A Crônica de Eastar

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A CRÔNICA DE EASTAR História por Henrique Zimmerer Revisão por Sagami Riku Distribuição: My Light Novel - www... More

Hora de Descer
Passeio
Herói
Aprendendo Rápido
Obviamente, espadas
O que passou
Colina iluminada
Problemas vêm sempre aos montes
Preparações
Partida
Controle de absorção
Gêmeos Selvagens
Encontrando os monstros
Seguindo em frente
O Flautista dos Girassóis
Uma Conversa Estranha
Uma história de heróis caídos
VOLUME 2 - Cidade Agitada
VOLUME 2 - Armadilha
VOLUME 2 - Separação
VOLUME 2 - O Segredo do Tenente
VOLUME 2 - Reencontro
VOLUME 2 - O Mascarado
VOLUME 2 - Moral da História
VOLUME 2 - O Conto de Morrigan
VOLUME 2 - Ataque
VOLUME 2 - Recepção
VOLUME 2 - A Rainha
VOLUME 2 - Lição de Vida e de Guerra
VOLUME 2 - A Festa
VOLUME 2 - O Dia que Decidirá o Futuro

Prólogo

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          Belron estava deitado em seu grande trono dourado, flutuando no espaço, enquanto os planetas giravam, distantes, em torno dele.

          — Sorya podia chegar logo. — Ele dizia, resmungando enquanto deslizava um dedo pelo braço do trono.

         Seus cabelos longos e alaranjados flutuavam. Ele usava um tapa-olho vermelho com um círculo de chamas amarelas desenhado no centro. O olho esquerdo, que perdeu, trouxe a ele uma sabedoria capaz de vencer guerras passadas e uma visão que lhe permitia enxergar todo o sistema que comandava sem se levantar do seu trono, o olho que sobrou era alaranjado, com uma pequena faísca dourada no centro.

          Vestia uma cota de malha com elos de poeira estelar, dando uma cor vermelha a toda sua vestimenta, que, junto com seu cabelo, fazia parecer que ele estava sempre em chamas.

          Não é que ele gostasse de se vestir assim, veja bem, mas um rei tem que manter as aparências.

          Um sorriso surgiu em seu rosto ouviu o súbito eco de aproximação da general.

          — Majestade. — A linda estelar se ajoelhou em uma perna e abaixou a cabeça.

          Ela era alta, seus longos cabelos eram brancos, e os olhos pareciam gotas de prata incandescente. Seu corpo mostrava eras de treinamento árduo, com pernas grossas e seios que a cota de malha branca não conseguia esconder.

          — Olá, Sorya! Já faz um bom tempo que não te vejo tão de perto. — Com o rosto apoiado na mão, o rei sorria displicentemente.

          — Majestade, como a mensagem que lhe enviei diz... — Ela começou firme, mas foi interrompida.

          — Sim, sim. Sempre objetiva demais. — Ele abanou a mão para ela. — O que é bom... aah... de certa forma, mas relaxe um pouco.

          Ele se espreguiçou ao se levantar do trono e perguntou:

          — Quer dançar?

          Ele deu um sorriso curto, e ela sorriu também.

          — Tudo bem então, Majestade. Espero que consiga me acompanhar.

          — Rá! Garota, eu fazia isso antes de você saber que teria seios.

          Ele viu sua parceira de dança ruborizar com o comentário insolente.

          Vendo que ela tinha se distraído, flutuou para frente e seguiu em um deslocamento sutil, ziguezagueando a movimentos curtos e ritmados enquanto começava a brilhar mais intensamente. Sua energia pulsava, e um som começou a ser emitido de seu corpo, criando uma melodia calma e grave.

          A general viu que estava sendo passada para trás e se esforçou para acompanhar os passos do Rei Solar enquanto regulava o ritmo da própria energia que era liberada e contida de forma a participar da melodia que saía dele, criando um contraponto para ela.

          — Muito bem. — O sol começou tocando de leve a palma da mão da lua. — O que dizia a mensagem mesmo?... Ah sim, que esses humanos estavam descontrolados... hhmmm... mas já passamos por isso antes com seu planeta, não foi? Aqueles dinossauros não eram fáceis. — Ele dizia calmamente. — Precisei dar um jeito neles. — Estendeu os braços na frente do corpo e falou: — BUM.

          — É diferente, Majestade.

          — Dá pra parar? — Com um rápido tapa na cabeça da general, Belron bufou e continuou: — se não me chamar pelo meu nome, não te chamarei pelo seu!

          Ele ficou feliz ao ver a careta da parceira. Ela gostava de ser conhecida pelo seu nome, pois pensava que assim seria mais relacionada aos seus próprios feitos... e, claro, ela odiava tomar um tapa na cabeça.

          — Tudo bem, a questão é que eles são perigosos Magos... Belron — Revirou os olhos e continuou:

          — Eles podem destruir o planeta em questão de.... Sei lá, caramba...minutos? Segundos? ... e correm risco de fazer isso, já que não conseguem se entender.

          Ela foi um metro a mais para frente do que o rei esperava, e para não perder, ele segurou seu braço e a fez girar uma vez antes de trazê-la para perto.

          Sorya sorriu, seu adversário era muito bom.

          — Meus soldados dizem que os humanos são cheios de teorias sobre o nosso universo e que essas teorias estão sempre em conflitos. — Ela tentava manter o tom sério, mas pequenos sorrisos surgiam em seu rosto a cada disputa de movimento que faziam. — Alguns deles pensam que suas vidas são comandadas por um ser superior, e que só pode existir um, que, por algum acaso, teria feito deles sua melhor criação.

          O rei fez uma finta e foi se postar atrás dela, um movimento rápido, mas que ela conseguiu acompanhar com certo esforço, deslocando-se para a direita um passo depois dele. A música dos dois ficou mais acelerada, com pulsações mais alegres e agudas.

          — Um tanto egocêntricos eles, não? — Ele não conseguia assimilar direito essa ideia, parecia muito ingênua.

          — Não só isso, eles têm uma mania de passar por cima dos outros sem se importar com quem prejudicam. Se matam por motivos supérfluos como... como por pedaços de papel que valem muito. — Ela franziu o cenho, confusa. — O que não faz sentido... levando em conta a quantidade em que é produzido.

          A estelar se deixou descer e começou a girar, seus cabelos esvoaçavam, criando uma espécie de circunferência branca e brilhante.

          O rei sorriu e se deixou cair para trás, à medida que ela foi diminuindo a velocidade, ele foi virando até se ver de cabeça para baixo, com o rosto na altura do dela, para então dizer com compaixão:

          — Sorya, sei como você ama esse planeta, mas não podemos simplesmente interferir em qualquer coisa que quisermos. É um poder que não deve ser utilizado.

          Seus narizes se tocavam ligeiramente.

          — Eu sei, mas esse caso é extremo. — Ela mirava nos olhos dele como se implorasse. — Confie em mim... Belron, por favor.... Só quero que me ajude a pensar em algo, pois eu te dou essa certeza: se não interferirmos, esse planeta não durará mais que alguns anos ou séculos terráqueos.

          Ele fitou os olhos dela e viu a certeza neles. Suspirou e parou com a música. Ela também finalizou suas pulsações de energia, e ele girou para que ficasse de frente e no mesmo nível que ela. Após um segundo de silêncio, o rei cedeu.

          — Tudo bem, tudo bem, humf... se você pensa assim... — Ele ficou pensativo por um momento e se pôs em posição de governante, fazendo sua voz soar alta e clara. — Declaro que, a partir desse momento, qualquer soldado da Legião Térrea terá a permissão de descer à biosfera e servir de exemplo a ser seguido pelos humanos. — Ele voltou a relaxar os ombros e disse com um sorriso carinhoso: — e etecetera, etecetera... Creio que isso é o melhor que posso fazer.

          Ele olhou por sobre o ombro em direção a Terra, que podia ver claramente por conta do seu antigo sacrifício.

          — Mas lhe aviso, Sorya, por toda admiração que tenho por você... — Olhou novamente para ela — Cuidado. Sei o quanto nós, estelares, nos vemos como uma enorme família, mas qualquer um pode ser corrompido. Já vi isso antes, há muito, muito tempo.

          — Farei o possível para que não haja danos. — Ela escondeu a excitação com um mero aceno de cabeça. — Mas confio em meus soldados, assim como você confia em mim, senhor. Eu... eu não lhe desapontarei.

          Belron sorriu triste. Ele via a inocência nos olhos dela, toda a sagacidade envolvida e comandada pela juventude.

          — Então tudo bem, vá... E, Sorya... me faça ter orgulho, como sempre tive.

          — Obrigado, Belron. Adeus.

          — Adeus, garota... e, por favor, humm... volte para dançarmos mais vezes. Você quase conseguiu me acompanhar dessa vez.

          — Quase? — Ela deu um risinho irônico e de repente se foi.

          Belron observou enquanto ela se deslocava a uma velocidade incrível por milhas estelares em segundos.

          O Rei Solar não queria admitir, mas sentia falta dos tempos em que não havia sistemas, do tempo em que treinava para batalhas reais.

          Ele não tinha planejado ser o rei daquele sistema, ser o que os terráqueos chamavam de sol, mas seu antigo mestre havia jogado a responsabilidade em cima dos seus ombros, e ele por muito tempo tentara fazer o melhor que podia.

          Continuou olhando por um bom tempo, sabia que a inércia daquela era estava chegando ao fim, mas acima de tudo, ele estava curioso sobre o futuro.

          Olhou para o seu trono com nostalgia, relembrando tempos passados, tempos em que lutou bravamente ao lado de guerreiros que se foram. Imagens de chamas e explosões passaram diante dos seus olhos, e ele se assustou por um segundo, suspirou e balançou a cabeça, depois se espreguiçou e foi sentar, desleixadamente como sempre.

          Chegando a seu posto, a General da Legião dos Estelares Térreos deu o anúncio. Espalhando espectros de luz por toda a volta do planeta de forma que chegasse a todos os seus soldados.

          Muitos resolveram descer e passar o resto do seu tempo juntos daqueles humanos que tanto os fascinavam, outros, seguindo seu senso de dever, decidiram que também desceriam e ajudariam, mas que voltariam em pouco tempo, pois não achavam que deveriam desperdiçar seu tempo de vida com seres tão instáveis. Houve aqueles ainda que tinham medo do que poderia acontecer, e aqueles que não queriam se envolver no assunto.

          O chamado não foi levado em consideração por todos. Havia dois estelares que se viam em uma situação um tanto improvável, e não era possível atender a convocação de sua general, nem mesmo se eles quisessem.

          — Vamos, querida, você consegue!

          O Comandante Aros, líder da Tropa Central dos Estelares Térreos, se via em um momento que mudaria sua vida: sua mulher estava dando a luz. E no caso dos estelares, parecia ser literalmente isso que acontecia.

          O comandante nunca tinha ouvido falar do nascimento de uma estrela a partir de pais, mas estava acontecendo. Por anos, sua mulher, chamada Luriel, começara a inchar e brilhar, chegara ao nível de mal conseguir se mexer, e foi quando os gritos começaram que eles entenderam que tinha chegado a hora.

          Ela era parte da Tropa Sul, não uma guerreira como seu companheiro, que adorava se manter vestido em cota de malha de poeira estelar. Era uma estudiosa, havia observado a Terra por eras e foi por isso que entendia a situação em que se encontrava.

          Ele, como comandante da Tropa Central da Legião Térrea, era alto e muito forte, seus cabelos negros iam até os ombros, e os olhos amarelos brilhavam, tinha uma barba grossa e que lhe cobria o rosto, escondendo o pescoço.

          Ela tinha cabelos castanhos volumosos e ondulados, tinha olhos azuis. Ao contrário do homem que amava, ela era pequena e magra... ou deveria ser, naquele momento, estava incrivelmente inchada, e uma luz azul emanava de todo o seu corpo.

          Eram o contrário um do outro, mas se amavam como nunca havia acontecido com outros estelares, e isso era um dos motivos daquele milagre estar acontecendo, os dois tinham essa certeza.

          — Só mais um pouco de energia! Issoooo!! Você vai conseguir! — O comandante estava eufórico, sorria enquanto sua mulher apertava sua mão.

          Uma mão agarrou a cota de malha do comandante, e ele se viu cara a cara com a mulher, que tinha uma expressão furiosa

          — Se você... huff huff... continuar me enchendo... huuufff... Eu vou esmagar aquilo... aaaahh... que você usou para pôr esse fedelho em mim, Aros! — Ela gritou furiosa para ele. — Então, quieto! AAAAAAAAAHHHH.

          — Sim, senhora. — Ele disse, levando a mão à testa no ato de prestar continência. — Oh! Por Ulmo! Lá vem ele, querida, está brilhando!

          A luz da estelar começou a se concentrar em um ponto à frente dela. Ela começou a desinchar, voltando ao corpo magro e pequeno que tinha antes, enquanto a energia saía, indo para o ponto a sua frente.

          O pequeno pontinho começou a mudar de forma. Aros se aproximou, fascinado, pequenas pernas e braços surgiram, uma cabeça com ralos cabelos pretos apareceu, e de repente o espaço se encheu com o som do choro. O pai pulou para trás com o susto e riu, aninhou aquela pequena estrela em seus braços para olhá-lo atentamente.

          — Querida, é um garo...

          Diante da pausa inesperada, a nova mãe levantou o rosto preocupada e olhou para o estelar que estava de costas para ela.

          — O que foi, Aros?

          — É que... é um garoto de olhos azuis.

          Luriel arregalou os olhos por um momento, mas se lembrou da mania idiota daquele soldado bruto de fazer piadas fora de hora.

          — Aros, não é hora para brincar, me dê meu filho, vamos. — Ela estendeu os braços e ele se virou para levá-lo para sua mulher. — Todos sabem que estelares machos têm olhos amarelos e que só as fêmeas têm os olhos az...

          Ela parou de falar olhando para o pequeno bebê que a encarava alegremente, não só os olhos da criança eram azuis, como lembravam os dela, o formato, a nuance de azul para prata era como os olhos dela, mas numa escala menor. Não tinha nada do amarelo forte com bordas vermelhas de Aros.

          A estelar sentiu um aperto junto ao peito, seus olhos estavam quentes pelas lágrimas que queriam escorrer por eles. Sempre imaginou que o que sentia por Aros era amor, e não é que não fosse isso, mas o que sentia por aquele bebê... aquilo era completamente diferente. Era um amor de uma pureza tão grande que doía o coração.

          — Eu te disse. Humf... — Ele falou emburrado, sem reparar o estado de apreciação da mulher.

          — Ele herdou meus olhos. — Ela olhava fascinada para o bebê e falou baixo como se falasse com ela mesma.

          — O quê?

          Piscando, ela tirou os olhos do filho e olhou para o homem na sua frente, um pouco confusa com a pergunta, até perceber que ele não devia ter ouvido.

          — Ele tem os olhos como os meus, Aros. É como acontece com os humanos, eles têm suas características baseadas na dos seus pais.

          — Mas eu nunca soube de um estelar homem de olhos azuis! — Ele abriu os braços.

          — E por acaso já ouviu falar em estelares que tivessem tido um filho? — Ela devolveu firme.

          — Você sabe que não, mas é que...

          — É que nada, Aros. Olhe para ele, é fantástico! É o nosso filho! — Sua expressão séria começou a abrandar novamente. — Somos uma família como dizem os humanos. Você é meu... — Ela tentou lembrar das palavras. — Meu marido, e eu sou sua esposa. — Deu um sorriso orgulhoso como sempre fazia quando mostrava seus conhecimentos. — Eu aposto que ele vai se parecer muito com a gente quando crescer.

          O novo papai, então, tirou a careta do rosto e abriu um de seus largos sorrisos que todos admiravam.

          — Hohou! Se for tão bonito quanto eu, nós teremos problemas daqui um tempo.

          — Há... há... Você é tão bobo às vezes, sabia? — Luriel disse, como se fosse uma triste constatação.

          O comandante abriu a boca para se desculpar quando viu um sorriso aparecer no rosto da estelar, então sorriu e a beijou com toda a paixão que sentia por ela. Ao se afastar, olhou de novo para o filho e começou a buscar por semelhanças entre eles.

          — Que nome podemos dar a ele, Aros?

          Ele continuou olhando para o bebê, os olhos azuis brilhando, pareciam mesmo com os dela.

          — Hmmm... A primeira estrela Térrea de verdade... Talvez um nome que refletisse isso, querida. — Ele cruzou os braços e fechou a cara. — Se soubesse que ele nasceria tão rápido, teria pensado nisso antes.

          Ela pensou nos terráqueos, lembrou de suas línguas e significados, lembrou-se de uma língua que muito ouvia e aprendeu, assim sorriu para seu marido.

          — Ele vai se chamar Eastar.

          — Eastar? Querida, isso não é um nome de menina? — Ele esboçou uma careta de novo.

          — Aiai... Não pode ser de menina, porque eu acabei de inventá-lo, Aros. — Revirou os olhos e, vendo a perplexidade no rosto do comandante, suspirou, sabendo que teria que explicar. — Eastar. Earth e Star, na nossa língua significa Terra e Estrela. As duas palavras juntas em um único nome, é perfeito, não é?! — Deu mais um sorriso orgulhoso para ele e viu sua careta sumir na mesma hora.

          — Sim, senhora! — Ele ficou animado, parecia prestes a saltitar, o que seria uma cena engraçada devido ao seu tamanho e aparência poderosa. — Eastar! Será um dos maiores soldados que já existiram!

          — Pffff...

          Ela soltou um muxoxo de desaprovação, não queria que o filho se transformasse em um brutamontes ingênuo como o pai, queria um jovem estelar inteligente, com uma mente rápida e gentil.

          Olhou por cima do ombro do comandante e viu aquilo que os terráqueos viriam a chamar de "A Queda Estelar". Milhares de estrelas descendo ao planeta, feixes de luz convergindo para a Terra, vindo de todas as direções. Era uma cena mágica.

          — Olha, amor.

          — É, parece que muita gente resolveu descer, queria ir também. — Parecia que os pensamentos dele começavam a se distanciar.

          — Aros. — Luriel disse em tom de aviso, era incrível como ela não precisava levantar a voz para passar medo em um homem tão grande e forte quanto ele.

          — Oi? Não disse nada. — Ele respondeu com sua desculpa de sempre. — Sou pai agora, sei o meu lugar. — Olhou para o seu filho. — Olhe, querida, parece que ele gosta do show de luzes.

          Naquele momento muitas estrelas estavam descendo à Terra, seus corpos se transformando em energia pura e caindo como pequenos meteoros.

          O espaço se iluminou de amarelo e azul.

          Eastar sorria, e seus olhos brilhavam cada vez mais intensamente, e seu corpo emitia uma luz ainda mais intensa.

          Aros e Luriel não entendiam o que acontecia.

          Nenhum dos dois imaginava que o brilho vinha da absorção de energia liberada por todos aqueles que desciam à Terra, não entenderam por que a luz do corpo do bebê ia da cor do fogo laranja ao azul, eles não sabiam que o corpo do garoto ainda estava em processo de alimentação.

          Os pais estavam completamente absorvidos pela risada da criança e nada conseguiam pensar, estavam felizes como nenhuma outra estrela já havia sido, e o bebê absorveu isso também, mas foi da mesma forma como qualquer criança absorve os sorrisos dos pais.

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