"Agora diga que me odeia, que você não consegue aguentar mais. Mas eu sei que eu e você, nós somos inevitáveis."— Straykids (Red Lights)
GIOVANNA RAMIREZ
Já estava todo mundo louco, a pista de dança não parava um segundo se quer, a galera toda tava muito animada. Eu já estava enxergando tudo meio embaçado, entorpecida por cerveja gelada e música alta.
Victor olhava para mim enquanto eu dançava, ele sorria para mim sem se importar se alguém pudesse ver, e eu só queria arrastar ele para longe de todo mundo para que eu pudesse beijá-lo. E foi o que eu fiz, agarrei o braço do Victor e o puxei para longe de todo mundo. Fomos para o lado de fora do salão do clube, Victor perguntou o que estávamos fazendo ali fora, eu nem esperei ele terminar de falar e já selei nossos lábios, em um beijo urgente. Victor me beijava com a mesma urgência, como se semanas tivessem passado e não apenas algumas horas desde a última vez em que estivéssemos assim.
Nós afastamos por falta de ar, mesmo assim, Victor continuava próximo de mim, com a testa colada na minha e os nossos narizes se tocando. Eu permanecia de olhos fechados, só sentindo seu coração bater tão rápido como o meu naquele momento.
— Você vai na minha formatura né?— me afastei um pouquinho para olhar em seus olhos.
— Seus pais vão estar aí. Não sei é uma boa, princesa...
— Quero você lá — falei com autoridade.— Qualquer coisa a gente fala que você tá lá por causa da Stella, o que não deixa de ser verdade.
— Certo! Eu vou então, quero mesmo ver você de beca — riu.— E ver seu vestido de baile.
— Tenho certeza que você vai gostar — mordi o lábio.
— Não duvido — apertou a minha bunda e me beijou outra vez.
Ficamos ali fora mais um pouquinho, depois entramos e eu fui procurar as três doidas que eu chamo de melhores amigas, JP disse que elas estavam no banheiro e eu fui atrás.
— Olha só quem tá aí — Gabi riu, elas tinham acabado de sair do banheiro. Bruna puxava ela enquanto a Carina ria atrás.
— Que foi?— foi só a Bruna soltar a Gabi, que a ruiva se espatifou no chão, eu não sabia se ria ou se tentava ajudar ela, mas até ela estava rindo. Algumas pessoas pararam para ver a cena, eu e a Bruna puxamos a Gabi, já que a Carina estava passando mal de tanto rir.
Levamos a Gabi até uma mesa vazia e ela se sentou, enquanto nós riamos.
— Cês tão bêbadas?— perguntei para a Gabi e a Carina.
— Pra caramba — Carina respondeu rindo.— E tô pegando o seu irmão — falou como se tivesse falado a maior piada da história, ria horrores e enquanto eu e as meninas olhávamos para ela sérias.
— Fico feliz por você, amiga, por finalmente deixar de cu doce.— Gabi falou e riu.
— Podia pelo menos ter contado antes né — Bruna diz.
— Então já posso voltar a te chamar de cunhada? — perguntei.
— Cunhada é uma palavra meio estranha, vocês não acham?— começou a repetir a palavra várias vezes enquanto nós riamos.
— Olha lá o Guto com a Clarinha — Gabi falou o nome da garota em um tom áspero.
— Dor de cotovelo, Gabi?— Bruna perguntou.
— Claro que não, nós terminamos. Ele que fique com quem quiser.— ela e o Guto tinham terminado a uns meses e dessa vez parecia sério, já que desde então não houve nenhuma recaída. — E eu também vou ficar com quem eu quiser, bora voltar lá pra pista.
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Amor Proibido II
أدب المراهقين"A gente se tinha, não no sentido literal porque a gente não podia. A gente era alguma coisa, mas a gente não podia ser nada. Mas pelo menos a gente foi um clichê, amor proibido, frases de efeitos e noites escuras. A gente não aconteceu, mas a gente...
