linda, louca & mimada [1]...

Galing kay lasp_rj

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PRIMEIRA TEMPORADA. Essa é uma ficção. PRIMEIRA fic com esse nome. NÃO AO PLÁGIO! Fic inspirada na canção... Higit pa

PARTE I
PARTE II
PARTE III
PARTE IV
PARTE V
PARTE VI
PARTE VII
PARTE VIII
PARTE IX
PARTE X
PARTE XI
PARTE XII
PARTE XIII
PARTE XIV
PARTE XV
PARTE XVI
PARTE XVII
PARTE XVIII
PARTE XIX
PARTE XX
PARTE XXI
PARTE XXII
PARTE XXIII
PARTE XXIV
PARTE XXV
PARTE XXVI
PARTE XXVII
PARTE XVIII
PARTE XXVIII 2
PARTE XXIX
PARTE XXX
PARTE XXXI
PARTE XXXII
PARTE XXXIV
PARTE XXXV
PARTE XXXVI
PARTE XXXVII
PARTE XXXVIII
PARTE XXXIX - final
INFORMAÇÃO

PARTE XXXIII

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Galing kay lasp_rj

Então, me diz, que ouvindo a nossa música você e chorou.

Parei de frente a casa do Daniel, não sabia se tocava a campainha ou simplesmente entrava pela janela. A rua estava mudada, foi difícil achar a casa dele, fazia tempo que eu não pisava aqui, Niterói mudou bastante. Fiquei bastante tempo olhando pra janela do quarto dele, fui até a mesma e fiquei olhando, permaneci quieta. Já não tinha mais a grade que dava na janela, havia sido retirada sem dó e nem piedade por um cara que achou que eu nunca fosse voltar. Fiz a pior decisão, tocar a campinha.

- Boa noite... - a senhora abriu a porta e sorriu. - Oi minha querida, como você está? Quanto tempo não a vejo, está linda. Entre. - se afastou da porta, eu fui entrando sorrindo e respondendo todas as suas perguntas.

Olhei em volta e, realmente, até a casa dele estava mudada, estava mais feliz, mais colorida e com móveis novos.

- Sua casa é linda... - murmurei e ela sorriu.

- Quer um café? O Daniel não está em casa, saiu pra uma entrevista em Botafogo, mas senta aqui... - apontou pro sofá da sala. - Eu já venho com o café.

Olha, ela não parava de falar, pelo visto, pessoa de poucas visitas. Eu me sentei no sofá, cruzei as pernas e fiquei olhando a sala, reparando as fotos.

- Aqui o café, - me deu um copo na minha mão. - Se estiver sem açúcar avise... Tenho diabete, então tenho que maneirar. - ela sorriu.

- Que isso, está perfeito. - tava totalmente sem açúcar mas eu bebi sorrindo.

Passamos bastante tempo conversando sobre o jornal, ela me disse mais de 30 vezes o quando odiava aquele âncora do jornal, eu concordei todas as vezes que ele era péssimo mesmo. Já estava tarde da noite e ela me implorou pra ficar pro jantar, disse que ia fazer bife com batatas fritas por que eu tinha cara de quem gostava disso.

- Daniel ama batata feita e bife, vocês devem ser gêmeos.

- Eu a-m-o! E também estou com bastante fome. - soletrei e ri.

Estávamos na cozinha, ela temperava o bife e eu cortava as batatas. Eu estava com um avental que ela me implorou pra usar e eu aceitei, confesso que era péssima na cozinha mas queria demonstrar que eu podia aceitar um pedido de casamento inesperado a qualquer momento, entende?

Eu cortava as batatas em cima da pia, dentro de um pote eu jogava os pedaços cortados. Um cheiro doce subiu no meu nariz.

- Conheço esse chei..................cheiro. - vi o Daniel encostado na porta da cozinha, a faca caiu no chão e eu me atrapalhei toda. Bati com o cotovelo no pote e todos os pedaços de batata caíram. Abaixei me escondendo, fingindo catar as batatas, atrás da mesa e pude ouvir a risadinha dele.

- Tudo bem, - sussurrou a mãe dele. - Vá lavar as mãos.

- Não... É sério, eu posso fazer isso. - continuei catando as batatas. Daniel se abaixou na minha frente e rindo, começou a catar as batatas também.

- Eu amo você... - ele sussurrou rindo, sem olhar nos meus olhos mas mesmo assim eu congelei. Ele catou tudo sozinho, lavou as batatas e eu ali no chão paradona.

- Vai tomar banho, Daniel. - a mãe dele disse, foi ai que eu acordei, saí do transe.

Levantei do chão, tirei o avental, apoiei as mãos na mesa, abaixei a cabeça, enquanto isso, Daniel subia pro quarto tranquilamente.

- Vai atrás dele. - a mãe dele disse gargalhando. Foi o que eu fiz, deixei o avental pendurado na cadeira.

Subi delicadamente cada degrau, meio insegura, meio nervosa, parecia a minha primeira vez.

- Toc toc. - sussurrei no canto da porta, as luzes estavam apagadas, apenas a luz do corredor clareava o quarto dele.

- Pra que voltou?

- Como assim...?

- Tem que ter um motivo, ontem você me odiava... E hoje, você está aqui. - ele me encarou.

Eu era meio fria e naquele momento, não me lembrei de nenhuma forma, as vezes que eu disse que amava o Daniel.

- Eu sei o quer que eu diga... - ele sorriu, mexeu na gaveta.

- Então, é só dizer. Se você sente de verdade. - ele se virou pra mim com uma cueca enfiada na cabeça, que me fez rir. - Eu já te disse... Eu sinto, Ana, eu sinto amor, eu me preocupo, eu gosto de carinho, gosto de atenção... E naquela noite, eu não fui, eu fiquei sem coragem, era como se eu quisesse você mas tivesse com medo de te perder, tudo junto ao mesmo tempo, - ele se aproximou - Por isso e outros motivos eu te peço apenas uma coisa... - ele tirou a cueca da cabeça e eu sorri, ele se ajoelhou, dai meus olhos já se formaram cachoeiras, tirou um anelzinho pequenininho e sussurrou. - Quer ser minha compromissada? Minha namorada? Minha princesa? Minha... Só minha?

Me imaginei surtada, me imaginei desmaiada antes que pudesse dizer "sim".

- Eu quero, Daniel. Quero muito, quero tudo isso. Eu amo você.

Bem-vindo ao meu delírio.

NOTA: Galera que se encontra lendo, primeiramente: oi :3.

"Segundamente": implorem pelo próximo capítulo, hauahauhauahua

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