Jess Fica sabendo o que aconteceu com John

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Jess

Acordei me sentindo aquecida, limpa e quase sem dor, olhei para os lados e descobrir que continuava em um navio, mas era uma enfermaria, tudo muito arrumado e claro, não tinha nada a ver onde eu estava.

Me sentei a procura de Jonathan, pois ele estava comigo quando desmaiei.

Camiei ate a porta e a abri.

- Onde está meu marido.

- Jasmine, não devia estar fora da cama... - Christopher veio até mim.

- Onde está Jonathan?

- No centro cirúrgico...

- O quê?... O que aconteceu? - Meus pés perderam as forças, comecei a chorar.

- Ele foi ferido. - Meu Deus! Eu disse para ele me esperar.... - Agarrei a camisa de Chris e chorei temerosa em perder meu marido. - Me leva até ele.

- Não dá, Jess! - Ele suspirou me segurando. - Ele está sendo operado e daqui vai direto para o helicóptero UTI, precisamos leva-lo urgente para BOSTON.

A porta se abriu de um dos compartimentos e nos dois olhamos para o local, uma mulher puxando a mascara saiu dando o aviso.

- Pode chamar os paramédicos e trazer a maca com os equipamentos, ele já pode ser transferido. - Sr Carpenter! Alguém ira acompanha-lo?

- Tudo bem. O meu amigo CLancy, a esposa vai comigo no outro Helicóptero. - Chris puxou o celular.

Me desvencilhei de Chris e caminhei lentamente até a porta que ficou aberta. Vi John que estava deitado, braços aberto, tubo na boca e sendo suturado. Me segurei no metal frio da porta e escorreguei chorando o meu azar, pois estava perdendo tudo aquilo que tinha construído e sem John eu não seria ninguém.

Fui tirada do chão por um homem muito forte e alto, a maca com três paramédicos entrou trazendo uma maca, tudo aconteceu tão rápido que quando vi já tinham levado meu marido.

Depois disso foram apenas horas de esperas, troca de helicóptero para avião e de avião para outro Helicóptero e quando vi estava no hospital Máxi mus de Boston, dendo anestesiada para a limpeza profunda do meu ferimento. E John voltou para o centro cirúrgico.

Dois dias se passaram, eu não conseguia sair do lado dele na UTI, era triste demais, mas eu sabia que ele era forte, não me deixaria assim.

- Está na hora de sair... Precisa descansar! - A enfermeira da UTI sorriu para mim.

Olei para ele e me levantei, inclinei no ouvido de John.

- Amor... Estou indo para o meu quarto dar o peito para o nosso menino, estou esperando por você, não se esqueça, ainda quero fazer amor com você. - Beijei demoradamente sua testa, seus olhos, o canto da sua boca. - Volta logo! Estou te esperando.

Senti a mão de John apertar a minha e ele abrir vagamente os olhos.

-Oi Penélope Charmosa! - sua voz saiu rouca e fraca.

- Jonathan... - Sussurrei quase sem voz, dei risada acariciando seu rosto e chorando. - Nunca mais me deixe deste jeito... Estava apavorada... Eu achei que tinha te perdido!

-Eu não morri?- ele forçou um riso- Lembro de ter ouvido as trombetas do Paraíso. Mas, eu tive que fugir, o som era irritante e não tem sexo no céu.

Gargalhei segurando sua mão, o beijei mais uma vez.

- Ainda bem que fugiu, porque eu estou subindo pelas paredes, louca para sentir esse seu pau dentro de mim... Ninguém mandou eu deixar apertar ele... - Ri colada a sua boca. - Que bom que está de volta, juro que vou cuidar muito bem de você.

- Cadê as crianças? Estou com saudades deles!

- Estão todas no meu quarto... O Math de tanto chorar criou uma hernia umbilical, fez uma pequena cirurgia e está bem, e a nossa princesa esta cuidando de nossa felicidade. - Sorri.

- Vejo que nosso paciente acordou! - Uma médica loura muito bonita apareceu. - Como se sente, sr. Patrick? - Ela tomou minha mão.

- Uau! Eu preciso ser quase morto mais vezes! - John soou galanteador- Me sinto muito melhor!

- Acho que já pode tira-lo da UTI... - Dei um soco de leve em seu braço. - Ainda sou sua esposa, não vou te dar o divórcio tão fácil, Dr. Advogado.

A médica riu.

- Descanse... Vou pedir para alguém trocar o soro, volto para ver o curativo.

- Obrigada. - Agradeci a médica. - Que coisa mais feia, cantando a médica na minha frente.

- Eu gosto de ver você com ciúmes. Suas bochechas ficam vermelhas. É lindo! Você é a única, sua boba! - ele acarinhou minha mão -Você pode me castigar quando formos pra casa, cozinhando pra mim.

- Tem certeza que quer que eu cozinhe? - dei risada. - Saudades de você, me perdoa... Por favor? eu não queria por a sua vida em risco, eu só fiz besteiras.

- Passado, Amor! Eu ainda quero provar aquela sopa de verduras.

- E vai tomar muito dela... Pode apostar, essa eu sei fazer muito bem. - Acariciei seu rosto. - Agora preciso deixar você descansar, Math não pode chorar e já está dando a hora da mamada. - O Beijei demoradamente. - Até daqui a pouco, e se comporte. eu ainda posso amarar seu pinto. - Pisquei para ele e rimos.

- Talvez eu goste disso! - Ele piscou. - Só mais uma coisa, Jess! Joy Miller está preso?

- Eu não sei... Ninguém me disse nada, apenas que conseguimos sair. Do restante eu não sei. Ainda está tudo uma confusão...

- Vá ver o nosso pequeno. Depois o Chris ou o Zack me contam tudo.

- Está bem. - O beijei. - Força, amor, estou bem perto, amo você.

- Amo você, Patricinha

Sai lentamente do quarto da UTI, olhando para ele, não querendo ir, mas sabia que logo estaríamos todos em casa, juntos aproveitando o natal com as crianças. Mandei um beijo para ele e atravessei aquela com o coração na mão, louca pra voltar logo.

REVENGE - FIXING YOU (completo)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora