Amor como café da manhã

1.5K 156 0
                                    

Jess

Acordei subitamente, não conseguia me lembrar do sonho, mas não tinha sido nada agradável, já que meu coração estava acelerado e meu corpo tremia.

Me sentei na cama olhando para Jonathan dormindo, o relógio iria despertar as 6h da manhã.

Puxei meu Hob da beirada da cama e o coloquei lentamente para não acordar meu marido, calcei os chinelos de tecido, apanhei o meu gato no colo e desci com ele para a cozinha.

- Está com fome? 

Puxei a tigela dele e coloquei um punhado de ração, coloquei para ele e fui para o armário próximo a porta apanhar minha roupa de ginastica dentro da bolsa que uso na academia, me vesti ali mesmo na sala e fui para o jardim fazer meus exercícios de yoga.

Já estava de cabeça para baixo a vinte minutos quando Jonathan apareceu na porta da cozinha, xícara de café na mão, roupão aberto e parou para me olhar naquela posição.

- Você não tem medo do seu sangue descer todo pra cabeça? - ele perguntou divertido.

- Não. - Minha voz saiu estranha e lentamente desci daquela posição, espalmando as mãos no chão levando meu corpo para frente erguendo a cabeça para que não me sentisse mal ao me levantar. aos pouco fui me levantando, trabalhando a musculatura do pescoço, ombros e braços. - Bom dia!

Me aproximei dele dando-lhe um beijo gostoso. - Bafinho de café... Eu gosto! - Disse baixo e bem perto da sua boca.

- Como está se sentindo hoje? - ele soou preocupado e beijou meus cabelos. - Me desculpa ter gritado com você.

- Tudo bem! - O abracei. - Não dormi bem... por isso vim me exercitar, mas vai passar.

- Vai sim, meu amor! Vamos conversar com um amigo meu hoje, Ta? O nome dele é Anthony Baker, ele é terapeuta.

- Eu achei que íamos trabalhar com os carentes... Depois pensei nos burritos que vem me prometendo... - O balancei com meu corpo.

- Temos tempo pra tudo isso! - ele sorriu. - Adivinha só o que eu achei?

- Não tenho a mínima ideia!

- Um fio branco. Eu estou ficando velho. - ele acarinhou meus cabelos. - Acho que logo você vai ter um marido grisalho.

- Vou continuar amando do mesmo jeito. - Mordi seu peito.

- Não faz isso, Amor! - ele pediu ronronando e apanhou minha mão, ousado levando pra dentro da sua calça, ele estava sem cueca. - Meus mamilos são sensíveis.

Passei a masturba-lo ali mesmo, beijei seu pescoço e fui descendo até ficar de joelhos, olhei pra ela assim que abaixei um pouco sua calça tirando seu pau batendo no meu rosto.

- Quero meu café da manhã... - Sem o segurar, brinquei com a língua na ponta, dei risada ao vê-lo levar as mãos a cintura tentando empurrar o quadril e seu pau na minha boca.

- Ah Jess! - ele arfava e num gesto rápido me ergueu me beijou. Ele foi me guiando de costas até a mureta e me fez sentar nela. Praticamente arrancou a minha calca e afastou a minha calcinha me penetrando. Se algum vizinho saísse naquele momento nós seríamos pegos no flagra.

- Meu pau estava latejando pra te comer desde ontem!

- Que fome... - disse segurando em seus braços para não cair da mureta, sentindo o quanto ele estava duro dentro de mim. - Há!... John...

-Sua culpa! - ele gemeu e estocou forte. - Droga, estamos muito expostos.

Ele me prendeu em seu cintura e fomos parar no gramado, John me fez ficar sobre ele e deu um sonoro tapa na minha bunda

- Mexe minha putinha gostosa!

Sorri maliciosa e passei a me movimentar sobre ele, me esfregando. me inclinei agarrando-o sem parar de me mexer, passei a beija-lo ofegante. Eu queria ser mais ousada e pular sobre ele até gozar, mas seria muito ousado da minha parte, então acelerei apoiando minhas mãos na grama, gemia baixinho.

- Ah Jess! Gostosa... Como você é gostosa! Abusa de mim, safada. - ele gemia e me apertava a cintura me fazendo subir e descer mais rápido.

- Haaaaaaaaa... - Soltei alto, gozei tão gostoso que cheguei a grunhir para não gritar, eu o sentia mais duro dentro de mim conforme o ordenhava. - Johnnnnn...

 - Não para, Amor! - Ele inverteu rápido as posições e gozou grunhindo se afundando ainda mais em mim. - Caralho, que mulher! - Ele sorriu se largando na grama.

Arfávamos juntos, eu tinha um leve sorriso no rosto, satisfeita por aquele tesão gostoso que tinhamos um pelo outro.

- Amor? - O olhei. - Estamos atrasados? 

-Não, não estamos atrasados! Ainda vou te Dar banho e secar seus cabelos!... Você ta feliz ao meu lado, Jess?

- Claro que estou, Jonathan... Não precisa nem perguntar. - Toquei em seu rosto.  - Minha nossa! - Gargalhei. - Estou com fome... você esqueceu essa parte em me alimentar?

- Certo! Te alimentar. Fiz algumas bruschettas, café com leite e o seu iogurte natural.

O encarei surpresa.

- Então você se levantou assim que saí do quarto?

- Sim! Preparei também sanduíches de peito de peru e atum pra levarmos, a empreitada vai ser longa. Vamos.

- Vamos... - Fiz um bico de desgosto e me levantei.

Seguimos para dentro e como prometeu, John me ajudou no banho.

Depois apanhamos nossas coisas e seguimos para a sede da ONG onde ele me apresentou todos. Notei alguns olhares meio tortos como se eles se perguntassem o que eu estava fazendo ali, mas quando ganhamos as ruas e partimos para a coleta de alimentos eles viram que eu não estava a passeio e que não reclamaria de uma unha quebrada.

- Então Patricinha, o que está achando? - John perguntou exaurido depois que enchemos quatro caixas de frutas e verduras.

- Estou adorando! - O olhei sorrindo. - Eu poderia me sentar e comer da sopa que as moças vão preparar, deve ser muito boa.

- Ah, sim! Mas isso só amanhã. Hoje apenas coletamos. Amanhã fazem a seleção e o preparo. O que não servir vai pros porcos do abrigo municipal que depois também vão virar ensopado- ele riu da cara que fiz e carregou a caminhonete da ONG. Nosso trabalho aqui está findo por hoje. Agora quero que venha comigo a um lugar.

- Eu sei para onde vai me levar! - disse cantarolando dando a mão para ele, sorri maliciosa para ver se desistia de me levar ao terapeuta.

Entregamos a caminhonete na ONG e John apanhou meu carro. Fomos em direção a um lugar que ao contrário do que imaginei não era um consultório psiquiátrico, mas um orfanato.

- Esse é um lar provisório para crianças com câncer que foram abandonadas.

- Há! - Levei a mão a boca emocionada. - Jura? - O encarei ansiosa. - Está preparado? pro nosso filho ou filha?

- Jess, calma! - ele sorriu. - O Tommy é o diretor daqui e acho que você pode se consultar com ele e trabalhar aqui. Há tantas crianças que foram abandonados pelas famílias porque não sabiam lidar com a sua doença. - ele deixou o carro e contornou até a minha porta, abrindo-a pra mim. -Preparada?

- sim, sim, sim! - só não dei pulos porque estava dentro do carro.

REVENGE - FIXING YOU (completo)Where stories live. Discover now