caindo em tentação

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Jess

Estava adorando aquela nossa conversa, mas foi ouvir aquela voz feminina que me deixou muito brava, ele não estava sozinho e mentiu para mim.

Desliguei o celular e ainda tirei a bateria só de raiva, joguei ele longe, me levantei da cama, guardei o vibrador na bolsa, vesti a calça de moletom e a camiseta e desci nervosa, chamando tudo que era Sto. de mentirosos.

Puxei um copo de água e virei na boca.

- Calma... Ele não faz parte da sua vida. - Disse baixinho.

Fui para a piscina coberta, acendi as luzes, tirei a roupa e mergulhei de cabeça, a água não estava tão quente, o bom é que precisava esfriar meu corpo e a mente.

Parei na borda da piscina, afundei o rosto no meio dos meus braços e me deixei esvair em lágrimas, não sei se era raiva, tristeza, solidão, só me permiti chorar.

***

Foi uma semana maravilhosa, onde curti muito minha família e prometi a Erin que dentro de 30dias voltaria para irmos a França e conhecer seus pais verdadeiros. Confesso que por mais que eu sei que é o certo, eu tinha ciúmes em saber que Erin não seria mais minha irmã como antes, com sobrenome que carregamos a vida toda até ela se casar com Jimmy. Ela se tornaria a irmã de criação e isso doía no peito. Caleb e Ingrid teriam avós.

Ubald parou o carro na porta do aeroporto, olhei para ela sabendo que precisava entrar e dar continuidade na minha vida.

- Obrigada, tenha um bom dia. - Sorri, puxei a minha mochila e descido carro.

Não olhei para trás, apenas coloquei o óculos de sol no rosto e entrei deixando as lágrimas de saudades rolarem enquanto caminhava para o portão de embarque.

Assim que me vi dentro do avião, puxei o celular e enviei mensagem de agradecimento para Erin, replicando para Zack, desliguei como a aeromoça havia pedido e o coloquei na bolsa.

- Bom dia! - Um homem muito bonito se sentou ao meu lado.

O tipo que exala sexo no modo de agir, se portar e olhar para uma mulher.

- Bom dia. - disse me virando para a janela, não podia ficar olhando para aquele ser estonteante que meu libido começava a se fazer presente.

- Nora em Nova York ou Boston? - ele insistiu na conversa.

O olhei novamente.

- Boston. - Fui rápida na resposta.

- Estou de mudança. - Ele sorriu de um modo que me fez vidrar em sua boca, então ele falou por uns minutos explicando o que fazia, até que se calou. - Você está bem?

- Porque não coloca a aliança em seu dedo, Sr. Wilbor? É feio mentir. - Apontei para o dedo anelar dele que carregava sutilmente a marca. - acho melhor o senhor calar a boca... Está me incomodando.

O homem ficou sem graça, olhou para a mão puxando a aliança de dentro do bolso do paletó, deu um sorriso sem jeito.

- Você é bem esperta.

- Convivi muitos anos com homens como você, quero distância de encrenca e homens possessivos.

- Eu não sou possessivos!

- Ainda não... Mas quando se trata de posse, as coisas mudam. - Ajeitei a poltrona e me encolhi para o lado da janela, puxei o livro é passei a ler, o homem se calou, mas sempre me olhando até Boston. Antes de descer me entregou um cartão para ligar se caso quisesse uma noite diferente.

Ao sair do aeroporto para pegar um táxi, o homem estava lá, de pé, porta aberta de um táxi, sorriso maroto no rosto. - Ele estava me oferecendo o táxi ou oferecendo uma carona? - Olhei para os lados para ter certeza que era comigo.

- Vamos...é só uma carona... Não vou te sequestrar ou fazer algo que não queira.

- Já ouvi muito isso... Por fim não deu muito certo. - Respondi, ele deu de ombros sorrindo daquele jeito que eu me derretia.

- Tudo bem... - Suspirei e fui até ele, parando a sua frente. - Apenas carona.

- Se é o que quer?

Duas horas depois estava sendo segurada pelos cabelos, estava de quatro na cama e ele metendo forte dentro de mim, rosnando como um animal, me mantendo firme a cada puxada de cabelo e a cada estocada gulosa.

- Há... Que mulher... - Soltou ele me dando uma palmada na bunda.

Gritei ao gozar com ele, me tocando por baixo, o levando a loucura de tão apertada que fiquei, ele soltou meio que um rugido e senti seu gozo escorrer pra fora da camisinha e ele me largou completamente exausto, me deitei na cama, olhos fechados e mão conseguia respirar.

Ao abrir os olhos, ele estava sentado no chão, arfando e sorrindo satisfeito.

- Quando vi você entrando no aeroporto, eu sabia que era um espetáculo de linda e no sexo.

Apenas respirei fundo m dando conta que me deixei ser levada para o hotel, girei na cama dando as costas para ele. " Quando iria aprender a me controlar a um sorriso e uma cantada" . Estava novamente me deixando ser levada pelos meus instintos primitivos e isso não era bom para o que eu gostaria de fazer com a minha vida.

- O que foi? - Ele se sentou na cama ao meu lado me virando para ele.

- Nada... Eu só preciso ir para casa.

- Não... fique aqui comigo, só hoje!

- Não posso... - Me sentei na cama puxando minha blusa de cetim agora toda amaçada por te-la deixado na cama. - Sua esposa vai ligar daqui a pouco, você precisa estar sozinho para conversar com ela, não gosto de escutar o quanto são perfeitos, porque é assim que acontece.

Ele engoliu em seco, por fim entendeu meus argumentos, me levantei da cama, me vesti, ele ficou me observando apenas.

- Obrigada... foi muito bom. - Me inclinei na cama e lhe dei um beijo gostoso na boca. - Até qualquer dia.

- Me ligue! - Pediu ele. - Vou ficar em Boston por mais 3 dias.

- Melhor a gente não se ver mais. Vai por mim, você não me quer por perto.

Me levantei apanhando minha bolsa e saí do quarto, deixando-o para trás.

REVENGE - FIXING YOU (completo)Where stories live. Discover now