendia o Cadu está caindo em cima dela.
— Aí, Cadu, isso aqui tá muito parado.— Sol falou.
— Concordo com você, Sol.— Ste disse.
— Vai lá colocar um funk e animar essa festa.
— Pra ver vocês dançando? Vou agora!— Cadu se levantou e foi até a caixa de som, ele colocou um funk pra tocar e aumentou o som.
— Vamos dançar, meninas!— Sol falou e se levantou.
— Agora, Solzinha — Ste disse.— Você vem, Gio?— Giovanna fez careta.
— Vamos!
— Depois eu vou!— Ste e Sol se juntaram com as meninas que dançavam perto da piscina. Giovanna pegou a garrafa de cerveja e encheu seu copo, depois me ofereceu e eu aceitei de bom grado.
— Então, Bruna, Carina e Gabi ainda estão morando aqui?— perguntei quebrando o silêncio.
— Sim, a galera toda. Eu divido o apartamento com a Gabi e a Carina, Bruna também morava com a gente, mas recentemente ela se mudou e agora está morando com o João.
— E é como eu imagino? Guerra de travesseiro só de calcinha?— Giovanna gargalhou.
— A gente faz sem. — ela deu aquela risada gostosa que eu adorava ouvir.
YOU ARE READING
Amor Proibido II
Teen Fiction"A gente se tinha, não no sentido literal porque a gente não podia. A gente era alguma coisa, mas a gente não podia ser nada. Mas pelo menos a gente foi um clichê, amor proibido, frases de efeitos e noites escuras. A gente não aconteceu, mas a gente...
