Capítulo 63 (ESPECIAL)

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-O que o fedelho tinha doutor?-Pergunto sentada no canto da sala de maneira sarcástica

-Pneumonia leve que se não tratada logo, poderá causar grandes problemas para a criança.-Diz fazendo com que eu sorria abertamente, o universo só pode estar ao meu favor.

-E o que disse para a mãe e a criança?

-Que era só uma gripe como a senhorita pediu.-Diz o médico no qual eu contratei me olhando com receio.-A senhorita não acha que me fez ir longe demais? A criança pode morrer se não fizerem o tratamento adequado e os antibióticos que passei não servem pra isso.-Diz fazendo com que eu arqueie as sobrancelhas

-Não te contratei para me questionar sobre nada, você sabe que houve muito dinheiro envolvido para te colocar naquela sala então agora pegue este dinheiro e suma da minha vista, vai xispa!-Digo jogando o dinheiro no chão enquanto sorrio abertamente. Nesses quatro anos sofri um verdadeiro inferno dentro da cadeia por culpa daqueles filhos da puta do John e Vanessa, desde que saí andei os observando graças aos meus espiões contratados. Me dá nojo só de imaginar o quão babaca que eu fui ao me declarar para o imbecil do John, sendo tola ao imaginar que ele iria me amar de volta, mas agora o jogo virou, ooo se virou, tenho uma carta na manga que nenhum deles irá esperar...

- acabaram de sair do condomínio no carro do John indo em direção ao hospital particular do centro da cidade senhorita.-Sorrindo dou as próximas ordens.

-Siga-os e quando eu der o meu sinal, o plano irá começar.

-Entendido senhorita.

Vanessa onn...

-Um médico! Um médico por favor!-Grito desesperada ao chegar no hospital com Simon no colo de John. Não demora muito para que enfermeiros cheguem e o coloquem na maca o levando para longe de mim. Sinto-me muito mal com tudo isso, ver o meu pequeno tão indefeso dessa maneira me deixa com um aperto no peito e me sinto sufocada. Dias atrás ele estava tão feliz e sorridente correndo por aí, sinto braços ao redor de meu corpo e sei que é John, neste momento não tenho forças para empurra-lo para longe, simplesmente não consigo, sinto-me fraca e vazia sem o meu pedacinho de luz. Não sei quanto tempo se passa, só lembro-me de alguém me ajudar a me sentar em algum lugar enquanto eu fico imóvel, somente imaginando o que será de mim sem o meu filho, o quanto tudo isso poderia ter sido evitado se eu não tivesse ido a praia naquele dia até que sou despertada de meu devaneio com a voz do médico.

-Quem é o responsável pela criança?

-Somos os pais dele doutor, o que ele tem?-Diz John tomando parte da conversa

-Lamento senhores mas, a criança está com pneumonia. Pra nossa sorte vocês o trouxeram rapidamente para o hospital, ele se encontra no primeiro estágio que é o mais leve da pneumonia, mas se houvesse passado mais alguns dias sem nada a ser feito, a criança iria entrar em um estágio grave e na pior das hipóteses, poderia morrer, infelizmente a criança terá que ficar no hospital mas não se preocupem, em breve ela estará recuperada.-Diz fazendo com que todo o meu corpo se alivie com essa notícia. Sinto como se um peso enorme tivesse sido tirado de meus ombros nesse momento

-Ele está acordado doutor? Eu posso vê-lo?

-Ele se encontra dormindo no momento mas podem visitá-lo contanto que não o acordem, lembrem-se que a criança precisa descansar, agora por favor, sigam-me.-Rapidamente me levanto e com curtos passos o alcanço, e, ao chegar ao local e ver o seu pequeno corpinho descansando de maneira serena, faz com que eu tenha uma intensa vontade de chorar e sem mais segurar, as deixo cair livremente por meu rosto.

-Vai ficar tudo bem, se acalma, já passou.-Diz John me abraçando enquanto beija minha nuca. Viro meu corpo e o abraço fortemente deixando mais lágrimas caírem livres, senti tanta falta dele esses dias e simplesmente não tenho mais forças para lutar contra tudo o que sinto por ele.

-Espero que não tenha falado sério quando disse que ia pegar a guarda de meu filho. Eu ficaria intensamente puta da vida com você e não acredito que Simon iria te perdoar.-Digo em um sussurro sentido todo o seu corpo rígido.

-Correção, nosso filho. Assim que tudo isso se tranquilizar quero ir o mais rápido possível ao cartório para poder o registrar em meu nome, por favor não me proíba, eu sou o pai dele e mereço a chance de consertar toda a merda que fiz e de reconquista-lo. Não me negue esse direito por favor.-Diz em um sussurro sofrego.

-Por que não veio no aniversário dele? Você sabia o quanto isso era importante para ele, sabe o quanto ele sofreu? Eu o peguei sendo zoado pelos coleguinhas por segundo eles, ter mentido sobre o presente surpresa e sobre você.

-Não foi minha culpa, no dia de vir para cá o jatinho deu problemas e não teve como comprar alguma passagem para viajarmos, fui para lá para descobrir toda a verdade e tentar entender o seu lado, quando cheguei estava cego de raiva, de dor, teria evitado tantas coisas em minha vida se eu soubesse sobre a existência dele.-Diz fazendo com que eu fique com a curiosidade aguçada novamente. O que ele e todos querem dizer com isso?

Andressa onn...

- Senhorita, já estou em frente ao hospital, quais são as próximas ordens?

-Ja sabe o plano, execute-o e lembre-se que se for pego não receberá um centavo.

-Entendido senhorita.- John e Vanessa, é hoje que vocês me pagam.

Possessivamente MEUWhere stories live. Discover now