John
"Eu estava vivo! VIVO!" E mais importante que isso. Tinha a minha patricinha de volta.
Ainda precisava saber o que tinha acontecido naquele iate depois que eu fui atingido, mas no momento tudo estava bem. Apesar de parecer que o tempo no hospital não passava.
Eu estava internado há uma semana e louco pra voltar pra casa. Mas, não tinha sequer deixado a uti.
Eu me sentia bem, mas de acordo com o médico eu ainda estava com um quadro de infecção que poderia evoluir e só sairia daquele hospital quando o quadro regredisse.
Pelo menos ao final de sete dias pude deixar a UTI e ganhar vaga em um quarto, e como já era de se esperar, os parentes vieram me visitar em caravana.
Zachary, Erin, Ellen, Don e as crianças vieram todos de uma vez e Eu me pergunto como deixaram todos entrarem. Eu só via a Jess, ultimamente.
- Olá, família! - Cumprimentei-os feliz
- Oi... - Foi um grande coro de vozes, risadas e choro como o de Ellen.
- Que bom ver você... Jess praticamente não saia daquela UTI. - Ela se inclinou sobre mim apanhando meu rosto e me dando vários beijos. - É tão bom ver você corado.
- Você nos deu um baita susto, hein John! - Erin acrescentou sorrindo.
- Estou pronto pra outra! - Me senti intimidado.
- Não mesmo, Sr Patrick!
- Nem de brincadeira, eu amarro você, mas nunca mais vai cometer essa loucura. Já dei puxões de orelhas suficiente em sua esposa, e só não dei mais, por estar com o braço imobilizado.
- E eu fiquei de castigo por ter deixado você ir. - Zack abraçou Erin por trás, sorria animado.
- Estou feliz que estejam todos aqui. Olha só, até o Caleb veio me ver.
- Oi Tio! - Ele sorriu timidamente levantando a mão, se acoando ao lado de Erin.
- Como está se sentindo? - Don estava ao lado de Ellen.
- Tio? - sorri para ele, eu realmente gostava daquele garoto- Me sinto bem, Don! As vezes dói um pouco o abdômen e com certeza, vai ficar uma cicatriz horrível, mas a Jess vai ter que se acostumar- sorri e estendi os braços para Audrey que veio depressa me abraçar- Saudades de você, minha princesa!
- Eu também, papai! Eu rezei todos os dias pra você voltar logo pra gente.
- Que lindo, minha princesa!
- Quando você vai pra casa?
- Assim que o médico deixar.
- Não vamos para casa... - Jess disse rapidamente.
- Isso... Vai passar um mês em minha casa na França até tudo se acalmar.
- Não posso reclamar! Sou um pobre convalescente. Ei, Zack! Podemos conversar um pouco a sós?
- Claro... - Ele sorriu. - Senhoras!
- Antes viviam de cara feia um para o outro, agora de segredos. - Ellen estendeu a mão para Audy. - Vem com a tia, vamos comprar aquela boneca que você viu.
- Ei Ellen! Eu amo você. Obrigada por cuidar dos pequenos.
- Amo você meu irmão. até mais.
- Até daqui a pouco! - Jess se inclinou e me deu um beijo.
Depois de receber um caloroso beijo da minha esposa e filha e um abraço acolhedor da minha irmã e da Erin. Todos deixaram o quarto, restando apenas eu e Zack.
- Ser esfaqueado tem suas vantagens. Você vira o xodó da família.
- Tem razão. - Zack riu e puxou uma cadeira e se sentou. - Acho que sei o que quer saber.
- Quero que me conte o que rolou depois que eu fiquei fora de combate. Conseguiram prender Joy Miller?
- Haaaaaaaaaaaaaa... Não! - Ele fez uma careta. - Não conseguiram... Mas a Amber teve que tira-lo de combate... Só que para sempre. - Zack se ajeitou na cadeira, fez um bico. - Eu disse para você não ir, que alguma coisa iria acontecer de errado... E sabe o que é pior?
- A Amber ganhou um fã! O que é pior? Eu sabia dos riscos, Heights! Eu iria de qualquer jeito.
- Estar num lugar onde você sabe que pessoas precisam de você e não pode fazer nada... apenas escutar, ver e... seguir.
-Você estava pilotando. Eu não chamaria isso de nada. Todos vocês arriscaram a vida pela minha Jess. Eu só tenho a agradecer!
- Mesmo assim... Me senti inútil da mesma forma... - Zack suspirou longamente parecendo cateado. O importante é que estão aqui, vivos.
- Somos todos sobreviventes. Gostaria de agradecer aquela equipe. Não se agora a Jess estaria conosco se não fosse a interferência deles. E a outra garota que o Joy sequestrou?
- Está com a família, Christopher vai custear um tratamento psicológico para a menina, por sorte ela não foi violentada. - Zack se remexeu na cadeira. - Jonathan... a ida de vocês para a França não é apenas para descanso... Soubemos que o irmão de Joy está foragido.
- Acha que esse cara pode querer se vingar? Quando vamos ter paz?!
Tem vinhedos próximo a propriedade do Zack?
- Não sabemos, mas para garantir já que os dois estão impossibilitados de agirem... - Zack riu de lado.
- Vou encarar como uma viagem de férias e repousar. Melhor do que me sentir um fugitivo.
- Não sabemos, mas para garantir já que os dois estão impossibilitados de agirem... - Zack riu de lado.
Acho que a Audrey vai amar a França. Pena que o Math seja tão pequeno e não vá aproveitar a viagem.
- De alguma forma vai aproveitar, estando com vocês ele vai estar mais calmo.
- Acho que a Audrey vai amar a França. Pena que o Math seja tão pequeno e não vá aproveitar a viagem.
- De alguma forma vai aproveitar, estando com vocês ele vai estar mais calmo.
- Ainda não tive tempo de curtir a minha família. Foi tanta confusão que mal passei tempo com as crianças. O Matthew ainda não me reconhece!?
- De alguma forma todos os bebês reconhecem seus pais... Pelo cheiro, pela voz. Aproveite esse tempo, não tenha presa para retornar. - Zack riu. - Caleb quer ir com vocês, na verdade quer apresentar a casa e a cidade para Audy... e ela é uma graça de menina.
- Um tempinho com as crianças vai me fazer bem. E gosto que a Audy cultive amizade com o primo. Ele é um garoto incrível! Sempre foi.
- Sim... Ele é e Audrey está cultivando uma amizade muito boa com ele, isso vai nos aproximar mais ainda como família. Laços estão sendo criados. - Zack segurou minha mão e apertou. - Assim que tudo se resolver, vamos buscar vocês.
- Obrigado, amigo!
- É... É bom ouvir isso! - Zack riu.