Apenas Meu

بواسطة mjesssilva

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APENAS MEU - SÉRIE APENAS - LIVRO 1 Agatha Salazzar é incomum e carrega segredos em sua mala mental. Ela... المزيد

Prólogo
Capitulo 1:
Capítulo 2:
Capítulo 3:
Capítulo 4:
Capítulo 5:
Capítulo 6:
Capítulo 7:
Capítulo 8:
Capítulo 9:
Capítulo 10:
Capítulo 11:
Capítulo 12 (parte 1):
Capítulo 12 (parte 2/3)
Capítulo 12 (parte 3/3):
Capítulo 13:
Capítulo 14:
Capítulo 15:
Capítulo 17:
Capítulo 18 (parte 1/2):
Capítulo 18 (parte 2/2):
Capítulo 19:
Capítulo 20:
Capítulo 21:
Capítulo 22:
Capítulo 23:
Capítulo 24:
Capítulo 25 (parte 1/2):
Capítulo 25 (parte 2/2):
Capítulo 26:
Capítulo 27:
Capítulo 28:
Capítulo 29:
Capítulo 30:
Capítulo 31:
Capítulo 32:
Capítulo 33:
Capítulo 34:
Capítulo 35:
Capítulo 36:
Capítulo 37:
Capítulo 38:
Capítulo 39:
Capítulo 40:
COMUNICADO.
Capítulo 41:
Capítulo 42:
Capítulo 43:
Capítulo 44:
Capítulo 45:
Capítulo 46:
Capítulo 47:
Epílogo:
Agradecimentos:

Capítulo 16:

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بواسطة mjesssilva

NI: Vocês terão o ponto de vista do Henrique pela primeira vez! Espero que vocês curtam! E, por favor, não me odeiem! Contem-me tudo nos comentários, deêm votos e escutem a música maravilhosa do Coldplay <3

**

I came here with a load and it feels so much lighter now I've met you and, honey, you should know that I could never go on without you. Green eyes.
Eu cheguei aqui com um fardo e ele parece tão mais leve agora que te encontrei e, querida, você deveria saber que eu nunca poderia continuar sem você. Olhos verdes. (Green Eyes – Coldplay).

O suor embalava todo o meu corpo. A mudança estava sendo desgastante, pois decidimos nós mesmos fazer aos termos do edifício em que iríamos morar. Estávamos todos lá. Bruno, Cate, Eliot e... Henrique. Aquilo era um tanto quanto doloroso, querer fazer brincadeiras sem realmente poder. É claro que Melissa não estava lá para ver, mas nunca se sabe do que uma mulher é capaz diante de ameaças.

Depois de tirarmos tudo das caixas, começamos a organizar aos poucos. Os homens carregando as coisas pesadas, enquanto Cate e eu dávamos ideias de onde tinha de ficar.

Fazia muitos dias que não via Henrique. Seu cabelo estava um pouco maior, ele também parecia mais provido de músculos. Era legal vê-lo ali. Tê-lo no mesmo ambiente que eu. Sentir seu cheiro quando passávamos ao lado um do outro. O suor brilhava em seu torso nu.

Depois de terminarmos de arrumar as coisas necessárias, nos jogamos no sofá gostoso. A maciez dele era realmente incrível. Uma tela plana se ostentava na madeira do móvel que aplicamos na parede, como uma estante. O dedo de Bruno tamborilava pelo botão, até parar em nada mais, nada menos, que futebol.

Os garotos ficaram calados e concentrados nos dribles apresentados na TV.

Cate se levantou segurando meu punho. E fomos até a ala dos quartos, caminhamos pelo corredor com carpete creme e ela abriu a porta do seu. Seus ombros despencaram com a bagunça que encontrou lá dentro. Parei ao seu lado, vendo aquela quantidade enorme de caixas e malas espalhadas. Apenas a cama estava montada no centro do quarto. Com todo o resto para que ela fizesse.

- Boa sorte. – Empurrei-a de leve.

- Seu quarto também está bem bagunçado. Então vai lá. – Ela sorriu com ironia mandando beijos pelo ar e logo em seguida batendo a porta de seu quarto diante do meu rosto.

Bufei enquanto ria e abria a porta do meu quarto que ficava de frente para o seu. Uma bagunça menor se ostentava lá. Minha cama king size também prevalecia no centro do quarto. Uma parede de vidro que se esfumava ao meu mandar dava para a linda paisagem de Alphaville.

Suspirei, mas decidi fazer algo logo, antes que meu sangue esfriasse. Tirei a camiseta e joguei-a de qualquer jeito, em qualquer canto do quarto. Um top preto cobria meus seios e tirei os chinelos também. Ficando o mais liberta possível.

Abri a primeira caixa, onde estavam meus livros. Procurei pela parede com algumas estantes e encontrei-as entre a cabeceira da cama e a porta do banheiro. Coloquei-os enfileirados na ordem em que sempre gostara.

O sangue ficou mais quente e fiz tudo com mais agilidade. Arrumei a cama, dobrei as roupas sobre ela para depois leva-las até o closet. E amassei todas as caixas com o pé. O carpete do meu quarto também era gostoso. Organizei as coisas do banheiro e aproveitei para pendurar algumas toalhas limpas.

Prendi o cabelo em um nó e peguei a primeira muda de roupa, para leva-la até o closet. Meus pés pararam abruptamente quando me virei naquela direção.

- Há quanto tempo está aí? – Indaguei, olhando Henrique com o ombro apoiado no batente da porta.

- Tempo suficiente para admirar você. – Seus lábios quase não se moveram, como se fosse fácil vociferar aquelas palavras.

Meus pés estavam entorpecidos, meus olhos não queriam abandonar aquela linda figura empoleirada em minha porta. Eu queria tanto tocá-lo. Afinal, Melissa nunca ficaria sabendo se fizéssemos bem direito e escondido, certo?
Caminhei em direção ao closet, desviando da cadeira e mesa de centro que se ostentavam lá, assim como uma penteadeira em um canto. Guardei as roupas já dobradas e me virei para ir em direção ao quarto.

Mas Henrique já estava lá, com os dedos nos meus cotovelos, me prendendo contra a porta gélida dos armários. Fitei seu torso nu diante de mim. Minha pele formigou, clamando por seu toque.

- Henrique...

- Shh. – O som fora baixo, mas meu corpo correspondeu ao seu comando.

Seu dedo escorregou pela minha bochecha, parando em meu queixo, levantando meu rosto para fitá-lo.

Seus olhos estavam tão lindos. Sedentos. Grandes. Dilatados e mais verdes que nunca.

- A gente... Eu...

Seus lábios cobriram os meus, me impedindo de continuar com qualquer protesto e naquele momento eu não queria protestar. Eu só o queria.

Suas mãos estavam inquietas, descendo por minha cintura, até parar no meu bumbum e trazer-me para mais perto. Sua ereção cutucava minha barriga. Suspirei em sua boca e ele me prensou mais contra a porta atrás de mim. Corri minhas mãos por seus ombros, abraçando-o.

Afundei as unhas em seus ombros. Ele agarrou minhas coxas, subindo-as, até que essas enrolassem em sua cintura. Ele afastou sua boca da minha, descendo com beijos em meu pescoço.

- Rick... Nós não podemos.

- Ninguém vai ficar sabendo. – Ele sussurrou ao pé do meu ouvido, para logo depois fazer-me arrepiar com as pontas dos seus dentes prensando meu lóbulo.

Ele caminhou comigo em seu colo, até que minhas costas fossem colocadas sobre os tecidos gostosos dos lençóis da cama.

- Ao menos dessa vez tem lençol. – Sorri em sua direção, enquanto ele pairava sobre meu corpo.

Seu olhar percorria cada ponto de meu rosto. Ele era tão belo e se entregou completamente para mim naquele momento. Aquela segurança expandia-se por todo meu corpo. Eu necessitava dele.

Me ergui nos cotovelos, até que nossas bocas se encontrassem em um beijo intenso e um tanto quanto apaixonado.

Seus dedos se fecharam nos cabelos de minha nuca, apertando-os, puxando-os com certa delicadeza. Ele interrompeu o beijo, descendo pelo meu pescoço até que com seus dedos ágeis ele retirou um de meus seios do interior do top, abocanhando-o em seguida. Levando-me a um prazer intenso, enquanto eu arqueava as costas, afogando-me em sua boca. Enrolei sua cintura com minhas pernas, sentindo sua ereção tão próxima que era possível sentir seu calor intenso.

Seus dedos desceram apressados por minha cintura, até que meu short de lycra não cobrisse mais meu corpo. Deslizei minhas mãos por seu tanquinho, fazendo manobras até que sentisse sua ereção sob o tecido. Puxei-a para fora, deixando-a livre.

Ele rolou nossos corpos e me deixou por cima. Cada perna em um lado de seu corpo. Seus dedos percorreram meu sexo úmido, deixando-me ainda mais excitada, a beira do prazer absoluto. Ele puxou o tecido da minha calcinha branca para o lado. Com meus dedos trêmulos, coloquei-o lentamente dentro de mim, fechando os olhos e jogando a cabeça para trás.

Soltamos um gemido juntos. Um delicado e um urro vindo de seus lábios. Seu pênis em mim. Suas mãos em minhas coxas, auxiliando-me enquanto eu ia e vinha sobre ele. Aquilo estava tão bom... tão alucinante.

Ele me puxou pelos braços, até que eu ficasse parcialmente deitada sobre seu corpo. Aquilo ficou mais intenso. Nossos corpos suados. Meus seios pressionados contra seu peito. Nossa pele se encontrando por todos os pontos. Um arrepio me embalou quando suas mãos apertaram minhas nádegas entre os dedos. Ele sugou o ar entre os dentes.

Fui mais lentamente com os movimentos. Querendo aproveitar mais de seu calor em meu interior. Senti-lo de todas as formas. Deslizando. Me levando ao intenso delírio. Ele se apoiou em suas pernas, como em protesto pela minha lentidão. E começou a dar fortes e fundas estocadas. Arrancando gemidos dos meus lábios. Ele levantou o rosto, enquanto nos fitávamos com intensidade. Prendeu meu lábio inferior entre seus dentes e puxou, soltando-o em seguida. O som do sexo adornava meus ouvidos. E eu senti que estava subindo. Meu sexo o apertou dentro de mim. Na necessidade de ir.

- Isso, princesa. – Ele murmurou em meu ouvido entre suspiros.

Aquela foi a deixa. Atirei minha cabeça para trás e me derreti de todas as formas em torno dele.

Mais estocadas fundas, enquanto eu ainda me derretia de todas as formas. Suada, enquanto o cheiro de nosso sexo pairava no ar. Henrique deu uma última forte estocada e gozou em mim.

Deitei sobre seu corpo relaxadamente. Sentindo-o tão próximo. Seu cheiro me embalando de forma protetora. Seus braços em torno da minha cintura, deixando-me presa entre seus fortes braços.

Ele ainda estava lá, dentro de mim.

- Isso foi bom. – Sussurrei, segurando um sorriso.

- Foi, sim. – Ele concordou.

Henrique.

Realmente tinha sido bom, avaliei. Na verdade, nunca me senti tão bem após um sexo como aquele. Na verdade havia algo mais envolvendo todo aquele relacionamento. Agatha era minha deixa para vislumbrar uma ponta do paraíso.

Mesmo quando ela amoleceu em meus braços, sabia que sempre adoraria ela de todas as formas. Sua cintura estava quente e eu ainda estava dentro dela, quase duro novamente. Tê-la tão perto, sentir seu cheiro – todos os cheiros – seus toques em todas as partes que mais gostava, era demais para mim

Eu não sabia o que fazer. Naquela noite em que Agatha correu para meus braços dizendo que não daria mais para continuar... aquilo fora o fim. O fim de todas as coisas. Do amor próprio que tenho por mim, da esperança e do primeiro relacionamento bom que tive em toda minha vida. Porém sabia que se Agatha não o fizesse naquele momento, eu mesmo iria atrás dela, onde quer que ela estivesse para terminar. Afinal de contas... era egoísmo com ela, certo?

Avaliei o futuro que poderíamos ter juntos, mas sempre retornaríamos ao passado. O que ela pensaria de mim quando descobrisse as verdades que estavam enclausuradas? Provavelmente me abandonaria no mesmo instante e, por mais que doesse, ela teria razão.

Ponderei durante muitas horas. Ponderei as informações que recebi, tudo o que senti. Ponderei entre colocar um ponto final e ter uma nova vida. Escolhi o pior do melhor das duas opções.

Larguei a emoção e a palpitação que meu coração sentia ao ver Agatha e parti para o que minha mente racionalizava há tanto tempo.

O cheiro de vingança ainda pairava em torno do meu rosto. Os vislumbres de um passado em que todas as flores tinham espinhos. Vivi tantas dores para chegar onde estava.

Ainda me lembrava dos gritos desesperadores de minha irmã. De vê-la sendo abusada e não poder fazer justiça. De ver o jardineiro Silva forçar a entrada de minha irmã. De ver aqueles pequenos dedos se agarrarem com força aos braços do homem, pedindo para que parasse; que largasse.

As lágrimas também transbordaram de meus olhos. E foi por isso que chorei junto a Agatha naquela noite. Porque aquele pranto baixo, sob meu queixo, indicava a mesma proporção de dor causada à minha irmã.

Também chorei pelo o que sentia por ela e por saber que estava sendo abandonado depois daquele momento. Não conseguia compreender como mudei da água para o vinho com sua chegada ou por vê-la de novo. Carregá-la a força até uma pizzaria, puxar conversa, fazer brincadeiras. Nunca fui aquele tipo de homem. A única que me enxergava daquele jeito era Emily. Só ela tinha aquela permissão. Permissão para me tocar e chamar de Rick. De me beijar e abraçar quando tivesse vontade.

Nunca tive aquele tipo de relação com Melissa, nem no passado ou no presente e sabia – até juraria – que não teria em um futuro próximo ou distante.

Sobre meu corpo, Agatha tremeu um pouco e abracei sua cintura com mais força, afagando seus cabelos macios entre os meus dedos. Seu corpo relaxou, assim como o meu.

Lentamente puxei os cobertores sobre nossos corpos. Saiu delicadamente de cima do meu corpo e deitou-se ao meu lado, beijando meu peito.

Sentiria falta daquela intimidade. Nunca fiz aquele tipo de coisa depois de qualquer sexo com qualquer outra garota. Nunca abraçava ou confortava. Nunca abracei a cintura de uma garota com o mesmo sentimento que abraçava a cintura de Agatha.

Aquela coisa estranha que lufava no meu peito quando a via... aquilo nunca acontecera com outra garota. Somente com ela.

Aquele foi o motivo de sua decisão. Aquela seria nossa última vez juntos. Tinha um propósito. Um ponto final e me sacrificaria de todas as formas para conseguir o que queria.

Melissa tinha as respostas. Os mapas, endereços e todo o resto que precisava. E, se precisasse fingir estar com ela para conseguir o que queria, o faria. Mesmo que aquilo tivesse de machucar a Agatha e a mim. Ao menos ela estaria por perto e eu sempre saberia que ela estava bem. Em segurança, pois, naquele momento, aquela também era minha maior preocupação. Mantê-la em segurança. Por perto. Ver seus olhos brilhando, pois eu não aguentaria me afastar do paraíso por tanto tempo. Não conseguiria ficar sem vê-la por tanto tempo. Não sentir seu cheiro ou escutar sua doce gargalhada. Também não aguentaria ficar longe de voz doce, seus olhos cálidos que escondiam um passado doloroso. Se eu pudesse, ficaria com ela naquela posição para sempre. Só para sentir que pertencíamos um ao outro.

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