REVENGE - FIXING YOU (completo)

Amber e Sebastian discutem

MINUTOS ANTES DE VIAJAR

Amber

Estava sentada em meu escritório quando recebi um telefonema de Clancy. Apesar da gravidade do assunto me senti eufórica quando desliguei o telefone. A adrenalina estava correndo pelas minhas veias.

Salvei o documento que eu estava analisando e praticamente, voei no meu carro pra casa

Ao chegar corri para o quarto pra preparar as minhas malas para ir a Boston. E quando virei-me, tomei um susto ao me deparar com Sebastian sentado na cama, observando a minha mala aberta. Eu tinha me esquecido totalmente do meu marido.

- Que susto, meu amor!

- Está me deixando? - Ele levantou uma das sobrancelhas.

- E eu só levaria duas valises, se estivesse te deixando? - sentei em seu colo e tirei seus óculos, o beijando em seguida. - Você perdeu as lentes de novo? Eu te acho tão gostoso de óculos!

- O Gurila comeu... - Apontei para o Bulldog que Jorge nos presenteou. - Pra onde está indo?

- Boston! Fui requisitada pelo seu irmão.

- Para quê? - Ele soou desconfiado.

-Resgate! Levaram a esposa do John Patrick! -beijei o seu pescoço e mordisquei o lóbulo da sua orelha. Eu queria evitar uma discussão, mas já tinha percebido que a tática não ia funcionar. Seus músculos estavam tensionados, o que indicava que ele estava bravo, mas eu achava incrivelmente sexy.

- E o que você tem haver com isso, Amber? - ele me afastou pra olhar para mim. - Acho que deixei claro sobre essa sua atividade perigosa, você é mãe agora, pelo amor de Deus!!!

- Não vou participar do resgate, meu amor! Só da investigação! Vou deixar o serviço pesado para o Clancy e o...Ralph

- Ralf... - Ele encolheu a boca num desgosto só. - Então você vai para Boston com esse tal de Ralf... E nem iria me contar?

- Estou contando agora!- Sebastian me encarou sisudo- Não seja melodramático, Sebastian! - ele me tirou do seu colo e levantou frustrado, me dei conta de que tinha usado as palavras do modo errado e tinha de corrigir essa falha já que eu não queria viajar brigada com meu marido- Amor, eu não vou fazer uma viagem romântica com o Ralph. O Clancy estará conosco.

- Porque não deixa esse caso para eles que são homens, da inteligencia, você é uma administradora, Amber, tá largando seus afazeres para uma droga de caçada. como fica eu e seu filho?

- Desde quando você tem essa visão machista, Sebastian? - Me levantei para arrumar as roupas na mala- Ela tem dois filhos, sabia? Como eles ficam se ela for morta?

- E como fica se você for morta... Porque você sempre diz que só vai olhar, ajudar, não vai a campo, quando vejo, está atolada até o pescoço.

- Eu não vou ser morta. Isso não é uma opção!

- Tá bem!... Não vou discutir mais com você... Mas se acontecer alguma coisa, saiba que não vai mais ter carta branca para se enfiar nessas merdas que meu irmão inventa, e eu vou ligar para ele e dizer que se você sair do lado dele para ir atrás de criminoso, que é pra te deixar em Boston mesmo! - Sebastian deu as costas pra sair do quarto, Gorila agarrou na barra da calça dele. - Me solta!

- Você está sendo inflexível e cabeça dura! - O segui irritada até a sala. - Quer mesmo que eu fique em Boston? Sem problemas! Arranjo um pequeno apartamento e vou criar os meus filhos sem pai. Se eles perguntarem de você, eu digo que virou monge no Tibet.

- Daqui ele não sai... - Ele virou-se pra mim e me encarou, depois ficou branco levando a mão ao peito. - Merda! você está gravida?

- Dez semanas! Parabéns você vai ser pai de novo- voltei as costas pra ele e subi para o quarto irritada. Agora eu estava morrendo de raiva dele.

- Pode deixar essa mala aí, porque você não vai... não vou deixar você em risco e muito menos o meu filho... - Puxei a mala da cama e a joguei no closet, fechando a porta e me encostei nela. - Quando ia me contar?

- Hoje! Não queria que fosse nessas circunstâncias. Não sei se lembra, mas ficamos praticamente ilhados em Bangcoc. Não tinha farmácia por perto e nós estávamos tão empolgados que eu não me preocupei quando os anticoncepcionais acabaram. Daí quando voltamos a Laurah me atolou de trabalho e eu esqueci totalmente da minha menstruação até semana passada quando tive que ir ao ginecologista.

- Parabéns! - Ele bateu palmas. - E quer ir se meter em um crime em Boston, ficar nervosa, ansiosa e correr risco!? E eu como fico nessa história? porque sabe que não posso te acompanhar, estou cuidando de uma empresa também... e não me venha com essa cara de chateada, porque você ia sair sem me avisar... Se eu não vejo você saindo correndo da Editora, nem estaria sabendo o que realmente está acontecendo... Então, vou ter que te dar um castigo pelo seu mal comportamento.

- Eu não ia deixar meu marido e filho sem aviso, Sr Collins. - brinquei com a sua gravata e senti minha calcinha molhar ao ouvir a palavra Castigo. - Deixa eu ir! Prometo que não vou me meter em campo

- Shhhhh... vira de costa para mim, mãos no colchão e abra as pernas, vou fazer uma revista completa para ver se está tudo como eu gosto... Então decido se te deixo ir.

Sorri maliciosa e o obedeci, meu corpo tremia de tesão e minha calcinha estava encharcada.

Sebastian parou atrás de mim, escorregando a mão dos meus tornozelos até a parte interna da minha cocha, puxou o ar com força e tocou meu sexo sobre a calcinha.

- Hummmm... molhadinha... - Ele afastou a calcinha e passou a me masturbar, com a mão livre ele tocou em meus seios, apalpando.

- Então vamos ter mais um bebê? - Sebastian beijou meu pescoço, tirou a mão do meu sexo. - Fique do jeito que está.

Escutei o cinto ser jogado no chão, o zíper escorregar e a calça caiu.

- Eu quero que fique na casa do Jonathan, não ouse sair de lá.

E ele me penetrou devagar, segurou no meu cabelo e passou a meter com vontade, cavalgando gostoso. Me deu um tapa bem dado na bunda, sobre o tecido da saia.

- Não sairei de lá, prometo! - adorava o modo como ele puxava meus cabelos e arremetia forte. Passei a gemer alto.

- E se Ralf bancar o engraçadinho... Eu vou saber! - Sebastian, grudou as mãos em mim, me abraçando com sofreguidão, não parava de se mover dentro de mim. - Amber... Haaa... Amber! você me enlouquece com essa sua mania de ser tão impetuosa, tão safada e atrevida.

- Ahhhh Sebastian! - Meu corpo tremeu e senti os espasmos do gozo. - Você é o único homem pra mim, meu amor! O único!

- Que eu seja sempre... - Sebastian me deitou na cama e meteu com vontade, me fazendo gozar e me encharcando com seu gozo.

Sebastian, segurou na minha nuca me mantendo parada na cama, dando pequenas arremetidas, grunhindo baixinho, e logo se soltou, arfando ele disse.

- Não vai se lavar... Vai com meu cheiro... - ele desabou na poltrona ao lado da cama. - Droga!... Odeio quando você me tira do ritmo e da programação.

- Está falando da viagem ou do filho? - O abracei e beijei sua boca.

- Nada!... - Ele me olhou chateado. - Volte logo! E por favor, Amber!... Não se coloque em risco.

- Não vou! Vou voltar inteira para o meu Sebastian e o meu Noah. Sei me cuidar, Amor.

- Me ligue quando chegar. - Sebastian acariciou meu rosto. - Quer que eu te leve ao aeroporto? Ligue para seus pais para pegarem o Noah na escola.

- Me dá uma carona até o escritório do Clancy? Vamos de jatinho. E por favor, não conte pra mamãe o que eu fui fazer.

- Tudo bem!

Sebatian se recompôs, me puxando para um beijo gostoso. - Amo você, sua teimosa!

- Eu também amo você! Amo demais.