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"Eu só não gosto de ser incapaz de decidir. Eu odeio quando as pessoas dizem para ficar em cima do muro."— Straykids (N/S)

GIOVANNA RAMIREZ

Acordei na manhã seguinte com a claridade invadindo o quarto, peguei meu celular e vi que já passava das 10h da manhã. Quis voltar a dormir, mas a falação que vinha da sala me atrapalhou.

Me levantei e fui até o banheiro, fiz xixi, lavei o rosto e escovei os dentes antes de sair. Vovó Mimi estava na sala conversando com meus pais e o Inácio.

— Olha só, a bela adormecida acordou — vovó riu.

— Oi, vovó!— dei um beijo na testa dela e fui até a cozinha pegar um café, depois me sentei ao seu lado no sofá.

— Quero saber como foi a farra ontem, o Inácio não quer me contar nada.

— O que acontece na balada fica na balada.— eu ri.

— Foi o que eu disse!— Inácio fala.

— Eles aprontaram e não querem falar, Miranda — mamãe diz rindo.

— Só espero que não tenham aprontado demais.— senti que o comentário do meu pai foi para mim.

— Como está a faculdade, querida?— vovó mudou de assunto.

— Amanhã começa o último período, graça a Deus. — beberiquei o café e quase queimei a língua.— Minha formatura está chegando e a senhora não pode faltar, Dona Miranda.

— Jamais perderia.

— Acho bom, se não fosse pela senhora eu não estaria prestes a formar.— fiz questão de enfatizar isso.

— Inácio, vamos lá na farmácia, quero te mostrar as mudanças que eu estou fazendo.— meu pai disse e Inácio se levantou.

— Eu vou é adiantar esse almoço.— minha mãe diz e se levanta também indo para a cozinha.

— Deixa eu ir ajudar a sua mãe.— vovó Mimi falou.

Eu fui para o meu quarto e terminei o resto do café, tinha algumas mensagens no WhatsApp, especialmente do Victor, mas eu não estava muito a fim de responder. As coisas que a Natasha disse ontem ficou martelando na minha cabeça, e por mais que eu odiasse essa garota, ela estava certa.

— O que você tanto pensa aí?— vovó encostou no batente da porta.

— Ah, em algumas coisas.

— Conheço essa carinha — ela veio até a minha cama e se sentou na beirada. — Vai, me atualiza da situação na qual se encontra seu pequeno coraçãozinho.

Eu fiz bico.

— Anda, Giovanna, desembucha. Porque eu sei que tem caroço nesse angu. — eu ri.— Deixa eu adivinhar, tem um certo Victor Drummond nessa história né?

— Pior que tem. Ah, vozinha, eu e o Victor estamos nos entendendo, nós estamos até ficando. — ela me olhou surpresa.

— Finalmente né, a coisa mais difícil é vocês dois se entendendo. — eu ri.— Então, vocês estão juntos?

— A gente só tá ficando, indo devagar, sabe?

— Pra que ir devagar? Se vocês estão se entendendo, ele ainda gosta de você e você gosta dele, então por que já não partem logo para o felizes para sempre?

— Porque não é simples assim.

— Claro que é, vocês jovens que tem mania de complicar tudo.

— Nós estamos no entendendo, mas conhecendo o Victor como eu conheço, e conhecendo a mim mesma, é questão de tempo até nós dois nos desentendermos.

Amor Proibido IIWhere stories live. Discover now