Cena referente ao capitulo 34 onde Victoriano liga pra Inês depois do casamento de Connie.!!! Espero que gostem!!
Para minha amiga linda de bonita que amo de montão... chrispires26
Victoriano não conseguia dormi mais uma noite com seus pensamentos fervilhando em uma única pessoa, olhou para os lados e retirando os braços de sua esposa saiu da cama pegando seu telefone que estava na mesinha a seu lado, olhou Débora se certificando que ela dormia e discou o número que já sabia de cor e o colocou no ouvido o ouvindo chamar algumas vezes.
— Alô?
— Inês, sou eu... — Falou angustiado.
— Victoriano... — se assustou pelo horário.
— Me perdoe se estou sendo inconveniente, mas não posso dormi pensando em você e não resistir em ligar! Perdão! — suspirou... — Me faz tanta falta mi Morenita, como está?
— Bem... Eu você? Eu soube o que nossa pequena Connie fez! — suspirou junto a ele.
— Eu ainda não acredito que isso aconteceu se ao menos você estivesse aqui, aqui comigo tudo seria mais fácil! — sentia tanto a falta dela desde que tinha ido embora que perder o controle de suas filhas era mais uma derrota.
— Você é um homem forte Victoriano... — tinha lagrimas nos olhos. — Pode suportar o que vem pela frente, e vai fazer isso sem mim. Eu tenho que desligar. Adeus. — se ficasse mais um minuto com ele na ligação choraria.
Inês não esperou a resposta dele e desligou olhando para o celular e pensou o quanto seria difícil não velo, mas for seu filho era capaz de tudo. Ela suspirou mais umas quantas vezes e foi para o banheiro se vestir e tentar dormir, não era tarde ainda mais precisava descansar.
Victoriano ao ver a chamada ser desligada por ela sem ao menos lhe dar a chance de dizer uma boa noite, pensou em ligar novamente mais apenas se virou e olhou a esposa ainda dormindo placidamente sem se dar conta do que se passava ao seu redor e ele achava que assim era melhor naquele momento. Ele pegou seu robe e o vestiu, logo as chaves, a carteira e saiu do quarto lentamente se direcionando a sua caminhonete e saiu o mais rápido que pode dali.
Trinta minutos depois Victoriano parou frente a clinica onde Inês estava e pegou o celular discando novamente para ela. Inês tentava deixar seus pensamentos de lado mais era quase impossível não se lembrar dele e em meio às lembranças ouviu seu celular tocar novamente e o colocou no ouvido assim que viu quem era.
— Victoriano...
— Só me escuta! — falou antes que ela o retrucasse ou desligasse em sua cara. — Eu estou aqui na frente da clinica então ou você sai ou eu entro! — e sem dizer mais nada desligou.
Inês pulou da cama ficando de pé e ligou novamente pra ele que a atendeu.
— Victoriano, esta louco? — tinha o coração disparado.
— Inês, esta duvidando de mim? — ela não respondeu de imediato. — Estou entrando!
— Nãoooo!!! — gritou, já calçando os chinelos. — Estou indo!!
Ele desligou e esperou, ela saiu do quarto correndo, correu pelos corredores, jardim e quando o segurança abriu o portão a ela que viu que estava apenas com sua camisola sem nem ao menos um robe pra lhe cobrir se tapou com os braços e saiu portão a fora. Victoriano deu farol ao vê-la e ela foi ate o carro e entrou possessa por ter que sair naqueles trajes.
— Esta louco?
Ele olhou o corpo dela naquela camisola e respirou fundo.
— Inês saiu somente com essa camisola?
Inês olhou seu corpo, estava arrepiada, com frio e novamente se tapou com os braços.
— Victoriano diga logo o que quer porque Acabamos de nos falar e você aparece aqui?!
— Eu precisava te ver, te tocar... — passou os dedos no braço dela se aproximando. — Estar assim perto de você minha moreninha.
— Não! — tirou a mão dele. — O que disse pra sua mulher pra que ela te deixasse sair assim e ainda por cima de pijama?
Victoriano tocou o rosto dela, passando o dedo por seus lábios.
— Débora não me importa, você sim me importa e muito e não preciso dizer nada a ninguém pra estar com a mulher que amo!
— Victoriano, não faz assim! — o olhava, seu coração batia irregular e sua respiração já podia ser notada.
Ele a puxou rapidamente com a mão que lhe acariciava juntando seus lábios num beijo de amor, num beijo de saudades e Inês se rendeu e o beijou calmamente ate seu inconsciente gritar e o empurrar pra longe dela. Ela ofegou e passou os dedos no cabelo.
— Pare com isso Victoriano, eu não sou e nunca serei sua amante!
— Inês, você bebeu?
Ela tocou os lábios com os dedos e o olhou.
— E que te importa isso? — foi pra sair do carro mais ele a segurou. — Me solta!
— Ainda não acabamos, por que tão arisca? Não vou te morder, mulher, só quero conversar e te amar! — sorriu cinicamente demonstrando o que queria.
— Não sou esse tipo de mulher e você sabe... — bufou.
— Eu sei e justamente por isso morro de saudades de você ao meu lado Inês! — puxou o corpo dela novamente pra perto juntando suas testas uma na outra. — Me deixe estar com você, só por essa noite? — tocou o rosto dela enquanto ela o olhava e sorriu de lado.
Victoriano a beijou mais uma vez e dessa vez mais desesperado e ela se entregou o agarrando forte como sempre havia desejado e somente se soltaram quando o ar faltou e Victoriano aproveitou para sair com o carro sem rumo para ela e com um único rumo para ele: O amor dos dois.
— Aonde vamos?
— Já estamos chegando! — tocou a mão dela e seguiu por mais ou menos dez minutos e parou em frente a um portão e desceu, foi ate o outro lado e abriu a porta dando a mão para ajudá-la a descer.
— Victoriano...
— Shiil, desfrutamos do momento sim? — tocou os lábios dela.
Ele fechou o carro e abriu o portão dando espaço a ela pra entrar primeiro, Inês observou o lugar e era uma casa enorme com dois andares, olhou o belo jardim quando ele a abraçou por trás a fazendo se assustar.
— Vem... — beijou o ombro dela e a conduziu ate a entrada da casa, abriu e entraram, ele ascendeu as luzes iluminando a imensa sala e perfeita que ali tinha.
— É tudo tão lindo! — disse maravilhada e ele a pegou no colo.
— Depois te mostro tudo, mas agora quero te mostrar algo! — subiu as escadas com ela a deixando no chão em frente à porta do quarto. — Abra!
Ela abriu e deu uns quantos passos, era tudo tão lindo desde a sala ate ali naquele quarto, olhou ao redor sorrindo era mesmo tudo perfeito. O quarto tinha uma bela cama box enorme, cortinas brancas e azuis, as paredes tinham um tom claro tudo ali combinava, ela se virou e olhou Victoriano.
— O que é tudo isso?
— Sua casa, seu quarto!
Inês não entendeu perfeitamente o que ele disse porque não poderia ser verdade o que ele estava dizendo.
— Eu acho que não entendi.
Ele se aproximou dela e tocou seu rosto com amor.
— Não quero que pense que estou te comprando por que eu não estou, meu amor! — Acariciou o rosto dela. — Só quero que tenha um lugar só seu e para seu filho!
— Eu não posso aceitar isso Victoriano!
— Inês, ate quando vai morar naquela clinica ou deixar seu filho com aquele maldito? — era o modo de convence-la. — Aceite meu amor, sim?
Inês o olhou com amor e acima de tudo encantada, não queria aceitar como não aceitou muitas outras coisas que ele havia lhe dado, não queria bens matérias e sim o amor dele só para ela e isso não era possível e parecia que a cada ano ficava mais impossível. Ela afastou-se e foi ate a grande porta de vidro que ali tinha e ficou a olhar pra fora.
— Eu não posso e não vou aceitar Victoriano! — foi firme.
Victoriano se aproximou e a tocou nos ombros alisando e lhe deu um beijo nos cabelos a virando.
— Meu amor essa casa já esta no seu nome, você querendo ou não é sua!
Victoriano beijou os lábios dela com amor e logo a olhou nos olhos que sorriu e voltou a beija-lo acariciando o peito dele desceu ate o nó de seu robe e o deixou cair no chão, eles sorriram era o momento deles, momento de esquecer tudo lá fora e se entregar ao amor. Victoriano a levou pra cama enquanto distribuía caricias por seu pescoço, ombros, a deitou na cama já tirando sua camisa e se deitou sobre ela acariciando seu rosto, Inês era tão linda e delicada que ele podia se ver mais apaixonado por ela em cada detalhe.
Ele beijou a pontinha do nariz dela e desceu por sua bochecha, queixo e pescoço, ela fechou os olhos o sentindo, levou às mãos as costas dele enquanto ele descia a alça de sua camisola e beijava seu ombro, fez a mesma coisa com o outro deixando seus seios a mostra e os tocou com as pontas dos dedos acariciando, ela mordeu os lábios ao sentir suas mãos. Victoriano os tomou um a um, enlouquecido por tê-la ali pra ele nem que depois ela fugisse como era certo que ela o faria, desfrutou muito enquanto ela gemeu o olhando em completo êxtase em suas caricias.
Inês sorriu e o puxou para um beijo o acomodando mais entre suas pernas o sentindo duro para ela a fazendo gemer mais uma vez, estava molhada e pronta para o amor.
— Te amo minha moreninha!
— E eu a você meu amor, te amo Victoriano! — entre beijos e caricias os dois estavam nus e prontos para o amor que ali naquele momento seria concretizado.
Victoriano a beijou e segurando sua coxa direita se deslizou com facilidade pra dentro dela, ela o agarrou forte o abraçando ate se acostumar com o tamanho dele dentro de seu corpo e em segundos ela afrouxou os braços e ele a olhou.
— Tudo bem?
Ela confirmou com a cabeça e o puxou para o beijo o incentivando a se mover, ele moveu lento e ate o fim por algumas vezes se sentindo maravilhado ao ouvir os pequenos gemidos dela em meio aos beijos. Victoriano e Inês se amaram como a primeira vez, com calma e regado a caricias, beijos e ela parecia a menina que um dia se entregou a ele cheia de vergonhas por ser virgem e cheia de medos de não o satisfazer como o homem viril que ele sempre foi com ela nos poucos momentos em que tiveram a oportunidade de se amar.
Inês estava realizada tinha o homem de sua vida ali junto a ela numa entrega de amor, onde os corpos se chocavam e os gemidos podiam ser ouvidos por todo o quarto, se entregou ao seu amor com a imensa vontade que aquele momento não acabasse jamais, rolaram embaixo do lençol ate que Inês ficou sobre ele sentada o olhando com um sorriso de orelha a orelha de ambos.
— Linda e maravilhosa como sempre minha Inês! — segurou a cintura dela a fazendo se mover lentamente.
— Meu amor... — sorriu e baixou o corpo para um beijo e se moveu mais rápido sentindo o corpo tremer, se apoiou no peito dele e se moveu umas quantas vezes e o clímax chegou para os dois num gozo alto e em urros de prazer eles se desmancharam um no outro.
Inês se desfaleceu sobre o peito dele ofegante, sentindo o coração dele quase sair pela boca e riu, riu muito e ele a virou na cama e se pôs sobre ela e a olhou.
— O que foi? — sorria para ela.
— Nós dois aqui como dois adolescentes se amando como se não existisse mais nada no mundo!
— E não existe... — beijou os lábios dela. — Somos eu e você aqui e agora!
— Me ame então... — sorriu e ele a beijou carinhosamente e se amaram mais uma vez indo para o banho sendo um do outro novamente.
***
Era quase seis da manhã quando Inês acordou, sentia o corpo cansado não tinha dormido quase nada, sentiu o braço de Victoriano em sua cintura e por fim caiu em si tirando o braço dele de si e se sentou na cama o olhou por alguns minutos sorrindo, tocou levemente seu rosto para que não acordasse e lhe deu um selinho, ela se levantou, colocou o robe dele por cima de sua camisola e saiu do quarto.
Inês olhou a casa mais uma vez, era o sonho poder viver ali com seu filho e o seu amor mais era um sonho quase impossível, ela suspirou e saiu da casa, abriu o portão e parou o táxi que ali passava e foi embora...
The End!