— Bom dia. — Sasori mexia sua caneca com café enquanto olhava vários papéis em cima da grande mesa de vidro quadrada.
— Cadê o Tobi? — Deidara caminha ainda meio sonolento até a cadeira ao lado de Sasori, que franziu as sobrancelhas ao ouvir o nome do mascarado.
— Já foi. — Sasori levantou e foi até atrás do balcão da cozinha, pegando um copo de vidro grande e colocando o suco de uva que havia pegado da geladeira dentro dele.
— Desgraçado, hoje era finalmente o dia que ele me levaria para o serviço dele. — Deidara resmungou pegando o copo com suco e um prato com algumas torradas com requeijão por cima.
— Eu pensei que você já tinha desistido. — Sasori sentou novamente e voltou a olhar os papéis com o café em mãos.
Deidara bufou forte e começou a comer, tinha dormido ansioso para poder finalmente ir para o trabalho junto de Tobi, mas novamente, o moreno havia o passado para trás. Deidara comeu acariciando sua barriga, já tinha quatro meses de gravidez e sua barriga estava começando a crescer, o loiro termina de comer e levanta, colocando os objetos sujos na pia, faria Tobi os lavar como punição por ter o abandonado de novo.
— Eu quero ficar em casa. — Deidara termina de ajeitar a cozinha e caminha até a sala, sentando no grande sofá marrom e afundando nele, pegando o controle na esperança de ser o certo.
— Tobi mandou eu levar você hoje. — Sasori terminou seu café e pegou os papéis, os organizando e os colocando dentro de suas pastas, depois levantou e colocou a caneca na pia. — Vamos. — O ruivo se aproxima de Deidara e toma o controle de sua mão, o deixando irritado.
— Pra que? Você vai ficar sentado na sua cadeira mexendo nos papéis e eu vou fazer o que? Vários nada? Prefiro ficar fazendo vários nada em casa. — Deidara inclinou o corpo na tentativa de pegar novamente o controle, mas Sasori levantou a mão.
— Vamos checar os produtos hoje, tenho que verificar se a fabricação está sendo correta. — Sasori sai caminhando com o controle na mão e o coloca em cima de umas das prateleiras mais altas com as figuras de madeira que ele mesmo produzia.
— Eu não quero. — Deidara deita no sofá, abaixando a grande blusa preta de Tobi que ele havia pegado para usar. — Eu vou ficar aqui, seu chato. — O loiro emburra o rosto e acaricia sua barriga, fazendo Sasori voltar e olhar ele deitado no sofá enquanto namorava a própria barriga.
— Não gosto de te deixar sozinho. — Sasori pegou sua mala e abriu, colocando as pastas organizadamente lá dentro e a fechando logo em seguida. — E não vá me dizer que você não está sozinho, o bebê não conta. — Sasori pega sua mala com uma mão e o casaco com a outra, olhando para Deidara que permanecia deitado no sofá. — Vamos, eu não vou falar de novo. — Sasori insistia para que Deidara ficasse mais tempo com ele, pois depois da chegada de Tobi na relação, Sasori sentiu que o loiro havia se afastado um pouco dele.
— Fala ruivo. — Hidan apareceu entrando no apartamento, ele levantou a mão para o ruivo como um cumprimento, mas foi ignorado completamente.
— O que está fazendo aqui? — Sasori fala colocando a mala na mesa, não queria se atrasar, mas se as coisas continuasse naquele ritmo, seria exatamente isso que aconteceria.
— Vim ficar com a banana por quê? — Hidan aponta para Deidara que franze a testa incomodado com o apelido que lhe foi dado.
— Ótimo, vou embora então. — Sasori caminha até Deidara e lhe dá um beijo na testa e outro na barriga, saindo irritado do apartamento.
— Tá fazendo o que aqui caçador de velho? — O loiro arruma sua blusa, cobrindo a box que ele havia pegado da gaveta de Tobi.
— A faxineira me expulsou de lá, aí eu vou ficar com você hoje. — Hidan sobe em uma cadeira e olha para as prateleiras, à procura do controle. — Eu quero lasanha pro almoço. — Hidan desceu e subiu na cadeira novamente perto da prateleira que estava o controle, o pegou e guardou a cadeira na mesa, indo até o sofá e levantando as pernas de Deidara para que ele pudesse sentar.
DU LIEST GERADE
Alfa no Alfa
FanfictionOmegaverse Um erro, péssimo erro. Não havia percebido que estava mexendo na conta errada, agora estaria tudo arruinado, anos de trabalhos duro jogados no lixo por um erro medíocre. Por mais que corresse, não havia para onde se esconder, mesmo que pu...