REVENGE - FIXING YOU (completo)

Zack poe Erin a par do que está acontecendo

Zack

John estava atrasado e pela primeira vez desde que o conheci, senti que aquele homem estava realmente apaixonado de verdade, completamente perdido em sua angustia e dor. Isso me levou a lembrar dos primeiros meses que passei longe de Erin, preso e imaginando que a qualquer momento ela apareceria e me salvasse daquele inferno.

Durante todo o dia, eu, Christopher e Don tentamos anima-lo, forçando seu pensamento focar no trabalho e nas negociações futuras que iria cuidar para nós em Boston.

No final da tarde deixei John com Don e segui para uma consulta de rotina no clínico geral.

Lá fui informado do que estava acontecendo em Boston, Jasmine saiu do seu conforto e foi enfrentar seu passado.

De repente percebi que Jasmine era mais forte e determinada, creio que o que ela está fazendo é justamente para mostrar a John de que pode confiar nela, sem medo de perde-se.

Cheguei em casa, Erin veio me abraçar, senti que estava tensa e angustiada.

Acariciei seus cabelos, beijei sua boca várias vezes para se sentir amada. Peguei em sua mão sem dizer uma palavra é a levei para o quarto. Tirei seus chinelos felpudos, os meus sapatos sociais e o paletó e a fiz deitar comigo na cama, trazendo-o para mim.

- Quer me contar o que está acontecendo? - Perguntei depois de escutas chorar baixinho.

- A Jess me odeia!

- Não odeia!!! Ela só está ferida. A mulher disse a Jess que a Três meses conhece você é a Ellen, John foi o que me contou.

- Parece que eu sou especialista em magoar aqueles que amo

- Não diz bobagens... O que está acontecendo não tem nada haver com você. Isso vai passar. - Me ajeitei na cama e a olhei. - Eu coloquei mais dois seguranças para cuidar da Jess e as crianças! - Eu falei no plural, não sei se Erin iria conseguir entender.

-O John também mandou o Pietro ficar de olho nela. Eu conheço o Pietro. Me sinto aliviada que a minha irmã esteja segura.

- Mas não sei se ela e as crianças estão tão seguras... O Meu amigo detetive está trabalhando no caso Joy e o ataque... Do dia que aconteceu não tem muito o que revelar, mas ele descobriu que o cara está conversando com uns homens de má índole. Quanto mais proteção, melhor.

- Crianças? - Erin finalmente se tocou. - Que crianças, Zack?

Dei risada.

- Lembra que Jess e John queriam marcar um jantar na nova casa?

Erin concordou recordando da conversa.

- Não é só a casa que querem nos apresentar, mas sim uma menininha linda que você conhece muito bem. E a outra criança é o suposto filho de John... Erin está com ele e com a guarda dele.

- Como assim? Quando isso aconteceu?

Hoje!!! Quando viajamos pra cá, ela se encontrava com o passado. - Ergui uma das sobrancelhas.

- Meu Deus! - Erin sorriu emocionada. - A minha garotinha cresceu de verdade.

- Cresceu... E eu pensei que ela recusaria esse menino, mas não... Ela não saiu da sala da filha de Arthur enquanto não conseguiu a guarda e um pré-registro do menino.

- Ela foi procurar a Sharon? Estamos mesmo falando da Jasmine?

- Estamos... E fiquei tão surpreso quanto você...

- Espero que ela e o John se resolvam logo.- Erin se aninhou a mim, pondo a cabeça no meu pescoço- Quero ir a Boston ver minha irmã, Amor! Mesmo que ela me mande pro inferno!

- Vamos... Só espere mais uns dias, vamos deixar que os animais dos dois melhore, quem sabe esse menino faz John abrir os olhos e ver que Jasmine é tão forte quanto ele pense. Vamos tentar apenas ficar de olho e auxiliar quando for preciso. - Beijei o topo de sua cabeça. - Quer sair para jantar?

- Comida japonesa? Quero yakisoba.

- Yakissoba... - Dei risada.

- É! Eu acho que preferia aquele balde de frango frito da KFC do nosso primeiro encontro, depois que você voltou de Harvard, lembra? Quando você me fez mulher naquele carro! - ela sorriu travessa.

gargalhei tapando o rosto.

- Eu era muito ruim de cama... - Meu rosto pegou fogo. - Vamos comer KFC... E transar no carro novamente.

- Você não era ruim de cama. Sempre foi um gostoso. Era o meu rapaz bobo!

- Bobo? - A encarei fazendo bico.

- Bobo, metido! O geninho de Harvard.

Sempre me orgulhei muito de você, primo!

- Primo?! - Gargalhei novamente, e a belisquei. - Vamos comer, estou com fome, Prima!

Me levantei estendendo a mão para Erin e a coloquei de pé, ela ia abrir a boca para falar.

- Não!... Se você abrir essa boca, não vamos sair desta cama e deste quanto, e antes que eu troque a comida por você, eu já estou saindo.

Erin riu gostosamente, ela já estava perdendo a cintura por causa dos gêmeos, calçamos nossos sapatos e saímos para espairecer um pouco, era justo depois de tanta confusão.