"Estou no canto, observando você beijá-la. Ah, ah. E eu estou bem aqui, porque você não pode me ver? Ah, ah. Eu estou dando tudo de mim, mas eu não sou o cara que você está levando para casa."— Calum Scott ( Dancing On My Own)
VICTOR DRUMMOND
Parecia que a semana tinha se passado arrastando, as coisas na advocacia estavam nem corridas e bem movimentadas, mas não estou reclamando, isso tem me dado bastante
clientes.
Estava animado para a sexta-feira, já tinha até cobrado aquele rolê que a Stella tinha falado, só faltava eu falar com o Cadu e a Sol pra ver se eles animavam.
Acompanhei o cliente que estava atendendo até a porta da minha sala, aproveitei e fui pegar um café. Sol estava concentrada em alguns papéis quando eu cheguei.
— Ei, Sol.
— Aí que susto, Victor.— eu ri e ela largou os papéis.— Achei que era o Dr. Eduardo, hoje ele tá daquele jeito.
— Ih é mesmo?— apoiei o cotovelo em sua mesa.
— Qual é da fofoca?— Cadu perguntou.
— Tamo falando do seu pai, hoje o cara tá estressado.— Sol disse e eu ri.
— Vixe, quero nem cruzar o caminho dele então.— Cadu falou.— Qual é a boa de hoje? Tô a fim de dar um rolê.
— A Stella chamou a gente pra fazer alguma coisa.
— Acho bom hein.— Cadu disse.
— E tu, Sol?— perguntei.
— Eu super topo.
— Beleza, vou falar pra Stella aqui, ela ficou de ver com as amigas dela.
— Hum, então a Gio vai?— Cadu abriu um sorriso malicioso.— Agora eu animo mesmo.
— A gente podia ir naquele bar novo que abriu, geral tá falando que lá é bem maneiro.— Sol disse.
— Por mim tá ótimo.— Cadu diz.
— Vou avisar a Ste então.
— Que horas que a gente vai se encontrar no bar?— Sol perguntou.
— Umas 20 horas, sei lá.— digo.
— Já é!— Cadu fala.— Deixa eu voltar pra minha sala.
Eu também fui para a minha sala, analisei alguns papéis e estudei alguns casos que haviam chegado.
Acabei saindo mais cedo, já tinha resolvido todas as minhas pendências. Aproveitei para passar no mercado, precisava comprar algumas coisas. Quando cheguei em casa guardei as compras e fui tomar um banho, depois fiz um sanduíche pra mim e fui para a sala. Fiquei jogado no sofá assistindo série, eu trocava mensagens com a minha mãe e com o Kauã, ele tava me contando as novidades de Ventura.
Quando já era quase 20 horas, eu fui me arrumar, coloquei uma bermuda jeans e uma camisa preta, calcei um tênis preto, coloquei o relógio e minha correntinha no pescoço, caprichei no perfume e ajeitei o cabelo, peguei a minha carteira, celular e as chaves de casa e sai. Chamei o Uber e fiquei esperando na portaria do prédio.
Cheguei no bar e encontrei a Sol sentada sozinha em uma mesa do lado de dentro, fui até ela e me sentei.
— Achei que não ia chegar nunca.— ela reclama.— Tava mofando aqui.
— Desculpa, Solzinha. Aliás, tá gata, hein.— ela sorriu e jogou o cabelo cacheado para o lado.
— Você também tá gato, Vitinho.
YOU ARE READING
Amor Proibido II
Teen Fiction"A gente se tinha, não no sentido literal porque a gente não podia. A gente era alguma coisa, mas a gente não podia ser nada. Mas pelo menos a gente foi um clichê, amor proibido, frases de efeitos e noites escuras. A gente não aconteceu, mas a gente...
